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Pastor, empresários, lutadora de MMA: quem convocou ato golpista no DF

1 Um grupo de influenciadores bolsonaristas, alguns com mais de 1 milhão de seguidores, gravou um vídeo de convocação para os atos golpistas em Brasília, no último domingo (8).

A convocação foi para "um encontro em massa" na Praça dos Três Poderes. O evento, segundo os articuladores, era a "última chance" de impedir que o Brasil se tornasse comunista.

No domingo, vários destes ativistas publicaram vídeos e transmitiram a invasão ao vivo, especialmente pelo Instagram. A maioria dos canais foi apagada.

O UOL Notícias também identificou bolsonaristas que não participaram desse vídeo, mas convocaram os atos por outras vias. Parte deles também incitou bloqueios de refinarias e paralisações contra o governo eleito. Veja alguns nomes:

Salomão Vieira. Cantor gospel, se identifica como membro da Assembleia de Deus em São Paulo. Em seu perfil no Instagram, que tinha 335 mil seguidores, Vieira publicou vídeos em uma carreata bolsonarista na capital paulista, na última sexta (6), e transmitiu ao vivo a invasão em Brasília.

Nos últimos dias, Vieira publicou fotos e stories em supermercados, fazendo compras para os acampamentos golpistas em São Paulo e em Brasília. Ontem, ele publicou um novo vídeo em sua conta reserva, condenando as cenas de vandalismo.

Salomon - Divulgação/Facebook - Divulgação/Facebook
Salomão Vieira, que convocou manifestantes para os atos em Brasília em 08/01
Imagem: Divulgação/Facebook

Fernanda Ôliver. Também cantora gospel, Ôliver tem 135 mil seguidores no Instagram e transmitiu a invasão ao vivo. Ela mora em Goiânia, mas em dezembro esteve em um ato em frente a um quartel em Londrina, no Paraná. Em nota, ela negou ter responsabilidade pela depredação: "nunca falei sobre vandalismo nas manifestações".

Oliver - Reprodução - Reprodução
Dez.2022 - Fernanda Ôliver (de vestido branco, ao centro) durante ato golpista em Londrina (PR)
Imagem: Reprodução

Juliano Martins. Já foi alvo de uma operação da PF, em 2021, pela organização de atos no 7 de setembro daquele ano, ao lado do hoje deputado eleito Zé Trovão (PTB-SC). Em seu canal no Telegram, ele divulgou uma chave pix que arrecadava doações para a manifestação em Brasília.

Juliano - Reprodução/Facebook - Reprodução/Facebook
Juliano Martins (esq), investigado por atos antidemocráticos no STF, com Carla Zambelli e Luciano Hang
Imagem: Reprodução/Facebook

Cristiane Venâncio (Cris Cyborg). Lutadora de MMA com 1,2 milhão de seguidores no Instagram. Ela mora nos Estados Unidos, mas apareceu no vídeo de convocação e compartilhou vídeos dos manifestantes no dia da invasão. Ontem, publicou nota repudiando a depredação. "Jamais vou apoiar crimes e atos antidemocráticos", afirmou.

Cyborg - Divulgação/Facebook - Divulgação/Facebook
Cristane Venâncio, a lutadora Cris Cyborg, gravou vídeo convocando manifestantes para Brasília
Imagem: Divulgação/Facebook

Diogo Arthur Galvão. Ativista de Campinas, Galvão trabalha em uma empresa da família, no ramo de madeiras. Ele apareceu no vídeo de convocação e transmitiu ao vivo a manifestação em Brasília, publicando fotos de dentro dos prédios invadidos.

Diogo Galvão - Reprodução/Instagram - Reprodução/Instagram
Diogo Arthur Galvão, que convocou e participou da invasão em Brasília em 08/01
Imagem: Reprodução/Instagram

Cacique Rony Pareci. Líder de uma aldeia em Campo Novo do Parecis, no oeste de Mato Grosso, Rony representa um grupo de indígenas que tem participado dos atos golpistas. No final de novembro, ele falou em uma audiência no Senado promovida por bolsonaristas para questionar o sistema eleitoral.

