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Membro de facção ameaça PMs e é morto a tiros em pátio de igreja

4 Um bandido do Primeiro Comando da Capital (PCC), conhecido como “Sementinha”, morreu baleado após partir para cima de policiais militares com uma pistola, durante abordagem no Bairro São Cristóvão, em Sinop (500 km de Cuiabá). O caso foi registrado na noite dessa segunda-feira (07).

De acordo com o boletim de ocorrência, a Polícia Militar recebeu a informação de que Sementinha estava armado, no pátio da Igreja São Cristóvão, esperando outro criminoso ir até o local buscar um celular.

Os policiais foram até o local e avistaram o criminoso. Os agentes então tentaram realizar abordagem, mas o bandido foi em direção aos militares com uma das mãos escondida nas costas, como se estivesse segurando algo.

Ao se aproximar mais da viatura, ele apontou a pistola para os policiais, que reagiram. O bandido foi baleado e morreu ainda no local. Com ele, foi localizado uma arma Taurus calibre 380, com a numeração lixada.

A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) e a Polícia Civil estiveram no local e deram início aos trabalhos de análises. O corpo do criminoso foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exame de necropsia.

O caso deve ser apurado pela Polícia Civil.

Fonte: https://www.reportermt.com/policia/membro-de-faccao-ameaca-pms-e-e-morto-a-tiros-em-patio-de-igreja/194423

Homem morto em ação da polícia teve o filho tirado do colo antes de ser 'fuzilado' em mangue, diz esposa

Cleiton Barbosa Moura morreu durante operação da polícia em Guarujá (SP) — Foto: Arquivo Pessoal e Reprodução Cleiton, de 24 anos, morreu baleado na Rua Operária, no Sítio Conceiçãozinha, ao lado de casa, no último dia 29 de julho. Segundo a esposa dele, que preferiu não se identificar, o marido era ajudante de pedreiro, mas havia sido preso por tráfico de drogas em 2020.

"Ele estava terminando de pagar o 'BO' dele, mas isso não justifica o que fizeram", desabafou a mulher. "O sentimento é de tristeza. Antes de dormir o nosso filho chama 'papai'. Ele agora não tem mais o papai perto dele".

A mulher disse também que os policiais 'forjaram' crimes de Cleiton na ocasião. De acordo com ela, os agentes pegaram uma das mochilas das crianças e colocaram drogas - não especificadas - dentro, assim como registraram que o marido dela estava com uma pistola no local.

Ao ser questionada, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) não respondeu as acusações sobre a morte de Cleiton. Em nota, a pasta informou que os casos são investigados pela Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Santos e pela PM por meio de um inquérito policial.

Ainda de acordo com a SSP-SP, as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos e estão disponíveis para o Ministério Público (MP), Poder Judiciário e a Corregedoria da PM.

Morte de Cleiton

A mulher disse que morava com Cleiton e mais cinco filhos dela no local, sendo apenas um - o bebê de 10 meses - fruto da relação com o homem baleado. Ela afirmou que, na data do ocorrido, trabalhava fora de casa e havia deixado o marido cuidando da criança.

À reportagem, a mulher contou ter sido informada que policiais entraram no imóvel e arrastaram Cleiton para fora, levando o homem para uma área de mangue ao lado da casa. A mulher afirmou que o marido foi executado por um tiro de fuzil, mas não soube dizer a parte do corpo onde ele foi atingido.

De acordo com a viúva, instantes após a suposta execução, um dos filhos dela, de 13 anos, voltou para casa e viu a situação. "Perguntaram: ele mexe com vocês? Maltrata? Meu filho disse que não. E foi ai que esse policial [voltou ao beco e] deu dois tiros para o alto, para fingir que foi o meu esposo".

Por fim, ela relatou que o bebê foi entregue por um policial ao outro filho dela, de 13 anos, antes dos agentes deixarem o local. Segundo a família, Cleiton foi enterrado na última segunda-feira (31), no Cemitério Consolação, também em Guarujá (SP).

