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Em prisão domiciliar, Daniel Silveira gastou R$ 18 mil com combustível

Em prisão domiciliar, Daniel Silveira gastou R$ 18 mil com combustível O deputado bolsonarista recebeu mais R$ 19 mil de reembolso desde março por meio da cota parlamentar

Em prisão domiciliar, o deputado Daniel Silveira recebeu R$ 19,7 mil de reembolso desde março por meio da cota parlamentar. 

Do total, de acordo com o site Metrópoles, R$ 18,6 mil foram gastos com despesas de combustível e R$ 1,1 mil com táxi, pedágio e estacionamento.

 Uma das notas, registrada no dia 26 de março, mostra a compra de 551 litros de gasolina comum no valor total de R$ 3.421.
 

PEC do voto impresso: PSD, PSDB, DEM e MDB foram os partidos com mais traições

1 Os 4 partidos orientaram voto NÃO, mas seus filiados deram mais votos SIM à proposta. No total, 113 dos 448 deputados que votaram não obedeceram à orientação partidária (25%).

 As siglas com os maiores percentuais de votos contrários à orientação foram PSD (57%), PV (50%), PSDB (47%), DEM (46%) e MDB (45%).

PSD, PSDB, DEM e MDB também foram os únicos partidos a ter mais votos contrários à orientação do partido do que a favor:

  • PSD: o partido orientou voto NÃO, mas teve 20 votos SIM e 11 NÃO; 4 se ausentaram e não votaram
  • PSDB: o partido orientou voto NÃO, mas teve 14 votos SIM e 12 NÃO; 5 não votaram e 1 se absteve (Aécio Neves), também contrariando o partido *
  • DEM: o partido orientou voto NÃO, mas teve 13 votos SIM e 8 NÃO; 7 se ausentaram
  • MDB: o partido orientou voto NÃO, mas teve 15 votos SIM e 10 NÃO; 8 se ausentaram

Outas nove siglas tiveram votos contrários à orientação: Cidadania (38% dos filiados), Solidariedade (36%), PSB (35%), PL (27%), Avante (25%), PDT (24%), Podemos (20%), PSL (11%) e Republicanos (9%).

Podemos, PSL e Republicanos foram os únicos partidos que orientaram seus deputados a votarem a favor da PEC do voto impresso.

PT, PSOL, PCdoB e Rede não tiveram nenhum voto contrário ao determinado pelo partido.

Outros seis siglas liberaram seus filiados para votar como quisessem: PP, PROS, PSC, PTB, Novo e Patriota. Único deputado sem partido, Rodrigo Maia votou contra a PEC.

Veja todos os percentuais na tabela abaixo:

Votação da PEC do voto impresso

Partido Orientação Número de deputados Votos contra a orientação % de votos contrários
PSD Contra a PEC 35 20 57%
PV Contra a PEC 4 2 50%
PSDB Contra a PEC 32 15 * 47%
DEM Contra a PEC 28 13 46%
MDB Contra a PEC 33 15 45%
Cidadania Contra a PEC 8 3 38%
Solidariedade Contra a PEC 14 5 36%
PSB Contra a PEC 31 11 35%
PL Contra a PEC 41 11 27%
Avante Contra a PEC 8 2 25%
PDT Contra a PEC 25 6 24%
Podemos A favor da PEC 10 2 20%
PSL A favor da PEC 53 6 11%
Republicanos A favor da PEC 32 3 9%
PP Liberado 41 - -
PROS Liberado 11 - -
PSC Liberado 11 - -
PTB Liberado 10 - -
Novo Liberado 8 - -
Patriota Liberado 6 - -
Sem partido Liberado 1 - -
Rede Contra a PEC 1 0 0%
PCdoB Contra a PEC 8 0 0%
PSOL Contra a PEC 9 0 0%
PT Contra a PEC 53 0 0%

Veja como votou cada partido na PEC do voto impresso — Foto: G1

Durante a votação, alguns deputados que participavam remotamente da sessão reclamaram ao presidente da Câmara, Arthur Lira, que não estavam conseguindo registrar o voto pelo celular.

Foram os casos de Alexandre Padilha (PT-SP) e Gonzaga Patriota (PSB-PE), por exemplo. Ambos se posicionam contra o voto impresso, mas aparecem no registro da Câmara como "ausente".

Derrota para Bolsonaro

A rejeição da PEC do voto impresso representa uma derrota para o presidente Jair Bolsonaro, que sem apresentar provas vem falando em fraude no sistema de votação por meio da urna eletrônica.

O presidente da República também tem feito acusações sem fundamento a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A PEC precisava de no mínimo 308 votos para ser aprovada na Câmara dos Deputados, mas teve o apoio de apenas 229 deputados. Outros 218 votaram contra a PEC, 64 não votaram e um se absteve.

