Igreja Assembleia de Deus intermediou propina de Cunha, aponta denĂșncia

Igreja Assembleia de Deus intermediou propina de Cunha, aponta denúncia

Posted: 21 Aug 2015 12:53 PM PDT

Cunha PGR propina assembleia de Deus
Cunha usou Assembleia de Deus para receber propina, diz PGR (divulgação)

Parte da propina paga ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no esquema de fraudes da Petrobras teria sido feita por meio da Igreja Evangélica Assembleia de Deus.

Segundo consta na denúncia da Procuradoria-Geral da República, o operador do PMDB no esquema de fraudes na estatal, Fernando Soares – vulgo Fernando Baiano – orientou o lobista Júlio Camargo, que prestava serviços para a Toyo Setal, a efetuar dois depósitos no valor de 250 mil reais para a igreja. As informações foram divulgadas no portal UOL.

Segundo a denúncia, Baiano seria “sócio oculto” de Cunha nas fraudes. Os dois depósitos foram feitos no valor de 125 mil reais em 31 de agosto de 2012 pelas empresas Treviso e Piemonte, pertencentes a Camargo.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirma na acusação que Camargo nunca fez qualquer tipo de doação à igreja e os depósitos tiveram a única finalidade de quitar dívidas com o deputado por conta do contrato entre a coreana Samsung e a japonesa Mitsui no aluguel e venda de dois navios sondas da Petrobras. Os contratos somaram 1,2 bilhão de reais e teriam gerado 80 milhões de dólares em propinas aos lobistas e a Cunha.

Ainda de acordo com o procurador-geral, “é notória a vinculação de Eduardo Cunha com a referida igreja. O diretor da referida igreja perante a Receita Federal é Samuel Cássio Ferreira, irmão de Abner Ferreira, pastor da Igreja Assembleia de Deus de Madureira, no Rio de Janeiro, que o denunciado frequenta. Foi nela inclusive que Eduardo Cunha celebrou a eleição para a presidência da Câmara dos Deputados, conforme amplamente divulgado pela imprensa”.

A acusação ainda cita um encontro que teria havido entre Fernando Baiano, Júlio Camargo e Eduardo Cunha em um prédio no Rio de Janeiro. O encontro teria ocorrido na avenida Afrânio de Melo Franco, no Leblon. Segundo consta da denúncia, Cunha e Baiano teriam chegado em uma Range Rover e estacionado em um prédio vizinho a onde ocorreu a reunião. Foram identificados registros de chamadas de rádio de Baiano nas imediações e o ingresso de seu veículo neste estacionamento. Nesta reunião teria sido exigido por Cunha a Camargo a propina de 5 milhões de dólares.

informações de UOL e CartaCapital

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Manifestações anti-impeachment revelam a complexidade real da política

Posted: 21 Aug 2015 12:39 PM PDT

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Manifestantes relembram chacina de Osasco que tirou 18 vidas (Imagem: Jornalistas Livres/Mídia Ninja)

Renan Truffi, CartaCapital. Edição, Pragmatismo

O ato que tomou conta das ruas de São Paulo nesta quinta-feira 20 foi classificado previamente como “pró-governo”, mas o que se viu foi mais complexo que isso. Movimentos sociais, partidos políticos e eleitores de Dilma Rousseff protagonizaram uma marcha que saiu do Largo da Batata e terminou na avenida Paulista, região central da cidade.

Muitos de fato foram às ruas para defender o governo, mas houve espaço para rejeitar o impeachment e fazer críticas ao ajuste fiscal, gritar contra o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e pacotes “conservadores”, como a Agenda Brasil, do presidente do Senado, Renan Calheiros.

A manifestação reuniu pelo menos 40 mil pessoas, segundo contagem da Polícia Militar, e aproximadamente 100 mil pessoas, de acordo com a organização.

Ao mesmo tempo em que se viam diversas faixas e cartazes de apoio a Dilma e contra a tentativa de impeachment, os manifestantes também ironizavam a política econômica do governo, representada na figura de Joaquim Levy.