Moradores relatam medo

Moradores de Guarujá (SP) pedem para Polícia parar de matar pessoas durante operação

Moradores de Guarujá (SP) pedem para Polícia parar de matar pessoas durante operação

Moradores fizeram uma manifestação, na noite de segunda-feira (31), na entrada do bairro Sítio Conceiçãozinha, em Guarujá, contra a operação da Polícia Militar (PM) iniciada na última sexta-feira (28), após a morte do PM da Rota Patrick Bastos Reis.

"A população inteira do Guarujá (SP) só quer paz [...]. O direito é de levar e prender, não é estar matando ninguém que nem bicho. Cada um tem que pagar o preço pelo que fez, [mas] não acontecer do jeito que estão fazendo. Matando, desovando e desrespeitando. Não é dessa forma", disse uma das moradoras, que preferiu não se identificar.

Ao g1, os manifestantes informaram que os policiais estão invadindo residências da comunidade, agredindo e matando, de acordo com eles, trabalhadores. (Veja os relatos completos no áudio acima).

"Nem todo mundo é bandido. A gente é trabalhador. Só está morrendo trabalhador [...]. Já mataram vários e a gente precisa acabar com isso. A gente precisa de segurança. Nós estamos pedindo socorro", afirmou outra moradora da comunidade.

Áudios de desespero

Moradora de Guarujá, SP, informou à TV Tribuna que mortos foram torturados, que não existiu confronto com a polícia — Foto: TV Tribuna

O repórter Diego Bertozzi da TV Tribuna, afiliada da Rede Globo, conversou com alguns moradores das comunidades. Eles tiveram apenas os áudios reproduzidos e transcritos na matéria devido ao medo de retaliações.

Eles falam que a polícia tem levado terror com a operação e citam casos de tortura, cenas forjadas, xingamentos, invasões e execuções. (Veja a galeria abaixo)

Operação Guarujá: moradores relatam terror

Moradores de comunidades conversaram com a reportagem da TV Tribuna e falaram em abuso de autoridade, tortura, invasões de casas e execuções

Entenda o caso

O que se sabe sobre a morte de um policial da Rota em Guarujá e da Operação Escudo

O que se sabe sobre a morte de um policial da Rota em Guarujá e da Operação Escudo

O soldado Patrick Bastos Reis foi baleado enquanto fazia um patrulhamento na comunidade da Vila Zilda, em Guarujá, na quinta-feira (27). A morte dele foi confirmada no mesmo dia. Além dele, outro policial foi baleado na mão esquerda, encaminhado para o Hospital Santo Amaro e liberado.

Após o caso, a Polícia Militar iniciou a Operação Escudo, com o objetivo de capturar os criminosos responsáveis pela ação contra os agentes.

Mortes

'Sniper' que matou policial do ROTA pede para Tarcísio 'parar de matar inocentes'

'Sniper' que matou policial do ROTA pede para Tarcísio 'parar de matar inocentes'

Em vídeo gravado antes de ser preso, o suspeito afirma, em relato direcionado ao governador de SP e ao secretário de Segurança Pública, que estão "matando uma 'pá' de gente inocente". Ele diz não ter nada a ver com o caso, mas que vai se entregar. Erickson diz ainda que estão "querendo pegar" sua família (veja o vídeo acima).

O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou nesta segunda-feira (31) que o vídeo gravado pelo suspeito foi "uma estratégia do crime organizado".

"A verdade é que esse vídeo que ele fez, orientado pelos seus defensores, inclusive tem áudio do advogado orientando-o a fazer esse vídeo, se os senhores ainda não possuem, ao longo das investigações vão tomar conhecimento disso, é uma estratégia do crime organizado, inclusive de cooptar moradores, de cooptar pessoas das comunidades que também são vítimas do tráfico organizado apresentando versões", afirmou.

O órgão informou estar investigando também as denúncias de tortura e ameaças de morte relatadas por moradores. Além dele, o governador acrescentou que outro três envolvidos já estão presos, após trabalho de inteligência da Polícia Militar.