Os 64 deputados ausentes — entre eles vários parlamentares de legendas governistas — contribuíram para a derrota de Bolsonaro. Por ser presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) é o único que não vota.

VÍDEO: Julia Duailibi analisa rejeição do voto impresso na Câmara

VÍDEO: Julia Duailibi analisa rejeição do voto impresso na Câmara

Novo ataque do presidente

Na terça-feira (10), o presidente da Câmara repetiu o que tinha dito na sexta-feira (7), de que Bolsonaro respeitaria a decisão da Câmara e encerraria o assunto. "Ele me garantiu que respeitaria o resultado do plenário. Eu confio na palavra do presidente da República ao presidente da Câmara", afirmou Lira.

Bolsonaro mentiu ao dizer que metade do Parlamento votou a favor do voto impresso e que os 218 que votaram contra a PEC e os 66 que se abstiveram ou se ausentaram foram chantageados.

"Quero agradecer à metade do Parlamento que votou favorável ao voto impresso. Parte da outra metade, que votou contra, entendo que votou chantageada. Uma outra parte que se absteve, dessa parte, não são todos, mas alguns ali também não votaram com medo de retaliação", disse.

44% dos votos a favor da PEC

Os 229 deputados que votaram a favor da PEC do voto impresso representam 44% dos 513 congressistas — portanto menos da metade da Câmara, ao contrário do que diz Bolsonaro.

Além disso, na prática, quem não vota contribui para derrubar da proposta, já que dificultam a chegada na marca dos 308 votos necessários para aprovar uma PEC (60% da Casa).

Se somados os 218 deputados que se posicionaram contra a proposta, a abstenção e as 64 ausências, 283 dos 513 congressistas não apoiaram o voto impresso — 54% do total.

Camarotti diz que falta de voto é sinal de mal estar contra a proposta de Bolsonaro

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Fonte: https://g1.globo.com

Deputado do PSL gasta R$ 441 mil com serviço que a Câmara oferece de graça

 Márcio Labre gasta R$ 20,3 mil por mês com consultoria jurídica

deputado federal Márcio Labre, do PSL do Rio de Janeiro, gastou um total de R$ 441 mil com a contratação de serviços de “consultoria e pesquisa”, que são oferecidos de graça pela Câmara dos Deputados. Só neste ano, as contratações de consultoria já somam R$ 121,8 mil.

Entre junho de 2019 e maio de 2020, Labre pagou R$ 16,5 mil mensalmente para o escritório do advogado Ricardo Wright Minussi Macedo, ex-assistente técnico do DEM. A empresa foi criada em março de 2019, depois que Macedo deixou o cargo no partido. Os pagamentos, segundo o deputado, foram pela produção de projetos, pesquisas, emendas, discursos e acompanhamento em comissões e plenário.

A partir de junho de 2020, o deputado do PSL decidiu investir mais na área e contratou mais um escritório de advocacia, e o valor pago passou a ser de R$ 24,1 mil por mês. O escritório Beleza, Casagrande & Jaguaribe Advogados, aberto três meses antes, ganhava R$ 19,3 mil, e Wright Mussini passou a receber R$ 4,8 mil.

Em agosto, Labre encerrou o contrato com o Beleza, Casagrande & Jaguaribe Advogados e contratou Bruno Beleza — Sociedade Individual de Advocacia. Nos primeiros dois meses, o valor pago foi de R$ 12 mil e depois subiu para R$ 15,5 mil. Mesmo com novos advogados, o Wright Minussi continuou prestando serviços para o parlamentar.

Desde então, Labre gasta R$ 20,3 mil por mês com consultorias, pesquisas e trabalhos técnicos. Contudo, em abril deste ano, abandonou os serviços do Wright Minussi e passou a pagar o mesmo valor para a Ferraresi Cavalcanti – Advogados. O valor gasto em 2021 com consultorias jurídicas e serviços advocatícios já equivalem a 54% da cota parlamentar disponível até agora.

A Câmara oferece aos deputados consultoria legislativa especializada em diversas áreas. Labre ainda conta com 19 secretários parlamentares exclusivos em seu gabinete.

A coluna questionou o parlamentar sobre os gastos com consultoria jurídica e por que ele não usa os serviços da Câmara, mas não obteve retorno.

Fonte: https://www.metropoles.com

Onyx e Luis Miranda batem boca em 1º encontro cara a cara depois do caso Covaxin

Ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni, durante a comissão na Câmara - Cleia Viana/Câmara dos Deputados O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni, e o deputado Luis Miranda (DEM-DF) estiveram nesta quarta-feira, 14, frente a frente pela primeira vez desde que o caso Covaxin colocou os dois políticos do DEM em lados opostos. O encontro foi em audiência na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara, onde Lorenzoni teve de explicar as ofensas dirigidas ao deputado, em pronunciamento no mês passado, e houve bate-boca.

