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Diretor do Iapen diz que agente que cometeu suicídio havia terminado tratamento e queria se sentir útil

d1803O diretor do Iapen, Lucas Gomes, rebateu as acusações do ex-presidente do Associação dos Agentes Penitenciários do Acre, José Janes, de que a direção dos presídios estaria pressionando os agentes.

Lucas comentou sobre o caso da morte do agente Marcelo Alves, que teria cometido suicídio durante plantão no complexo penitenciário Francisco de Oliveira Conde, em Rio Branco. Gomes afirma ainda que o agente encontrado morto só voltou ao trabalho por que alegou que estava bem e que queria se sentir útil.

“O servidor e colega de farda Marcelo Alves terminou tratamento no ano passado, após uma luta árdua contra alcoolismo e a depressão, doenças que ele trazia desde antes de entrar no IAPEN. Há cerca de 5 meses solicitou retorno ao serviço operacional para se sentir útil e tirar serviços extras dentro da Unidade – o que vinha fazendo com êxito”, diz Lucas.

O diretor lamenta o ocorrido e garante que o Iapen deu todo o apoio a Marcelo durante o período de tratamento.

“Marcelo alegava que estava bem e estava frequentando a igreja. Apesar de ter sido liberado do tratamento, ainda vinha sendo acompanhado pelo Núcleo de Apoio ao Servido Penitenciário, do IAPEN. Os profissionais e os colegas de farda observavam com alegria a melhora. Na tarde de ontem foi morto pela doença silenciosa. Uma tragédia que infelizmente não pudemos evitar. É um momento de dor para todos nós. Demos todo o apoio ao colega, como damos agora aos familiares. Lamento profundamente que ainda tentem fazer palco político em cima de uma tragédia. O IAPEN está em luto”, concluiu.

Fonte: UOL

Ex-PM suspeito de ser matador de aluguel é assassinado em SP

Gilson Terra estava em carro da Prefeitura de SP quando homens em veículo prata atiraram com fuzil; há suspeita de que ex-PM teria envolvimento com o PCC

D0903Homens com fuzil executaram um ex-PM (Policial Militar) na manhã desta quinta-feira (7/3) em São Paulo. Gilson Terra era suspeito de integrar um grupo de matadores de aluguel chamado “A Firma”, formado por ex-policiais militares e civis que executava policiais e advogados. Há suspeita dele ter ligações com o crime organizado.

Terra estava em um carro da Prefeitura de São Paulo que presta serviços para a secretaria de transportes. Na avenida Ragueb Chohfi, em São Mateus, zona leste de São Paulo, outro carro, de cor prata, emparelhou e os homens o fuzilaram. Ao menos três tiros acertaram Terra, um deles no rosto, e ele morreu na hora. Outros dois homens estavam com ele no veículo, foram baleados e socorridos. Eles não correm risco.

Existem duas frentes na investigação sobre a execução do ex-PM Terra, considerado um “clínica-geral” no submundo do crime: aquele que não tem lado e faz qualquer negócio por dinheiro.

A primeira: vingança por participação nas mortes de Cláudio Roberto Ferreira, o Galo Cego, e de Wagner Ferreira da Silva, o Cabelo Duro, ambos integrantes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Cabelo Duro foi executado, também com tiros de fuzil, na porta de um hotel na zona leste de São Paulo, em fevereiro de 2018. Galo Cego foi morto em 23 de julho de 2018, também com tiros de fuzil, na zona leste paulistana.

Dupla executa ‘afilhado’ no PCC de Gegê do Mangue, suspeito de matar padrinho

Wagner Ferreira da Silva, o Cabelo Duro, executado no ano passado no Tatuapé, zona leste de SP | Foto: Reprodução

A segunda frente tenta descobrir a possível ligação do ex-PM Terra com uma negociação de cocaína pura pertencente a Gilberto Aparecido dos Santos, o Fuminho, que, das ruas, atua como braço direito de Marco Willians Herbas Camacho, apontado pelo Ministério Público como chefe do PCC – transferido de São Paulo para penitenciária federal em Rondônia no mês passado.

Hoje, Gilberto Aparecido dos Santos, o Fuminho, é apontado pelas autoridades como o principal homem do PCC nas ruas – Foto: Arquivo Ponte Jornalismo

Suspeito de matar Cabelo Duro, do PCC, tinha vida de luxo no Paraguai

Fuminho, que atua no Peru e Bolívia, teria enviado um carregamento de drogas para Terra que, depois, revendeu o mesmo entorpecente para o braço direito de Marcola. A droga teria sido “batizada” e perdido grau de pureza, o que causou a ira do PCC.

Em 2010, o MP (Ministério Público) investigou o ex-PM Terra em uma lista de pelo menos dez suspeitos de cometerem assassinatos sob encomenda. O órgão sustentava na época que as execuções derivavam de acerto de contas por jogos de azar, como bingos, caça-níqueis e o jogo do bicho, e cada morte custava de R$ 30 mil até R$ 50 mil.