Reforço

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o secretário de segurança do estado, Guilherme Derrite, anunciaram aumento do efetivo policial e uma nova unidade em Guarujá, no litoral de São Paulo, após a morte do PM da Rota Patrick Bastos Reis. Segundo o governador, as ações se fazem necessárias pois "o tráfico ocupou a Baixada Santista".

De acordo com Tarcísio, a Operação Escudo vai continuar na Baixada Santista por pelo menos 30 dias. Além disso, o governador ainda prometeu novas ações na região.

"Nós vamos levar para a Baixada Santista o aumento de efetivo, unidade da Polícia Militar. Nós devemos ter mais uma unidade da Polícia na Baixada para aumentar o efetivo e responder o anseio da Baixada", disse Tarcísio.

Fonte: https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2023/08/01/homem-morto-em-acao-da-policia-teve-o-filho-tirado-do-colo-antes-de-ser-fuzilado-em-mangue-diz-esposa-video.ghtml

Preso em investigação de estupros, Padre Airton é internado em hospital particular no Sertão de PE

Padre Airton Freire em imagem de arquivo — Foto: Reprodução/Instagram Religioso foi retirado de cela no Presídio Advogado Brito Alves e levado ao Hospital Memorial Arcoverde após sofrer uma crise de hipertensão arterial, na tarde deste sábado (22).

O padre Airton Freire, de 67 anos, foi internado em um hospital particular localizado em Arcoverde, no Sertão de Pernambuco, na tarde deste sábado (22). O religioso, que é investigado por estupros e está preso preventivamente desde o dia 14 de julho, teve uma crise de hipertensão arterial.

Ele foi levado da cela onde estava detido no Presídio Advogado Brito Alves para o Hospital Memorial Arcoverde. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do padre.

O g1 entrou em contato com o hospital, para saber sobre o estado de saúde do paciente, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.

Padre investigado

  • De acordo com o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), há cinco inquéritos policiais abertos contra o padre Airton Freire, acusado de estupro pela personal stylist Silvia Tavares de Souza;
  • Em maio, ela denunciou que foi estuprada pelo motorista de padre Airton, Jailson Leonardo da Silva, a mando do religioso;
  • Segundo Silvia Tavares, o estupro aconteceu no dia 18 de agosto de 2022, em uma propriedade da Fundação Terra;
  • Desde a denúncia, Padre Airton está suspenso das atividades religiosas;
  • Padre Airton foi preso na sede da Fundação Terra, em Arcoverde, após o cumprimento de um mandado de prisão preventiva.
  • Os advogados Mariana Carvalho e Marcelo Leal, que defendem Padre Airton, disseram que a prisão "surpreendeu" a defesa, e que vão tentar conseguir na Justiça um habeas corpus.

Fonte: https://g1.globo.com/pe/pernambuco/noticia/2023/07/22/preso-em-investigacao-de-estupros-padre-airton-e-internado-em-hospital-particular-no-sertao-de-pernambuco.ghtml

Vistoria encontra 43 celulares, chips e drogas no presídio da Mata Grande

1 Policiais penais aprenderam grande quantidade de celulares, carregadores, chips e drogas na Penitenciária Major Eldo Sá Corrêa, conhecida como Mata Grande, na cidade de Rondonópolis (216 km distante de Cuiabá).

A fiscalização ocorreu nesta segunda-feira (17), no âmbito da operação Revista de Raio III, com objetivo de apreender materiais ilícitos que possam ter entrado irregularmente na unidade penitenciária.

Durante a força-tarefa, todos os reeducandos do Raio III foram encaminhados para a quadra esportiva, sob a vigilância de policiais penais, enquanto outra equipe fez revista nas celas.

A inspeção resultou na apreensão de 43 aparelhos celulares, 15 carregadores, 12 chips, 48 porções de substancia análoga a maconha e sete porções de pasta base de cocaína.

