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Fazer chacina e matar um cego: o currículo de acusações de um ex-PM

Justiça decreta prisão de Gilberto Eric Rodrigues, acusado de matar Rodrigo Barbosa 24 horas antes de participar de chacina que deixou sete vítimas

 O ex-policial militar Gilberto Eric Rodrigues, 32 anos teve a prisão preventiva decretada pela Justiça nesta quarta-feira (28/10), após pedido do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) e anuência do Ministério Público, sete anos e nove meses depois da morte de Rodrigo Barbosa, então com 27 anos.

Mesmo o crime ocorrido em janeiro de 2013, a Polícia Civil só concluiu o inquérito e indiciou o ex-militar pela morte de Barbosa e a tentativa de homicídio de seu primo W. C. R., então com 22 anos, em agosto de 2020. O ex-soldado da Polícia Militar, que tem no currículo outras mortes, é foragido da Justiça desde abril de 2015, quando escapou do Presídio Militar Romão Gomes.

A decisão pela prisão preventiva foi acolhida pelo juiz Roberto Zanichelli Cintra, da 1° Vara do Júri da Capital. Em seu despacho, ele afirmou que acatou o pedido do Ministério Público “ante a existência de provas de materialidade e indícios da autoria dos delitos a ele imputados, inferidos, sobretudo, do acervo testemunhal e documentos juntados ao inquérito policial”. No entanto, ele rejeitou a qualificadora de meio cruel.

Gilberto Eric Rodrigues tem extenso currículo como matador. Contra ele também pesa a participação na morte do adolescente Guilherme Silva Guedes, 15 anos, executado em 14 de junho deste ano, na divisa entre São Paulo e Diadema (Grande São Paulo). Além de Guilherme, outras sete pessoas foram vítimas de Gillberto na noite de 4 de janeiro de 2013 em um bar na Rua Reverendo Peixoto da Silva, no Jardim Rosana. Tal crime ficou conhecido como a Chacina do Jardim Rosana, um dos muitos bairros do distrito do Campo Limpo, zona sul da capital paulista.

Rodrigo Barbosa, que era cego, foi morto com um tiro na nuca na Rua Ajuruete, no Jardim Leônidas Moreira, também na região do Campo Limpo, enquanto voltava para sua casa na companhia de um primo. O crime ocorreu por volta das 23h30 do dia 3 de janeiro, exatamente 24 horas antes da chacina promovida por Gilberto Eric Rodrigues e outros sete colegas de farda, segundo investigação policial. Do ponto onde Rodrigo foi morto até o bar em que ocorreu o massacre são 900 metros.

O testemunho de W. à Polícia Civil foi determinante para a identificação de Gilberto. Segundo ele, na noite do crime, jovens conversavam e comiam pizza pela Rua Ajuruete, quando dois veículos passaram a rondar o local. Percebendo não se tratar de moradores, todos resolveram ir embora. No momento que caminhavam para casa, localizada na mesma rua e distante cerca de 50 metros de onde estavam, Barbosa e seu primo foram abordados por dois homens que desceram de um dos dois carros. Barbosa, que havia ficado cego anos antes, após ser baleado durante um roubo que havia praticado, necessitava ser amparado por W.

Consta no processo que, logo após serem abordados, um dos homens perguntou quem tinha passagem. Momento que Barbosa teria dito ter 157 [roubo]. Após silêncio entre todos, um dos criminosos teria dito “caveira”, momento em que Gilberto Eric Rodrigues disparou na altura da nuca do jovem cego. Gilberto ainda mirou contra W., segundo o depoimento, mas como instinto de defesa ele esbarrou no braço do ex-PM, o que faz a arma cair. Diante da ação, ele conseguiu correr, e disse que teria ouvido disparos em sua direção. Algo confirmado pela polícia devido a marcas de balas nas paredes de um corredor.