Cláudio Roberto Ferreira, o Galo Cego, executado em julho de 2018 | Foto: Arquivo pessoal

À época, o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), do MP, apontava informalmente que o ex-PM Luiz Roberto Martins Gavião, sócio de uma empresa de segurança, seria o líder do grupo – ele era considerado foragido. Gavião dividia o comando da empresa com o ex-delegado Paulo Sérgio Óppido Fleury, que foi demitido da polícia em 2010 por irregularidades administrativas.

O órgão considerava que o grupo envolvia funcionários de Gavião e Fleury nesta empresa, entre eles o ex-PM Jairo Ramos dos Santos, acusado de trocar tiros com o policial civil Douglas Yamashita, que investigava o roubo de centenas de armas de um clube de tiro.

Jairo dos Santos é assassino confesso de oito pessoas, entre policiais e empresários, crimes cometidos pela quadrilha com fuzil de calibre .223. Os PMs Gilson Terra, Paulo Cesar Reiche e Gilmar Matias dos Santos tinham ligações com Gavião, segundo investigação do Gaeco.

Ex-PM que se intitulava mercenário e autor de 54 mortes é assassinado em SP

Outra morte, a do ex-policial militar Eudes Aparecido Meneses, de 52 anos, em abril de 2018, é envolvida ao grupo. Menezes se intitulava matador de bandido, mercenário da Guerra do Iraque e autor de 54 mortes. Após receber um telefonema em casa em 4 de abril, saiu e foi baleado com tiros de .40. Segundo a investigação, Meneses foi demitido da PM em 2001. Ele teria envolvimento com a exploração de máquinas caça-níqueis.

Carro no qual Galo Cego foi fuzilado | Foto: Arquivo pessoal

Em setembro de 2016, o ex-PM Terra foi condenado a 12 anos de prisão pela morte do advogado Paulo Clélio de Almeida, que teria envolvimento com o crime organizado. Ele foi morto com 20 tiros em março de 2012, após sua casa ser roubada e suspeitar da ação de PMs. Terra foi reconhecido por testemunhas e, segundo a Polícia Civil, ele participou ativamente do homicídio do advogado. O ex-PM recorria da sentença em liberdade.

Terra teria envolvimento com Fuminho, braço direito de Marcola, apontado pelo MP como líder máximo da facção – transferido de São Paulo para penitenciária federal em Rondônia no mês passado. Fuminho, que atua no Peru e Bolívia, teria enviado um carregamento de drogas para Terra que, depois, revendeu o mesmo entorpecente para o braço direito de Marcola. Ele e outros envolvidos teriam sido jurados, termo usado para quem deve ser morto pelo PCC.

Familiares do ex-PM Terra estiveram no local da execução dele e disseram para policiais que ele estava preocupado por conta da morte de dois ex-PMs, Nunão e Tchelão, que também teriam envolvimento com a facção e faziam serviços similares ao seu.

A Ponte entrou em contato com a SSP (Secretaria da Segurança Pública), comandada pelo general João Camilo Pires de Campos, e com a PM para solicitar informações sobre a execução do ex-PM Terra e sobre o motivo e a data em que Gilson Terra foi desligado da PM. Segundo a pasta, a “vítima fatal foi soldado da PM, mas foi demitido, em 2013, por envolvimento com roubo”. ” O caso está sendo registrado pelo 54 º Distrito Policial (Tiradentes), que já solicitou as imagens das câmeras de segurança próximas ao local. Uma pessoa morreu e duas foram socorridas à hospitais da região. O Departamento Estadual de Proteção à Pessoa foi acionado e deve dar prosseguimento as investigações”, explicou a SSP.

A reportagem acionou a Prefeitura de São Paulo para explicar o que Gilson Terra fazia em um veículo oficial do município. Segundo explicado pela assessoria de imprensa da SPTrans em telefonema para a reportagem, não se tratava de um veículo oficial da Prefeitura e o ex-PM Terra não integrava o quadro de funcionários. Em nota, no entanto, o setor de mobilidade e transportes de SP apenas explicou que “irá colaborar com as investigações policiais no que estiver ao seu alcance”.

Ainda no telefonema, o funcionário da SPTrans informou que a SPUrbanuss (Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo) seria responsável por mais explicações pois o veículo em que Gilson Terra estava tinha adesivos no padrão da Via Sul, uma das empresas vinculadas à Urbanuss. A Ponte solicitou explicações ao sindicato, que enviou a seguinte nota:

“A Via Sul, por meio do SPUrbanuss (Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo), informa que contratou serviço de apoio operacional para a área de atuação, visando melhorar seu atendimento nas principais linhas do local. A ronda era feita por carro próprio do serviço de apoio, terceirizado. A Via Sul lamenta profundamente o ocorrido e espera a solução do caso pelas autoridades competentes, confiando no trabalho da polícia”, diz a Via Sul, sem detalhar quem é a empresa terceirizada responsável pelo serviço de segurança.

