O ministro da Justiça André Mendonça demitiu o delegado da Polícia Federal que furou uma blitz no DF em março do ano passado. A demissão foi publicada no Diário Oficial da União nesta quinta-feira (6/8).
O policial foi demitido ainda por descumprir “o disposto no art. 11, caput, da Lei n° 8.429, de 2 de junho de 1992, ao praticar ato de improbidade administrativa; observando-se, em consequência, o disposto no art. 137, parágrafo único, da Lei n° 8.112, de 1990”.
O Metrópoles procurou o Ministério da Justiça para confirmar o motivo da demissão do delegado, mas não havia recebido resposta até a última atualização desta matéria.
À época, o delegado disse, em depoimento na 38ª Delegacia de Polícia (Vicente Pires), que desobedeceu os agentes de trânsito para socorrer o pai. Segundo o relato de Campos, o idoso, que teria problemas cardíacos, estava no veículo e precisava de medicamentos de emergência.
A ação foi gravada por uma câmara acoplada ao uniforme de um dos agentes do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF). Nas imagens, o delegado ignora os agentes, atropela uma moto da corporação e corta caminho pelo canteiro central da EPTG.
Material cedido ao Metrópoles
Delegado da PF que furou blitz em Brasília é demitido por ministro da JustiçaImagem cedida ao Metrópoles
À época, o delegado ignorou os agentes, atropelou uma moto e cortou caminho pelo canteiro central da EPTGMaterial cedido ao Metrópoles
Ele foi preso em seguida e e autuado por dano ao patrimônio públicoMaterial cedido ao Metrópoles
Após pagar fiança de R$ 2 mil e assinar dois termos circunstanciados, David Campos foi liberadoMaterial cedido ao Metrópoles
Material cedido ao Metrópoles
Delegado da PF que furou blitz em Brasília é demitido por ministro da JustiçaImagem cedida ao Metrópoles
Fonte: METROPOLES.COM
O juiz Carlos Arthur Ost Alencar, da 2ª Vara Criminal de Planaltina de Goiás, condenou um homem a 42 anos de reclusão por estuprar a filha de 10 anos e torturar e agredir a criança e seus irmãos de 12 e 13 anos com choques, serrote, paus e fogo. O pai chegou a cortar a orelha de um dos filhos com uma faca. Diante da gravidade dos fatos, o magistrado afastou o poder familiar do condenado em relação a dois filhos que ainda não atingiram a maioridade e ainda estipulou indenização por danos morais de R$ 400 mil.
O réu está preso preventivamente desde 2019, quando a denúncia contra ele foi recebida. O processo corre em sigilo, sendo que as informações foram divulgadas pelo Tribunal de Justiça de Goiás.
De acordo com os autos, os abusos físicos e psicológicos contra as crianças foram cometidos entre 2015 e 2017. Com relação à filha, que tinha 10 anos à época, o homem cometeu conjunção carnal e outras práticas sexuais.
Além disso, ela e seus dois irmãos eram agredidos pelo pai com paus, mangueira e serrote, por pretextos como não terem feito determinada tarefa doméstica. Em uma das ocasiões, um dos meninos sofreu um corte na cabeça e ficou desacordado, enquanto o pai saiu para o trabalho.
Também há no processo indicações de que o homem dava choques elétricos nos filhos, colocando fiação desencapada nos dedos dos menores e depois ligando na rede elétrica. Segundo o TJ-GO, em certa ocasião uma das crianças acabou ficando desacordada após receber os choques. O pai teria então agredido fisicamente a mesma para que acordasse e fosse submetida à nova sessão de tortura.
Em outra oportunidade, o homem colocou a mão das crianças no fogo, provocando queimaduras. Eram frequentes, também, os castigos físicos, como obrigar os três filhos a ajoelharem nos grãos de feijão e permanecerem na posição entre duas a três horas, diz a Corte.
O TJ-GO citou ainda outras condutas do pai: ele cortou a orelha de um dos filhos com uma faca; provocou enforcamento de uma das crianças até promover o desmaio; quebrou a mão de um dos filhos com um cabo de vassoura; amarrou uma garrafa plástica cheia de líquido no órgão genital de um dos meninos; e obrigava as crianças a comerem alimentos estragados e os filhos a ingerirem álcool e drogas.
Fonte: BEMPARANA.COM.BR
A Polícia Civil de Minas Gerais informou hoje que instaurou inquérito para investigar a morte de uma mulher de 52 anos que foi esquartejada e teve partes do corpo deixadas numa mala, no bairro Canaã, limite entre Belo Horizonte e Santa Luzia. O principal suspeito de ter assassinado e cortado a vítima em vários pedaços é um de seus filhos, de 30 anos, que morava com ela e faz tratamento por conta de transtornos psiquiátricos.
O homem foi preso em flagrante ontem, dentro de uma igreja, no momento em que rezava. O suspeito estava muito confuso — não se sabe se por uso de entorpecentes, remédios ou por alteração em seu estado mental —, e não foi possível obter mais claramente, em um primeiro momento, informações de como o crime ocorreu, de acordo com a polícia.
O homem está detido no Ceresp Gameleira, em Belo Horizonte.
Com imagens de câmeras de segurança e o relato de uma testemunha ocular, descobriu-se que uma Saveiro foi usada para descartar a mala e ainda outros objetos. O dono do veículo, habituado a fazer carretos, disse aos investigadores que tinha sido contratado por R$ 50 pelo filho da vítima para transportar os objetos e a mala, que foram colocados na caçamba pelo próprio suspeito.