O ministro reproduziu na comissão um áudio no qual Luis Ricardo, servidor do Ministério da Saúde e irmão de Luis Miranda, relata suspeitas na negociação do governo para a compra da Covaxin, a vacina indiana contra o coronavírus.

Miranda disse à CPI da Covid que informações suspeitas contidas na primeira versão da "invoice" (nota fiscal) motivaram uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro no Palácio da Alvorada, no dia 20 de março. Entre as informações questionadas estavam a exigência de pagamento antecipado de um lote de vacinas em nome de uma offshore com sede no paraíso fiscal de Cingapura e doses em quantidade menor do que estava sendo negociado.

Após a reunião, Luis Ricardo alertou o irmão deputado sobre as suspeitas. "Pensa no preju", disse ele, numa referência às características da importação. Em outro áudio, o técnico do Ministério da Saúde responsável pelas importações afirma: "nunca recebi ligação de ninguém. Já nesse (negócio), meu amigo, o que tem gente em cima pressionando... Aí você já fica com pé atrás, entendeu?".

Lorenzoni exibiu os áudios e partiu para o ataque. "Se o procedimento (reunião com Bolsonaro) era no dia 20, para que tinha necessidade de dizer no presente (sic) 'eu marquei, eu recebi'? É dia 22. É o seu WhatsApp", disse o ministro, dirigindo-se a Miranda. O senhor produziu prova contra o seu argumento. Conviva com ela, deputado!"

Na reunião, o chefe da Secretaria-Geral da Presidência também fez novas ofensas a Miranda. "Em tese, a pessoa que é paciente de psicopatia (...) vive em um mundo paralelo. Ela não tem limite ético, nem moral: vive num mundo fantasioso", afirmou.

Deputado licenciado pelo DEM do Rio Grande do Sul, Lorenzoni tentou desacreditar a denúncia de Miranda. "O servidor (Luis Ricardo) relata muito antes os documentos que teve acesso. E não relata a correção deles, mesmo sabendo que esteve com o presidente da República, com acusações graves", disse. "E ele não comunica ao irmão parlamentar que estava tudo resolvido. E, 90 dias depois, a história reaparece midiaticamente".

Em resposta às declarações do ministro, Luis Miranda afirmou que "estão brincando com a cara do povo brasileiro". "Tem um pen drive que foi entregue com todos os documentos, inclusive a 'invoice' dentro, que todos os servidores sabem disso", insistiu ele.

"Quando meu irmão manda para mim dia 22 (de março), é porque na reunião com o presidente eu fico também meio perdido, sem entender essa questão. Como tem uma empresa terceira, cara? É impossível ter uma empresa terceira. E agradeço ter colocado aqui o áudio, porque o áudio dele demonstra claramente que aquilo era grave. Continua sendo grave", disse Miranda.

Luis Ricardo é chefe da divisão de Importação do Ministério da Saúde. Em depoimento ao Ministério Público Federal, ele disse ter recebido "pressões anormais" para a compra da Covaxin, único imunizante adquirido por meio de uma empresa intermediária, a Precisa Medicamentos.

Segundo afirmou Miranda, um documento previa o pagamento antecipado, no valor de US$ 45 milhões, referente à importação da vacina indiana Covaxin. A transação, porém, dependia de seu irmão, que se recusou a assinar, pois a área técnica da pasta considerou o pagamento antecipado indevido.

O contrato do Ministério da Saúde para a compra do imunizante só previa o pagamento após o recebimento das doses. Onyx disse que o documento foi "corrigido" cinco dias depois, sem previsão de pagamento antecipado.

Fonte: https://noticias.uol.com.br

Daniel Silveira pede asilo a quatro embaixadas e tem recusa em todas

Policia Federal realiza buscas no gabinete de Daniel Silveira no anexo 4 da Câmara Federal Novamente preso, Daniel Silveira teve quatro pedidos de asilo diplomático recusados. A defesa do deputado não revela a quais embaixadas foram endereçadas as solicitações, mas diz que três foram para países europeus e uma para a representação de um país asiático.

As recusas ocorreram devido ao fato de os países não serem signatários da Carta de Caracas, o que inviabiliza a concessão de asilo. Advogados do deputado também descartam, por ora, pedir asilo a embaixadas de outros países, afirmando que a medida poderia causar conflitos diplomáticos.

O asilo diplomático é concedido para casos de perseguição. Se aceito, o asilado vai para a embaixada ou consulado do país concedente.

Fonte: https://www.metropoles.com/

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