A suspeita sobre a participação de PMs no assassinato começou a ficar mais clara devido a presença de uma viatura no local pouco tempo depois de Barbosa ser baleado e levado pelos vizinhos ao Pronto Socorro do Hospital do Campo Limpo. Segundo a versão das testemunhas, policiais militares recolheram cápsulas no chão, entregando depois para peritos que chegaram durante a madrugada.

A demora na conclusão do processo, que possui mais de 400 páginas, também pode ter sido motivada pela inércia da Polícia Militar em encaminhar à Polícia Civil os documentos requisitados para o andamento da investigação, como o nome dos PMs que estavam de plantão na data do fato, além de suas fotos e o número da viatura que utilizavam.

Um primeiro pedido foi endereçado ao 37° BPM/M (Batalhão de Polícia Militar Metropolitano), unidade responsável por patrulhar a área, em 19 de abril de 2013, com reiteração em 27 de março de 2014. No entanto, tal pedido só foi vir a ser atendido parcialmente em 7 de janeiro de 2015, quando a escala da PMs foi enviada. As fotos chegaram à Polícia Civil quinze dias depois.

Com a foto de Gilberto Eric, W. não teve dúvidas de que foi ele o autor do disparo que matou seu primo e também o tentou matar.

Mortes e mais mortes

Gilberto Eric Rodrigues é classificado como um “bandidão”, conforme disse à Ponte o delegado Fábio Pinheiro, do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) durante entrevista sobre o caso Guilherme Guedes.

Guedes, com 15 anos, foi sequestrado na porta de sua casa, na Vila Clara, zona sul da capital, e encontrado morto horas depois em um terreno no bairro Eldorado, na divisa entre São Paulo e Diadema. Gilberto e o sargento da PM Adriano Fernandes de Campos, dono de uma empresa irregular de segurança, acharam que o menino havia roubado um canteiro de obras em que Campos era responsável pela vigilância. O sargento foi preso.

Antes de participar da morte de Guilherme Guedes, o ex-soldado passou dois anos no Presídio Militar Romão Gomes, na zona norte paulistana, acusado da participação na chacina que deixou sete mortos, entre eles Laércio de Souza Grimas, conhecido por DJ Lah, 33, integrante do grupo de rap Conexão do Morro.

A descoberta da fuga de Gilberto Eric Rodrigues se deu no início da noite de 1° de abril de 2015, durante a contagem de presos. Ele e outro militar pularam uma cerca do presídio. A PM mentiu sobre a fuga, dizendo em documento enviado à Ponte que, dois meses depois do desaparecimento, Gilberto ainda estava preso no local.

A corporação relatou a fuga à Polícia Civil somente 12 dias depois dos dois fugirem. Neste intervalo, os dados pessoas e fotos dos dois não foram inseridas no banco de dados dos procurados no estado.

Procuradas, a Secretaria da Segurança Pública e a Polícia Militar, comandadas pelo governador João Doria (PSDB), não se pronunciaram até a publicação do texto. 

Fonte: ponte.org

Polícia investiga casos de abusos sexuais em clínica de reabilitação de Minas

Quando policiais chegaram ao imóvel, 32 pacientes estavam trancados 

Delegacia da Polícia Civil em Matozinhos Errata: A Polícia Civil entrou em contato com a reportagem de O TEMPO, nesta terça-feira (20), e informou que, ao contrário do que havia divulgado anteriormente, no dia 19, ainda não há confirmação de que os internos foram abusados sexualmente. O texto e o título desta reportagem foram atualizados às 17h30.

Pessoas trancadas, por muitas vezes sedadas, ameaçadas, agredidas e casos suspeitos de abusos sexuais. Esses são alguns dos maus-tratos em uma clínica de reabilitação da cidade de Prudente de Morais, na região Central do Estado, conforme divulgado pela Polícia Civil nesta segunda-feira (19). Oito pessoas, entre elas um proprietário, foram encaminhadas à delegacia. 