Rony Pareci - Arte UOL/Divulgação/Reprodução Senado - Arte UOL/Divulgação/Reprodução Senado
Cacique Rony Pareci convocou ato golpista (dir) e esteve no Senado em audiência contra urnas (esq)
Imagem: Arte UOL/Divulgação/Reprodução Senado

Eduardo Gadotti Murara. Conhecido pelo perfil "Resistência Joinville", Eduardo postou vários vídeos dos atos golpistas na cidade catarinense, após as eleições, e divulgou um pix para receber doações. Ele também transmitiu ao vivo a invasão em Brasília.

Eduardo Gadotti Murara - Arte UOL/Reprodução - Arte UOL/Reprodução
Eduardo Gadotti Murara, o "Resistência Joinville", convocou atos em Brasília e pediu doações em pix
Imagem: Arte UOL/Reprodução

Quem mais convocou os atos?

Bismark Fugazza. Integrante do canal Hipócritas, um grupo de humor bosonarista, Fugazza já é alvo de um mandado de prisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, mas está solto. No dia da invasão, ele afirmou em uma publicação que "o Brasil vai parar" e incentivou uma parlisação de caminhoneiros.

Bibi - Reprodução/Facebook - Reprodução/Facebook
Bismark Fugazza, o Bibi do canal Hipócritas
Imagem: Reprodução/Facebook

Thiago Bezerra. Pastor evangélico em Goiânia, tinha um perfil com mais de 100 mil seguidores no Instagram, que foi apagado após a manifestação. Ele já havia participado de outros atos na capital federal e transmitiu a invasão em stories.

Thiago Bezerra - Arte UOL/Reprodução - Arte UOL/Reprodução
Pastor Thiago Bezerra, que convocou atos bolsonaristas em Brasília
Imagem: Arte UOL/Reprodução

Solano Henriques. Advogado registrado em Frutal (MG), tem canal no YouTube com 238 mil inscritos. No sábado, dia anterior à invasão, ele postou vídeo do acampamento bolsonarista com a legenda "Brasília vai ferver". Também postou vídeos no dia do ato.

Solano Henriques - Reprodução/YouTube - Reprodução/YouTube
Advogado Solano Henriques, que fez convocações nas redes para o ato em Brasília
Imagem: Reprodução/YouTube

Renato Gasparim Jr. Fez várias convocações, no Instagram, para atos no quartel em Curitiba, e postou vídeos da invasão em Brasília. Ele é próximo do jornalista Oswaldo Eustáquio, já investigado pelo STF, e foi candidato a deputado estadual no Paraná.

Gasparim - Reprodução/Facebook - Reprodução/Facebook

Homem é preso por imobilizar esposa para que vizinho a estuprasse na virada do ano no interior de SP

Crime ocorreu no sábado (31), em Santa Cruz do Rio Pardo (SP). Um boletim de ocorrência por estupro foi reghttps://s2.glbimg.com/QMroWrZafscymSxI9vEtDn5R8a8=/0x0:696x492/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/w/l/GfSCW2TlOAGZd8xjkcog/santa-casa-de-santa-cruz.jpg istrado. Vizinho também foi preso.

Dois homens foram presos em flagrante por imobilizar e estuprar a esposa de um deles em Santa Cruz do Rio Pardo, no interior de SP. O crime ocorreu no sábado (31), enquanto aguardavam a virada do ano. Um boletim de ocorrência por estupro foi registrado.

Segundo a Polícia Militar, a vítima, de 43 anos, foi imobilizada pelo companheiro para que o amigo, que é vizinho do casal, a violentasse sexualmente. A PM foi acionada pelo filho da mulher.

Os dois homens foram encaminhados para a Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Ourinhos (SP). Questionada, a Polícia Civil não informou o resultado da audiência de custódia. O nome dos suspeitos não foi informado.

A vítima passou por atendimento médico na Santa Casa de Santa Cruz do Rio Pardo e liberada em seguida. A Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) investiga o crime.