Era possível encontrar faixas contra o ministro e até um boneco do banqueiro junto de figuras oposicionistas como o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

A presença de líderes petistas não inibiu, por exemplo, Guilherme Boulos, o líder dos sem teto. “Estamos contra a saída de qualquer ajuste fiscal que ataque direitos trabalhistas. A saída daquele banqueiro prepotente chamado Joaquim Levy não é defendida por ninguém aqui no Largo da Batata”, afirmou Boulos ao lado do presidente estadual do PT, Emídio de Souza.

“A saída que nós defendemos é popular, pela esquerda. É botar o ajuste fiscal no lombo dos ricos, é taxar lucro de banqueiros e fazer reformas sociais nesse país”, complementou.

Boulos também criticou a moral seletiva dos manifestantes de domingo (16). “Essa gente tem moral seletiva, indignação seletiva. Nós não temos moral seletiva. Aqui, pau que bate em Chico, bate também em Francisco”, afirmou. “Nós não viemos hoje às ruas para fazer um ato que seja de governo, viemos rechaçar o ajuste fiscal que tanto prejudica os trabalhadores”, finalizou.

Apesar das críticas ao governo, muitos entoaram coros e músicas que rivalizavam com os manifestantes do protesto de 16 de agosto. “Não vai ter selfie”, cantavam movimentos em referência às pessoas que tiraram foto com policiais militares no protesto do fim de semana. “O rico desfila na Paulista e o pobre morre na periferia”, dizia outro cartaz, por conta da chacina que deixou 18 mortos em Osasco, região metropolitana de São Paulo.

O petista Emídio de Souza aproveitou a toada e emendou no microfone. “A direita pode ciscar como sempre ciscou, mas se tentarem golpe terá resistência”, disse quando os manifestantes caminhavam pela Paulista.

Ao chegarem próximo ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), um grito de ordem deu o tom final à manifestação. “Fora já, fora já daqui o Eduardo Cunha junto com [Joaquim] Levy”.

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Por que o PSDB está em silêncio diante das denúncias contra Eduardo Cunha?

Posted: 21 Aug 2015 12:25 PM PDT

psdb eduardo cunha denúncia corrupção
Nem mesmo Aécio Neves, principal liderança do PSDB em atividade parlamentar, se pronunciou sobre as denúncias contra Eduardo Cunha (reprodução)

O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) criticou, nas redes sociais, o comportamento de parlamentares tucanos em relação à denúncia contra Eduardo Cunha (PMDB-RJ) por corrupção e lavagem de dinheiro ao STF nesta quinta-feira 20. A PGR pede restituição de mais de U$ 80 milhões, além de prisão de 184 anos para o atual presidente da Câmara.

Nesta quinta, Wyllys postou em sua página no Facebook: “A bancada do PSDB na Câmara Federal – também conhecida como o ninho dos tucanos – não só mergulhou em silêncio constrangedor em relação à denúncia da PGR contra Eduardo Cunha (acusado de corrupção passiva e de lavagem de dinheiro), como o deputado Carlos Sampaio, líder da bancada do PSDB, participou de reunião a portas fechadas com Eduardo Cunha (da qual participaram também o líder do DEM, Mendonça Filho, e do PSC, André Moura) para ver meios de blindar o denunciado e o manter na presidência da Câmara”.

“Ah, a moral e a coerência tucanas são mesmo um primor, né? FHC também ainda não abriu o bico. Por quê? Quanto ao DEM e ao PSC, nós já sabemos a que valores servem esses partidos”, continuou o deputado do PSOL. Seu partido, sob liderança do deputado Ivan Valente (SP), pede a saída de Cunha da presidência da Casa e ainda a abertura de um processo de investigação na Comissão de Ética e Decoro Parlamentar, o que abre caminho para a cassação de seu mandato.