Imagem: Reprodução
Junto com esses objetos foi encontrado um papel com o nome da mulher, mas só foi possível identificá-la oficialmente pela digital.
"O autor [do crime] estava meio confuso, não tinha falas conexas, não se sabe se por efeito de drogas ou de remédios, ou por um estado de confusão mental. Ele estava em tratamento", afirma Rosa. "Não se tinha notícias de violência, mas atritos eram muito frequentes com a mãe."
A delegada informou que o homem chegou a ir a uma consulta psiquiátrica após o crime, onde permaneceu por duas horas, mas não mencionou o caso.
Além do filho, também morava com a mulher seu companheiro, mas ele estava fora da cidade a trabalho.
O prazo para a conclusão da investigação é de dez dias.
Fonte: UOL
Um candidato que participava do processo seletivo para Guarda Prisional do Departamento Penitenciário do Paraná foi preso em flagrante na manhã desta quarta-feira (15) após apresentar documentos falsos. A prisão aconteceu na sede do Depen, em Curitiba, durante a apresentação dos candidatos e entrega dos documentos.
“O processo seletivo do Depen foi extremamente rigoroso. Através de uma análise documental se verificou que o candidato apresentou documentos falsos. Em razão disso, foi dado a ele a voz de prisão em flagrante e foi encaminhado à Central de Flagrantes de Curitiba", disse o diretor-geral do Depen, Francisco Caricati.
De acordo com o presidente da comissão do processo seletivo do Depen, delegado Renan Ferreira, o homem apresentou os documentos primeiramente no site da Universidade Federal do Paraná, como determinava o edital. “Com o item submetido, a Universidade Federal do Paraná analisou e viu que a certidão de “nada consta” não tinha nenhuma pendência, ele foi aprovado e convocado para assinar o contrato hoje”, explicou.
Assim que saiu a convocação, o Depen foi informado de que haveria procedimentos pendentes, contrariando o documento apresentado pelo candidato. “Começamos a averiguar e esperamos para ver o que seria apresentado. Ele apresentou formação em Direito e dois documentos específicos, que são uma declaração de que nunca tinha sido condenado ou indiciado, e uma certidão de “nada consta”, disse o delegado.
No entanto, há um procedimento correndo no Depen. “Inclusive, o recurso dele está marcado para julgamento nesta quinta-feira (16), já tendo sido condenado em primeiro grau”, afirmou. Quando questionado sobre o documento, ao delegado o homem teria afirmado que recebeu a certidão de um amigo.
“Verificamos junto ao Recursos Humanos e o documento que ele recebeu dava conta de que tinha sido condenado pelo Conselho Superior do Depen, com rescisão contratual. Essa certidão foi falsificada”, contou Renan.
HISTÓRICO - O candidato já trabalhou no Depen e foi demitido após ser acusado de facilitar e fornecer informações para uma fuga que ocorreu na Penitenciária Estadual de Piraquara (PEP), em setembro de 2018, em que 29 presos fugiram após a explosão do muro da penitenciária. Ele ainda responde ao processo na Justiça.
PSS - O processo seletivo do Depen, em andamento, visa a contratação temporária de 1.394 guardas prisionais que terão como atribuição orientar, vigiar, fiscalizar, revistar e conduzir os detentos de unidades penais e cadeias públicas de todo o Estado.
Fonte: AEN.PR.GOB.BR
Novas ameaças da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) contra autoridades paulistas foram interceptadas nesta sexta-feira, 17, na penitenciária Nestor Canoa, em Mirandópolis, no interior de São Paulo. Um preso estava de posse de um bilhete com ordens para assassinar o promotor de Justiça do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) em Presidente Prudente, Lincoln Gakiya, e o coordenador das Unidades Prisionais da Região Oeste do Estado de São Paulo, Roberto Medina.
A carta foi encontrada após o detento Gabriel Henrique Gomes de Oliveira ser revistado antes de um encontro com o seu advogado, Luiz Francisco Souto Mendes. Conhecido como Zelão, o preso é integrante do PCC e já havia causado problemas durante sua passagem pelo centro de detenção provisória (CDP) de Piracicaba, onde incitou outros criminosos a desestabilizarem os procedimentos de segurança interna.
Além de Zelão, assinam o bilhete outros dois criminosos ligados ao PCC: Jhonatan de Andrade, que entrou para a facção em 2015 e teve posto de liderança no CDP de Piracicaba, e William Fernando de Carvalho, preso por operar o tráfico de drogas para a organização criminosa em Sorocaba.
A carta era endereçada a um criminoso de nome Jonas, que está em liberdade. Nela, os presos confirmam que o “salve” chegaria por meio de um “gravata”, como são chamados os advogados do PCC. No jargão dos criminosos, “salve” é o nome dado às mensagens que a cúpula do PCC passa aos seus integrantes. Os bandidos afirmam no bilhete que esperam “represálias à altura” contra Gakiya e Medina, chamado de “lixo” por eles.
“Até agora não tivemos retorno. Queremos uma posição de vocês urgente, pois é salve, entendeu”, diz o bilhete. Ainda há a exigência para que uma “doutora de confiança” seja enviada ao presídio de Mirandópolis para receber instruções desses três presos. Não há informações sobre quem seria a advogada em questão.
Gakiya e Medina são protegidos por escoltas policiais desde 2018, quando foram interceptadas as primeiras ameaças de morte contra eles. A ordem para assassiná-los seria uma represália contra a transferência de membros da cúpula do PCC para presídios federais, onde as medidas de isolamento são mais rígidas.
Fonte: VEJA.ABRIL.COM.BR