PM excluído por deserção desaparece e casa é encontrada com marca de sangue

PM excluído da corporação por deserção está desaparecido após quarto ser encontrado revirado e com manchas de sangue

d3112Rodrigo Lourenço, que atuou no 22º Batalhão da Polícia Militar, em Colombo, está desaparecido. A casa onde ele mora foi encontrada revirada, com manchas de sangue no quarto. Na última vez que falou com ele, a irmã disse que Rodrigo pediu dinheiro. De acordo com a ela, um vídeo enviado do próprio celular do irmão mostra a cena dentro da casa. Veja abaixo!

PM desaparecido em São José dos Pinhais

Rodrigo Lourenço mora em São José dos Pinhais. Na casa do ex-PM, uma cama manchada de sangue num quarto todo revirado. A casa tem dois quartos. No outro, ficava o homem que dividia a moradia com Rodrigo - um colega de farda, que vamos manter no anonimato.

Segundo a família, eles se conheceram quando ambos estavam presos. Rodrigo respondeu por organização criminosa. Já seu parceiro de casa, por duplo homicídio. Os dois foram expulsos em novembro da corporação.

A reportagem da RICTV Curitiba entrou em contato com o ex-PM que mora com Rodrigo, com o número de onde partiu a imagem feita de dentro da casa, segundo a irmã de Rodrigo.

O homem que atende e que não vamos identificar é o ex-PM amigo de Rodrigo. Ele desconversa, diz que está ocupado e pede para ligar mais tarde.

Quem entrou na casa do ex-pm desaparecido e fez as imagens da cama com sangue? Quem era a mulher que atendeu o telefone de onde partiu a gravação? E, ainda, por que ela estava com o outro ex-PM, amigo do desaparecido? Por enquanto, o caso ainda é um mistério investigado pela Polícia Civil.

"Eu não sei o que fazer. Só quero achar meu irmão, com vida. Só isso que eu quero", diz a irmã.

Em nota, a Polícia Militar informa que:

O 22º batalhão de polícia militar informa que existe um boletim de ocorrência registrado no dia 26 de dezembro deste ano que menciona um endereço que supostamente seria do ex-policial militar, porém as informações coletadas junto às pessoas que estavam no local apontam violação de domicílio. por se tratar desse tipo de situação no local, e por a polícia civil e a criminalística também terem comparecido no local, as informações foram repassadas a estes órgãos para medidas cabíveis.

o ex-militar estadual ingressou na corporação em 2012 e foi excluído em 2018 por deserção, no entanto, respondeu a outras questões disciplinares e criminais enquanto ainda estava na pm.

a investigação está a cargo da polícia civil, pois ele não é mais policial militar e por isso não cabe investigação à corporação militar.

Fonte: ricmais