Em uma nota pluripartidária assinada ontem, deputados pediram o afastamento de Cunha do comando da Casa. Confira abaixo o manifesto de deputados de dez partidos contra Cunha:

A denúncia contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, por corrupção e lavagem de dinheiro, apresentada pela Procuradoria Geral da República, é gravíssima. Com robusto conjunto probatório, ela não apenas reforça as informações sobre o envolvimento de Cunha no esquema criminoso investigado pela Operação Lava Jato, como expõe o Parlamento brasileiro e torna insustentável a sua permanência na Presidência da Casa.

O Ministério Público acusa Eduardo Cunha de corrupção e lavagem de dinheiro – referente ao recebimento de US$ 5 milhões de um lobista e outras milionárias transações. Apurou-se também que Cunha se utilizou de requerimentos de informação para chantagear empresários que estariam com parcelas de propina em atraso – requerimentos esses originados em seu gabinete e assinados pela então deputada Solange Almeida.

A diferença da condição de um investigado em inquérito para a de um denunciado é notória. Neste caso, Cunha é formalmente acusado de ter praticado crimes. Com a denúncia do Ministério Público, a situação torna-se insustentável para o deputado, que já demonstrou utilizar o poder derivado do cargo em sua própria defesa.

Exercer a Presidência da Câmara dos Deputados exige equilíbrio, postura ética e credibilidade. A responsabilidade de dirigente maior de uma das casas do Poder Legislativo é incompatível com a condição de denunciado. Em defesa do Parlamento, clamamos pelo afastamento imediato de Eduardo Cunha da Presidência da Câmara dos Deputados. Parlamentares do PSOL, PSB, PT, PPS, PDT, PMDB, PR, PSC, PROS, PTB.

informações de Congresso em Foco e 247

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A jovem que foi repreendida pelo colégio por “mostrar a clavícula”

Posted: 21 Aug 2015 11:42 AM PDT

Uma escola do Kentucky, nos Estados Unidos, mandou uma estudante de volta para casa por conta de sua roupa.

Stephanie Hughes, de 16 anos, estaria vestindo uma vestimenta “inapropriada”, na visão da instituição de ensino.

Nas escolas públicas dos Estados Unidos, os estudantes podem usar o figurino que quiserem, desde que sigam algumas normas.

Stacie Dunn, mãe de Stephanie, afirma que a garota foi mandada para casa após usar a seguinte roupa para ir à escola:

escola Stephanie Hughes  roupa
Roupa de Stephanie Hughes foi considerada ‘inapropriada’ por mostrar clavícula

O problema? Stephanie estaria exibindo sua clavícula (aquele ossinho que fica entre os ombros).

“Tive de ir à escola da minha filha porque, segundo o diretor, o que ela estava vestindo está fora do código de vestimenta e é inapropriado para o ambiente escolar. Isso é ridículo. A escola está forçando uma regra na qual as meninas não podem mostrar nem a clavícula porque isso poderia distrair seus colegas do sexo masculino”, desabafou Stacie Dunn.

Quando chegou à instituição, Dunn relata que acabou vendo uma fila de alunas na direção por conta das roupas que estavam vestindo. “Pais estão tendo de sair dos seus trabalhos e estudantes estão perdendo aulas importantes porque elas estavam mostrando a clavícula! Alguma coisa precisa mudar”, afirmou a mãe.

Mais polêmica

Mas a polêmica não acaba ai: a adolescente de 16 anos tentou “esconder o problema” com um lenço, mas a direção da escola argumentou que a garota não amarrou o acessório da maneira correta e a mandou para casa.

“Como ele queria que ela amarrasse? Como uma corda ao redor do pescoço dela?”, ironizou a mãe.

Scott Hawkins, superintendente da escola, afirmou que a política de vestimenta está vigente há dez anos. “A administração da escola tem estado aberta aos estudantes e aos pais. Se eles querem que mudanças aconteçam, eles podem fazer sugestões”, afirmou ao site Today.com. “A ideia da política de vestimenta é garantir que você tenha um ambiente de aprendizado seguro e é isso que estamos tentando criar.”

com informações de BBC e UOL

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Alunos de medicina da USP fazem piada com cirurgia de mudança de sexo

Posted: 21 Aug 2015 11:18 AM PDT

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Thiago de Araújo, Brasil Post

A Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) está envolvida em uma nova polêmica, agora nas redes sociais. Principal alvo da CPI dos Trotes que apurou a possível existência de até 112 estupros nos últimos dez anos, a FMUSP viu alguns dos seus estudantes envolvidos em um caso de transfobia. A denúncia partiu de Daniela Andrade, em sua página no Facebook.