Fonte: https://www.reportermt.com/policia/vistoria-encontra-43-celulares-chips-e-drogas-no-presidio-da-mata-grande/193474

Justiça marca nova audiência para julgar Ledur pelo crime de tortura

2 O juiz da 11ª Vara Criminal de Cuiabá, Marcos Faleiros, marcou para o dia 26 de setembro uma nova audiência de instrução que vai julgar a tenente do Corpo de Bombeiros Izadora Ledur de Souza Dechamps, pelo crime de tortura, durante curso de formação da corporação. A vítima é o ex-aluno Maurício Júnior dos Santos.

Esta é a segunda vez que Ledur é denunciada pelo crime de tortura. No ano passado, a militar respondeu pelo mesmo crime, desta vez, contra o ex-aluno Rodrigo Claro, que morreu após sessões de afogamento durante o 16º Curso de Formação de Bombeiros. No entanto, a Justiça Militar livrou a tenente da acusação.

De acordo com a denúncia, assinada pelo promotor Paulo Henrique Amaral Motta, as aulas de atividades aquáticas do 15° Curso de Formação de Soldados do Corpo de Bombeiros tiveram início em 2016, ocasião em que Ledur era instrutora.

Apesar de apresentar bom condicionamento físico, bem como ter sido aprovado em todas as fases do concurso, Maurício demonstrou dificuldades na execução das atividades aquáticas, o que era visível a todos os alunos e instrutores.

"Por conta disso, depreende-se do feito, que a vítima já se encontrava pressionada e temerosa, vez que a imputada (Ledur) era conhecida por utilizar métodos reprováveis para 'castigar' alguns alunos que estavam sob sua guarda", diz trecho de documento.

Durante um dos dias de treinamento, realizado na Lagoa Trevisan, em Cuiabá, após a execução dos exercícios preliminares, os alunos formaram uma fila e entraram na água sem corda de apoio ou colete salva-vidas. Em seguida, após percorrer cerca de 40 metros, a vítima começou a sentir câimbras, sendo auxiliada pelos colegas. Ocorre que, já no meio do percurso, a denunciada determinou que os demais alunos seguissem com a travessia, deixando Maurício para trás.

"A partir daí, como forma de aplicar castigo pessoal, a denunciada passou a torturar física e psicologicamente a vítima, quando, além de proferir palavras ofensivas, utilizando a corda da boia ecológica iniciou uma sessão de afogamentos, submergindo-a por diversas vezes", diz trecho de denúncia.

Ato contínuo, após alguns “caldos”, o ofendido já sem forças para emergir e respirar, depois de ter engolido muita água e gritado por socorro, veio a segurar os braços de Ledur implorando para que ela cessasse a atividade.

No entanto, ela repreendeu o aluno gritando: “Você está louco? Aluno encostando em oficial”. E as sessões de afogamento só se encerraram quando a vítima perdeu a consciência. Assim que recobrou a consciência, a militar exigiu aos gritos que ele retornasse para a água.

Leia mais: Ledur para soldado: “Você está louco? Aluno encostando em oficial”

"Por sentir fortes dores de cabeça, temendo por sua vida, a vítima não retornou às atividades aquáticas".

Para o promotor, "a autoria do crime de tortura encontra-se robustamente demonstrada, por força do contido nos documentos acima mencionados".

Caso Rodrigo Claro

Rodrigo Claro morreu no dia 10 de novembro de 2016, após ser submetido a uma sequência de afogamentos (conhecidos como caldos), durante o 16º Curso de Formação de Bombeiros.Na época, ela também foi denunciada pelo MPE. Ano passado, Justiça Militar livrou a tenente da acusação de tortura com resultado em morte.Ledur foi condenada apenas por maus-tratos pela morte do aluno e pegou uma pena branda, de um ano em regime aberto. Além disso, ela permanece na corporação, no mesmo posto.

Fonte: https://www.reportermt.com/geral/justica-marca-nova-audiencia-para-julgar-ledur-pelo-crime-de-tortura/193370

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