Fonte: ponte.org

Homem detido com R$ 1 milhão é ligado a empresa que administrava presídios no TO

d0503O homem detido com R$ 1 milhão após a aterrissagem de um avião numa pista de pouso em Miracema do Tocantins é Joaquim Edson de Moura, de 57 anos, empresário com atuação diversificada em Palmas, incluindo serviços gerais e marcenaria.

Os policiais militares chegaram até o local quando a aeronave estava levantando voo, ficando somente o suspeito na pista. Como perceberam o nervosismo dele, a polícia iniciou a revista pessoal e encontrou o dinheiro dentro de uma mochila.

Ao ser preso pela Polícia Militar por volta das 9 horas do sábado, 16, com cerca de R$ 1 milhão em espécie, ele revelou que estava com o dinheiro, em espécie, a pedido do empresário Waldson Moreira Júnior, um dos sócios da Umanizzare, da Tocantins Transporte, entre outras empresas. Além da mochila com o dinheiro, Moura portava inclusive cartões bancários de Júnior Moreira, como é conhecido o empresário.

A Umannizare administrou por seis anos a Casa de Prisão Provisória de Palmas e a Unidade de Tratamento Penal Barra da Grota, em Araguaína, os dois maiores presídios do Estado.

Fonte: Tocantinsagora 

Policial é presa em flagrante entrando com produtos para churrasco no BEP

d2702A direção do Batalhão Especial Prisional (BEP) da Polícia Militar, onde está preso o ex-governador Luiz Fernando Pezão (MDB), prendeu, na manhã deste sábado, uma policial militar entrando na unidade prisional com material para fazer um churrasco. Foram apreendidas latas de cerveja, garrafas de vinho, facas, espetos, carvão e até a churrasqueira. Num trabalho de inteligência, os agentes do BEP flagraram a policial, lotada no próprio batalhão, quando tentava colocar os produtos em latões de lixo, no estacionamento. Presos de confiança, que trabalham na faxina, iriam colocar as lixeiras para dentro da unidade com os produtos.

A Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado da Polícia Milita informou que, o corregedor e o comandante do BEP, "tomaram as medidas cabíveis para prisão em flagrante da policial militar e de pelo menos mais dois acautelados que estavam envolvidos" no caso. Os procedimentos de investigação ainda estão em andamento. A pedido do EXTRA, a PM explicou por nota: "ressaltamos a importância da pronta resposta da corregedoria na prisão e enfatizamos que a Polícia Militar não coaduna com qualquer desvio de conduta de nenhum de seus membros. Vale lembrar que inspeções são realizadas rotineiramente na unidade com vistas a manter o cumprimento da Lei de Execução Penal e o Regulamento Disciplinar da Instituição".

Desde que o ex-governador Pezão foi preso, na operação Boca de Lobo, em novembro do ano passado, o BEP tem passado por frequentes vistorias. Desta vez, a direção adotou o sistema de monitoramento dos próprios guardas da unidade. A força-tarefa da Lava Jato deu voz de prisão a Pezão, por entender que, solto, ele poderia dificultar ainda mais a recuperação dos valores, além de dissipar o patrimônio adquirido em práticas criminosas. Segundo o MPF, à época, o esquema de corrupção ainda estava ativo. A prisão foi baseada na delação de Carlos Miranda, operador financeiro do ex-governador Sérgio Cabral.

Outro político que se encontra na unidade desde novembro do ano passado é o ex-deputado Coronel Jairo (SDD), preso na operação Furna da Onça. Ele, junto com mais nove deputados na época, foram alvos da ação da Lava-Jato. Três deles já estavam detidos: Jorge Picciani, ex-presidente da Assembleia, Paulo Melo e Edson Albertassi. Eles fazem parte do grupo político da base do MDB.

Fonte: extra

Vídeo: Agente Prisional de Jaraguá do Sul é preso em desdobramento da operação "Sinal Vermelho"

d1602 Agente Prisional e sócio da autoescola Sinal Verde de Jaraguá do Sul, Jeferson Cardozo, foi preso pela Polícia Civil na noite de quarta-feira (13), nas dependências da Delegacia da Comarca, após um pedido de prisão feito pelo promotor Márcio Cota, pela suposta interferência nas investigações relacionadas a "Operação Sinal Vermelho", que desmantelou um esquema que facilitava os alunos a serem aprovados em troca de propina para o examinador de trânsito.

Imagens de câmeras flagraram o agente conversando com o policial preso na operação por mais de 15 minutos.

Fonte: opc.news

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