O post foi apagado, mas a foto em questão, compartilhada por ela – também uma transexual – foi a que pode ser vista acima.

Denunciada ao Facebook, a imagem acabou apagada pela rede social. Mas o debate se instalou. Segundo Daniela, ocorreram tentativas de silenciar a denúncia, que teriam partido “de gente que se considera poderosa”. “Nós, travestis e transexuais, já nascemos mortas para tudo nessa vida, mortas para a sociedade, mortas para as políticas públicas, mortas para o respeito tão necessário e que jamais nos é dado. Sobrevivendo nessa sociedade que nos odeia”, escreveu.

Em outra postagem, a transexual criticou o fato dos estudantes envolvidos na polêmica, e até outros que nada tinham a ver com a imagem, terem “ficado ofendidos”. Para ela, “piada com sofrimento humano não é piada” e “qualquer pessoa que prestou um vestibular para lidar com gente, com a saúde de gente, deveria se mancar disso”.

“Você não faz piadas com grupos oprimidos, por que o riso é fácil, a sociedade está o tempo todo debochando de nós, pessoas transexuais. Tentem fazer algum humor inteligente, tentem fazer algo para além do senso comum discriminatório. Afinal, a gente existe no mundo para isso, não é mesmo? Decidiram as pessoas cisgêneras que nossa vocação natural é ser piada de vocês”, continuou.

Desculpas

O autor da postagem, em sua página pessoal no Facebook, pediu desculpas pelo episódio que ele mesmo definiu como “extremamente ofensivo”.

“Como estudante de medicina, sei que tenho um papel importante sobre a intimidade e o sofrimento humano, e uma alta responsabilidade com a sociedade. No dia desta foto – e infelizmente em muitos outros – falhei grosseiramente. Peço sinceras desculpas a toda a comunidade trans e a todos(as) os(as) outros(as) que tenham se ofendido com a minha postagem”, postou.

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Revista Época ultrapassa limites e faz ‘revelações’ sobre vida sexual de Dilma

Posted: 21 Aug 2015 08:20 AM PDT

dilma sexo revista época

João Luiz Vieira, um dos editores da revista Época, que pertence ao grupo Globo, publicou uma grosseria que repercutiu mal na internet e na imprensa em geral.

Em seu artigo “Dilma e o Sexo”, Vieira atribui os problemas da presidente Dilma Rousseff à “falta de erotismo”. A baixaria, que já foi retirada do ar (estava aqui), ainda pode ser lida aqui.

Mas, afinal, o que leva um profissional (Vieira é jornalista há 26 anos) a escrever uma espécie de crônica sobre a vida sexual da presidente da República para tentar explicar a crise política e econômica que atravessa o Brasil?

Para o jornalista Fernando Brito, Época ultrapassou todos os limites da civilidade. “Época, como sub-Veja que sempre foi, apenas colhe os frutos de uma mídia empresarial que perdeu todo o limite de civilidade e bota Jabores, Rodrigos, Reinaldos, Gentilis e outros a rosnar. E outros que, sibilantes, revestem a peçonha em termos e temas pretensamente “cults”. Tornamo-nos a república dos imbecis, dos ofensores, da xingação. Que época!”, afirma Brito.

Alguns internautas se assustaram com a publicação da Época, independentemente de serem ou não eleitores da atual presidente ou de estarem de acordo com o governo vigente. “O que é isso? Até que ponto esses caras se rebaixarão moral e intelectualmente? Tudo bem, eles contam com a simpatias de imbecis piores que eles. Mas senso de ridículo, nunca tiveram nenhum? Ou abrem mão dele agora em razão de seus “objetivos maiores”? Cara, que gente podre”, escreveu Marcos Nunes.