Há cerca de um mês, a instituição recebeu uma denúncia que os internos, todos homens com idades entre 18 e 80 anos, eram maltratados e mantidos em cárcere privado. Alguns estariam internados de forma compulsória, e outros, voluntariamente.

Policiais foram até o endereço indicado e encontraram 32 pacientes trancados. Ao todo, o local, que atendia de forma particular, tinha 45 pacientes. "Os conduzidos são antigos internos do centro de internação. Estamos investigando se eles são contratados, em que qualidade estão lá. Eles são os detentores das chaves, quem trancam e destrancam, então eles têm uma participação efetiva no cárcere privado", explicou a delegada Priscila Pereira Santos.

A pena pode variar de dois a cinco anos de prisão. Ainda conforme a Polícia Civil, a Secretaria de Assistência Social de Prudente de Morais ficou responsável pelos pacientes e pelo contato com as famílias.

Ainda conforme a polícia, dos conduzidos, seis ficaram presos e dois foram liberados. 

Pássaros

No espaço também foram encontrados pássaros presos em gaiolas e lixos jogados em uma lagoa nos fundos do imóvel. Com isso, o grupo também poderá responder por maus-tratos a animais e danos ambientais.

A reportagem de O TEMPO não localizou nenhum número de telefone da clínica, que não tinha alvará de funcionamento, para que os responsáveis pudessem passar suas versões dos fatos.

Fonte: otempo.com.br

Passageiro é preso com mais de meio quilo de ouro escondido no reto

Uma quadrilha de quatro pessoas foi presa ao desembarcar com seis quilos de ouro não declarados. Um dos passageiros estava com 615 gramas do metal escondido dentro do próprio ânus.

 O fato aconteceu no Aeroporto Internacional de Calicute, na Índia, e de acordo com a imprensa local, como o jornal The Hindu, os criminosos chegaram a bordo de três diferentes voos ao longo da quinta-feira, 8 de outubro.

O primeiro estava em uma aeronave da Air Arabia que vinha de Sharjah, nos Emirados Árabes Unidos. O indiano, de nome Jaseela Valiya Parambath, escondeu 1,673 kg de ouro dentro de suas roupas íntimas e foi abordado logo após o desembarque.

Já o comparsa Shameej Omban foi mais ousado. Ele foi interceptado após chegada de um voo da Go Air com origem em Dubai, também nos Emirados Árabes. Ombam escondeu 615 gramas do metal em três pacotes em forma de cápsula no próprio reto. O valor do ouro após a extração foi estimado em cerca de 3.121.145 rúpias, o que equivale a quase R$ 237 mil.

Na terceira prisão do dia, os agentes da alfândega interceptaram dois passageiros que chegaram de Dubai com 3,701 kg de ouro em pasta escondidos nas meias que vestiam. Todos permanecem presos para averiguação.

Casos de ouro contrabandeado dos Emirados Árabes Unidos têm se tornado cada vez mais comuns nos países na Ásia central.

No início do mês, um homem foi preso no Aeroporto Internacional Shah Amanat, em Bangladesh, com 82 barras de ouro escondidas no corpo. No mês anterior, um passageiro foi detido no aeroporto indiano de Kannur com 1,17 kg de ouro escondido na cueca.

Fonte: aeroin.net

Após André do Rap, outros presos por tráfico pedem soltura a STF

Chefe do PCC saiu com habeas corpus e agora é considerado foragido

André de Oliveira Macedo, conhecido como André do Rap, chefe do PCC Pelo menos dois presos por tráfico internacional de drogas já pediram ao Supremo Tribunal Federal extensão dos efeitos da decisão do ministro Marco Aurélio Mello que permitiu a soltura de André do Rap, tido como um dos chefes da facção criminosa PCC.

Um deles é Márcio Henrique Garcia Santos, preso em 2016 e condenado a 33 anos de prisão por narcotráfico internacional. O pedido é do dia 7, cinco dias após o ministro ter autorizado a soltura de André do Rap.