Fonte: https://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2023/01/03/homem-e-preso-por-imobilizar-esposa-para-que-vizinho-a-estuprasse-na-virada-do-ano-no-interior-de-sp.ghtml

 

Policial coloca saco na cabeça de mulher em abordagem no RS

novo hamburgo saco plástico pm - Reprodução - Reprodução Uma pessoa filmou a ação de uma dupla de policiais durante abordagem em um bar na noite de domingo (1º) em Novo Hamburgo, a 44 km de Porto Alegre.

O que você precisa saber:

  • A Corregedoria da Brigada Militar abriu um inquérito para apurar o caso.
  • Os dois policiais foram afastados das ruas.
  • O nome deles não foi divulgado.

"Dois homens fardados aparecem em condutas incompatíveis com a atividade policial militar", diz em nota o 3º Batalhão.

Os oficiais trancaram a porta do bar durante a abordagem, mas uma pessoa filmou através de uma fresta, afirmaram testemunhas à polícia.

À RBS TV, afiliada à Globo, a vítima afirmou em condição de anonimato que ela e o marido foram surpreendidos pela polícia enquanto bebiam cerveja em frente ao bar. O marido também teria tido a cabeça coberta por um saco plástico antes de supostamente ser algemado e agredido.

Os policiais roubaram dinheiro e bebida do estabelecimento, ainda segundo a vítima. Ela disse ainda que a dupla teria fugido ao perceber que foram filmados e que teria voltado depois para ameaçar os moradores de morte.

Assista o vídeo AQUI

Fonte: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2023/01/03/video-pm-saco-plastico-bar-novo-hamburgo-rio-grande-do-sul.htm

DF: nenhum PM foi punido em denúncias de abusos nas escolas militarizadas

https://uploads.metropoles.com/wp-content/uploads/2022/06/20155358/gestao-compartilhada-4-600x400.jpg Apesar dos registros de casos de violência, assédio e excessos por parte de policiais em diferentes escolas militares do Distrito Federal, até o momento, os casos não resultaram em qualquer punição pela corporação, mesmo após investigações de condutas indevidas. É o que mostram dados obtidos pelo Metrópoles via Lei de Acesso à Informação (LAI).

Desde que o DF lançou o projeto de gestão compartilhada das escolas, com as secretarias de Educação e Segurança Pública, há três anos, a Polícia Militar iniciou quatro apurações de condutas desviantes de policiais. Três delas, uma de 2019 e duas de 2022, acabaram arquivadas.

A quarta, aberta em novembro de 2021, ainda não teve conclusão. A investigação tem previsão de terminar em janeiro, mais de um ano depois do fato.

A PMDF não detalhou os atos cometidos pelos policiais envolvidos em cada um dos casos, mas algumas situações chegaram ao conhecimento da população do Distrito Federal, principalmente relacionadas a abuso de autoridade contra estudantes.

Casos

As ações questionáveis dos militares começaram no primeiro ano do projeto. Em abril de 2019, um policial derrubou um aluno no chão e o imobilizou, durante confusão no Centro Educacional (CED) 7 de Ceilândia. O caso foi registrado na Delegacia da Criança e do Adolescente de Ceilândia (DCA 2).

Dois meses depois, em junho de 2019, um sargento trocou mensagens de teor sexual com uma estudante. Prints das conversas mostram quando o policial manda um “beijo no cantinho da boca” da adolescente. Em protesto à época, estudantes do colégio denunciaram casos de assédio semelhantes, que teriam sido praticados por outros PMs lotados na escola.

Apesar dos dois casos daquele ano, a Polícia Militar do Distrito Federal só fez uma apuração de conduta indevida em 2019 — instaurada em maio e arquivada, segundo dados da própria corporação.

Em 2020, quando a pandemia fechou as escolas durante boa parte do ano, não houve novos registros de situações controversas, mas elas voltaram a acontecer em 2021.

Em outubro daquele ano, por exemplo, estudantes denunciaram uma tentativa de censura de trabalhos no Colégio Cívico Militar CED 1 da Estrutural, à época do Dia da Consciência Negra.