“Isso não é jornalismo, é um esgoto dos mais fétidos. Me senti agredida como mulher. O que virá em seguida? Que presidência é lugar de homem (rico) e que ela deveria ir lavar uma louça ou costurar uma roupa? Estou perplexa”, criticou Ana Maria.

Leia abaixo trechos do texto de João Luiz Vieira, editor da Época:

Não a conheço pessoalmente, nem sei de ninguém que a viu nua, mas é bem provável que sua sexualidade tenha sido subtraída há pelo menos uma década, como que provando exatamente o contrário: poder e sexo precisando se aniquilar.

Será que Dilma devaneia, sente falta de alguém para preencher a solidão que o poder provoca em noites insones? Será que ela não se ressente de um ser humano para declarar que quer mandar todo mundo para aquele lugar, afinal ela não tem como dizer isso para o neto, supostamente seu melhor amigo, que ainda nem sabe ler? Será que ela não sente falta de comer pipoca enquanto assiste suas séries de TV paga, que tanto ama e a faz relaxar das pressões inerentes ao cargo?

[…]

Dilma, não. Dilma é de uma geração de mulheres anti-Jane Fonda, que acreditam que a sexualidade termina antes mesmo dos 60 anos, depois de criados filhos e ter tido seus netos. A atriz norte-americana foi uma combatente política quando era antidemocrático falar mal dos Estados Unidos, nação que estava dizimando vietnamitas e ela, no auge da beleza e do erotismo explícito como a emblemática personagem Barbarella, posou numa trincheira.

Isso foi no fim dos anos 1960, quando Dilma começou a lutar por democracia nos nossos anos de ditadura (1964-1985). Jane hoje é uma contumaz usuária de testosterona para regular seus hormônios e manter sua sexualidade gritando aos 77 anos. A atriz, precursora da autoestima para uma geração de mulheres no mundo inteiro, chega ao terço final de sua via exalando erotismo.

[…]

Diz-se que as amazonas, filhas de Ares, deus da guerra, cortavam um dos seios para manusear o arco e flecha e lutar. Ou seja, o feminino guerreiro precisaria extirpar a própria feminilidade. Não deveria, mas muitas vezes a exclui, e exemplos temos aos montes. Fragilizar-se é compatível com o cargo que essas senhoras almejam? Talvez sim, talvez não.

Dilma, se fosse seu amigo lhe diria: erotize-se.

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Pesquisa traça perfil dos manifestantes anti-impeachment

Posted: 21 Aug 2015 07:19 AM PDT

impeachment manifestantes dilma democracia
Concentração dos manifestantes anti-impeachment antes de começarem a ‘marcha pela democracia’ nesta quinta-feira (Imagem: RBA)

O governo da presidente Dilma Rousseff é aprovado por 54% dos manifestantes que foram às ruas em São Paulo nesta quinta (20) em protesto contra o impeachment. Para 25%, a gestão é regular. E 20% a classificam como ruim ou péssima.

As informações foram divulgadas pelo Datafolha. De acordo com a contagem realizada pelo instituto, 37 mil pessoas participaram da manifestação anti-impeachment em São Paulo. A PM calculou 40 mil manifestantes.

Ainda segundo o Datafolha, 59% dos manifestantes eram homens, 52% das pessoas tinham ensino superior, 60% eram simpáticos ao PT. A idade média apurada foi de 42 anos e meio. Assalariados registrados somavam 35%; funcionários públicos, 15%.

Anti-impeachment vs. Anti-Dilma

Na comparação com o perfil dos manifestantes anti-Dilma de domingo (16), chama a atenção o contraste em relação à renda e à cor declarada.

Pessoas de famílias com renda mensal de até 2 salários mínimos eram 24% da manifestação desta quinta. No domingo, somavam 6%. No polo oposto, o grupo dos mais ricos (acima de 20 salários) representava 5% dos presentes nesta quinta ante 17% do ato anti-Dilma.

