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Câmera Record mostra o drama de quem vive em presídios mistos

Marcos Hummel apresenta o Câmera Record nas noites de domingoVocê já ouviu falar em presídio misto?

Foi exatamente essa pergunta que motivou o Câmera Record deste domingo (7) a mostrar uma realidade diferente do sistema carcerário brasileiro e pouco conhecida.

Em 238, dos 1.420 presídios estaduais que existem no Brasil, segundo o Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias, homens e mulheres cumprem pena praticamente juntos. São os chamados Presídios Mistos, que foram improvisados para receber o aumento crescente da população carcerária.

Nossos repórteres tiveram acesso exclusivo a duas dessas cadeias, uma no Rio Grande do Sul e outra no Piauí, onde encontramos histórias inacreditáveis do mundo do crime e do amor.

Kellen foi a primeira a chegar à cadeia pública do Rio Grande, no Rio Grande do Sul. Ela também foi detida por tráfico de drogas.

— Eu estava na casa de um patrão fazendo programa e a Civil bateu, levou ele e me trouxe junto.

Portadora do HIV, Kellen conheceu Roberto, que também estava detido por tráfico de drogas. Foi amor à primeira vista. Não demorou para eles passarem da troca de olhares para a troca de cartas. Ele fala sobre o relacionamento com a presidiária.

— Já passei por várias cadeias e vivia incomodando, chutando portas. E depois que eu conheci a Kellen, ela me mudou completamente. Sou outra pessoa. Sabia que ela tinha AIDS. Eu a escolhi.

Enquanto os solteiros flertam à distância no presídio de Rio Grande, no extremo sul do país, na cadeia de Parnaíba, o namoro tem que ser aprovado pelo diretor e só acontece à moda antiga. Os repórteres Hilder Monção e Heleine Heringer vão mostrar essas curiosidades.

Dona Maria vive um verdadeiro calvário e sabe bem o que é ter um filho na prisão. Afinal, não tem só um, mas quatro filhos e o ex-marido atrás das grades.

— Quando eu me juntei com ele, fugi de casa e sabia que ele roubava. Sabia tudo. Mas nada disso não fez eu desistir dele.

Uma das filhas, Fátima, diz que ela e os irmãos, encarcerados no mesmo presídio, aprenderam tudo com o pai no mundo do crime.

— A gente conheceu as drogas por meio do meu pai.

Vinte a quatro anos de casados, onze deles presos na mesma penitenciária. Alexandre e Cláudia têm um casamento a serviço do crime. Vendiam drogas no interior do Rio Grande do Sul. Cláudia comenta sobre as dificuldades que enfrentou ao longo do tempo.

— A gente é preso junto, foge junto e volta junto para a cadeia.

E mais: como os presos das cadeias mistas se viram para garantir o mínimo de privacidade na visita íntima.

Fonte: r7

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