O outro pedido foi feito por Gilcimar de Abreu, 35, preso na Penitenciária 2 de Mirandópolis (SP). Em sua petição endereçada a Mello, a advogada de Abreu, Ronilce Maciel de Oliveira, afirma que seu cliente "encontra-se em situação idêntica ao paciente André Oliveira Macedo", o André do Rap.

 O argumento da defesa de André, reproduzido pelos advogados de Gilcimar, é que eles não tiveram sua prisão preventiva renovada dentro do prazo máximo de 90 dias estipulado pela lei anticrime. Em 2014, Abreu foi sentenciado a 12 anos de prisão, pena que caiu para 8 anos e 2 meses em regime inicial fechado. Assim como André, ele permaneceu foragido ao longo do processo. Marco Aurélio Mello não tem prazo para decidir sobre o pedido de Gilcimar.

André do Rap, como é mais conhecido André de Oliveira Macedo, 43, é considerado um dos principais narcotraficantes do país, chefe do tráfico internacional de drogas dentro PCC (Primeiro Comando da Capital).

 O traficante estava preso desde o final de 2019 e teve habeas corpus concedido pelo ministro Marco Aurélio Mello porque estava sem uma sentença condenatória definitiva, excedendo o limite de tempo previsto na legislação brasileira. Com a decisão, André do Rap foi solto no sábado (10).

Às autoridades o chefe do PCC informou um endereço em Guarujá, no litoral paulista, onde afirmou que poderia ser encontrado caso fosse necessário um novo contato. Segundo o governo, porém, o criminoso foi seguido até o Paraná, onde pegou um avião.

Após André do Rap ser solto, o presidente do STF, Luiz Fux, suspendeu a decisão de Marco Aurélio e determinou o retorno imediato do criminoso à penitenciária de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo, o que não ocorreu.

O traficante se tornou, então, foragido, e é alvo de uma força-tarefa no estado de São Paulo anunciada por João Doria.

Doria afirmou em entrevista à rádio Bandeirantes que o criminoso a essa altura já saiu do país. "Agora está a polícia de São Paulo toda mobilizada para achar o André do Rap, que a essa altura já está fora do Brasil, evidentemente. Ele não foi para o Guarujá, como ele prometeu ao juiz. Nós monitoramos, a polícia de São Paulo monitorou. Ele foi para Maringá, de Maringá pegou um avião com o alvará de soltura, com o habeas corpus do ministro Marco Aurélio, e a essa altura ou já está na Bolívia ou no Paraguai. É fugitivo da polícia", disse o governador em entrevista ao apresentador José Luiz Datena na rádio Bandeirantes.

  Fonte: folha.uol.com.br

Agente da PF é demitida por vazar informações a traficantes de drogas

Crédito: Arquivo pessoal Três anos após ser presa acusada de vazar informações para uma organização criminosa, a servidora da Polícia Federal (PF) Hélida de Oliveira Vaz, 35 anos, foi demitida da corporação. O desligamento foi publicado em uma portaria do Diário Oficial da União (DOU), assinada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, André Luiz de Almeida Mendonça, em 29 de setembro. As informações são do portal Metrópoles.

De acordo com as acusações contra Hélida, ela teria atuado no esquema realizando pesquisas “encomendadas” por traficantes de drogas no sistema da PF. Em setembro de 2017, ela foi presa no âmbito da Operação Brabo. No entanto, foi liberada no dia seguinte após passar pela audiência de custódia na 9ª Vara Criminal de São Paulo.

Hélida estava no cargo de agente administrativa classe A desde 2014, com remuneração bruta de R$ 4.768,72 por 40 horas semanais. Atualmente, Hélida mora em Águas Claras e tem uma vida badalada na capital federal. Colegas da Polícia Federal ouvidos pelo Metrópoles afirmaram que ela é vista com frequência em festas de Brasília e costuma viajar bastante.

Fonte: istoe.com.br

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