No protesto desta quinta, pardos e pretos somavam 49%. No domingo, eram 20%. O instituto também perguntou em quem o manifestante votou no segundo turno da eleição de 2014. Dilma foi citada por 83%; Aécio Neves (PSDB), por 5%. Outros 12% disseram que não votaram, anularam o voto ou votaram em branco.

Embora o mote do protesto fosse contra o impedimento, 13% disseram que o Congresso Nacional deveria, sim, abrir um processo de impeachment contra Dilma. Os contrários eram 86%. Para 88%, a petista não será afastada; 8% acreditam que ela perderá o cargo.

Numa simulação de eleição presidencial em caso de impeachment, Lula (PT) foi citado por 67%. Empatados em segundo lugar ficaram Luciana Genro (PSOL) e Marina Silva (PSB), com 9% cada uma. Aécio Neves (PSDB) alcançou 6%.

Conhecido por 92%, O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi avaliado como ruim ou péssimo por 78%. Só 3% classificaram o peemedebista como bom ou ótimo.

Já o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) alcançou 51% de reprovação ante 7% de aprovação. E o vice-presidente, Michel Temer, também do PMDB, obteve 26% de ruim ou péssimo; 27% de bom ou ótimo.

VEJA TAMBÉM: Pesquisa da UFMG traça perfil dos manifestantes de 16 de agosto

O Datafolha fez 1.209 entrevistas durante o ato. A margem de erro é de três pontos para mais ou para menos.

informações do Instituto Datafolha

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PGR pede 184 anos de prisão a Eduardo Cunha

Posted: 21 Aug 2015 06:42 AM PDT

eduardo cunha 184 anos prisão
Procuradoria pede 184 anos de prisão para Eduardo Cunha. No entanto, de acordo com a legislação brasileira, o deputado só poderia ficar 30 anos preso (reprodução)

Na denúncia feita ao Supremo Tribunal Federal contra o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pede 184 anos de prisão ao parlamentar. As informações são do jornal Valor Econômico.

Para chegar ao cálculo, ele cita casos de corrupção em ao menos dois episódios e mais de 60 casos diferentes de lavagem de dinheiro. Levando em conta a soma mínima de cada um dos crimes, a conta chegaria a 184 anos. No entanto, na prática, ele ficaria 30 anos em regime fechado, o máximo permitido pela legislação

Rodrigo Janot aponta que o peemedebista recebeu vantagens indevidas para viabilizar a contratação do estaleiro Samsung pela Petrobras e pede ‘restituição do produto e proveito dos crimes no valor de US$ 40 milhões e a reparação dos danos causados à Petrobras e à Administração Pública também no valor de US$ 40 milhões’.

De acordo com a lei brasileira, porém, na prática ele ficaria 30 anos em regime fechado, o máximo permitido por nossa legislação. De qualquer modo, informa o Valor Econômico, a tendência do Supremo Tribunal Federal é de reconhecer cada crime em uma única vez para, depois, aumentar a pena em até dois terços e não somar todas as penas mínimas.

Partidos e deputados pedem afastamento de Cunha

Um grupo de parlamentares de dez partidos divulgou um manifesto, nesta quinta-feira (20), pedindo o afastamento temporário do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por suposto envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras, descoberto pela Operação Lava Jato.

Após a divulgação da denúncia da PGR, o líder do Psol na Câmara, Chico Alencar (RJ), defendeu em plenário, por meio de um manifesto, o afastamento de Cunha “até para que ela [a presidência da Casa] não seja usada como meio de atrapalhar as investigações e para que a normalidade dos trabalhos legislativos prossiga”. “Nós defendemos a Operação Lava-Jato em todos os âmbitos, em todos os níveis, e isso significa também, quando a denúncia chega ao Parlamento, que nós saibamos cortar a própria carne”, afirmou Alencar.

A manifestação do Psol teve o apoio de deputados do PT, PSB, PPS, PDT, PR, PSC, PROS e PTB. Além disso, parlamentares do PMDB apontados como adversários de Cunha, também apoiaram o manifesto do Psol. “Temos que evitar que a Câmara seja utilizada para fins pessoais”, declarou o deputado Alessandro Molon (PT-RJ).

com informações de 247

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