Nas atividades, os alunos expuseram artes com críticas à violência policial contra a comunidade negra e debateram o tema. Os estudantes relataram que a PM reagiu de forma agressiva e ordenou a retirada dos murais. Após a repercussão do caso, a corporação negou os fatos, mas reclamou da exposição das obras “sobre o tema abordado, uma vez que não condiz com a realidade”.

Em 2022, o Centro Educacional (CED) 1, na Cidade Estrutural, teve mais de um episódio de conflito entre PMs e estudantes. No começo de maio, um oficial foi filmado ameaçando um aluno dentro da escola: “Te arrebento, moleque!”.

No fim daquele mês, um adolescente levou um jato de spray de pimenta no rosto e acabou algemado depois de policiais militares apartarem uma briga.

A vice-diretora do colégio foi afastada por criticar veementemente um PM, em áudio enviado via WhatsApp. Ela xingou um oficial e o chamou de “tenente cagão”, após uma série de desentendimentos entre o corpo pedagógico e os militares da instituição.

“Denúncias ignoradas”

Catarina de Almeida Santos, professora da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB) e integrante da Rede Nacional de Pesquisa em Militarização da Educação, vê com preocupação casos de violências em um local de acolhimento, especialmente quando não levam à responsabilização.

“Isso é uma coisa muito séria. Temos denúncias de várias violências contra as estudantes, professores, e quem termina apurando é a própria polícia. São vários casos em que essas denúncias são ignoradas, não investigadas ou inocentadas. Isso precisa ser feito por outra instância. Não pode ser analisado pela própria corporação.”

A professora avalia que a instituição militar trabalha a partir de conceitos como manutenção da obediência, hierarquia e ordem, enquanto a escola prioriza diálogo, orientação, entre outros pontos pedagógicos. “Os princípios que regem a área de segurança não são os princípios que regem a área da educação. Não vejo qualquer outra saída para nossas escolas que não seja a desmilitarização”, defende.

Em relação ao suposto aumento da sensação de segurança nessas escolas, um levantamento do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) revelou o contrário. Dados da Promotoria de Justiça de Defesa da Educação (Proeduc) mostraram que a média diária de atos infracionais registrados nesses colégios passou de um conflito a cada 48 horas, em 2019, para uma ocorrência a cada dia, em 2022.

Futuro

Atualmente, 13 colégios têm gestão compartilhada entre as secretarias de Educação e Segurança Pública no DF: seis com apoio da Polícia Militar e cinco com o Corpo de Bombeiros. Outras quatro escolas têm parceria com o Governo Federal e contam com efetivo das Forças Armadas. Cerca de 15 mil alunos estudam nessas instituições.

O GDF planeja ter 40 colégios cívico-militares até o fim de 2026. Em âmbito federal, integrantes da equipe de transição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticam o modelo e debatem a revogação do decreto de Jair Bolsonaro (PL) que instituiu o programa nacional que cria essas escolas.

Uma pesquisa exclusiva Metrópoles/Ideia, de agosto último, mostra que menos da metade dos brasilienses apoiam a presença de militares na gestão escolar. O projeto é avaliado como positivo para 46,6% dos moradores da capital federal.

Também neste ano, o MPDFT emitiu despacho revogando a nota técnica que considerava legal a implementação do projeto distrital Escola de Gestão Compartilhada. Os atuais titulares da Proeduc acompanham o enunciado do Conselho Nacional de Procuradores-Gerais (CNPG), segundo o qual o Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares fere princípios constitucionais da reserva legal e da gestão democrática do ensino público.

Posicionamentos

O Metrópoles procurou a Secretaria de Segurança Pública, a Secretaria de Educação e a Polícia Militar do Distrito Federal na última quarta-feira (14/12), para pedir posicionamento sobre os dados que tratam da suposta impunidade dos investigados por condutas indevidas em escolas.

A pasta da Segurança repassou a demanda diretamente para a PMDF, e a Educação não se pronunciou por não fazer parte das apurações. Até a mais recente atualização desta reportagem, a Polícia Militar não havia enviado retorno. O espaço segue aberto para eventuais manifestações.

Fonte: https://www.metropoles.com/distrito-federal/df-nenhum-pm-foi-punido-em-denuncias-de-abusos-nas-escolas-militarizadas

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