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A rota marítima da cocaína

"Pescaria de drogas" no mar e corrupção em terra: as táticas do crime para levar narcóticos para a Europa

Divulgação Os portos marítimos brasileiros se tornaram um ponto de passagem fundamental na rota do tráfico de cocaína entre os países andinos que a produzem e o mercado consumidor na Europa.

Só no ano de 2016, a Receita Federal e a Polícia Federal, em operações conjuntas, encontraram e apreenderam 15 toneladas da droga em contêineres. A quantia é nove vezes maior do que o que foi apreendido nos principais aeroportos do país.

Narcotraficantes estão corrompendo trabalhadores portuários, recheando contêineres com drogas e tentando burlar sistema de raio-x.

Eles até usam pequenas embarcações e cordas para içar malas cheias de cocaína para dentro de navios cargueiros no mar – em uma espécie de “pescaria de drogas”.

"Pescaria de drogas" no mar

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Corrupção em terra

A tática mais comum dos narcotraficantes é colocar a droga em contêineres em meio a mercadorias regulares, que estão sendo exportadas por empresas idôneas, sem seu conhecimento, segundo o auditor fiscal Oswaldo Souza Dias Junior, da Divisão de Vigilância e Controle Aduaneiro (Divig) da Alfândega do Porto de Santos.

“(Os criminosos) cooptam trabalhadores que operam de alguma forma na cadeia logística”, disse o auditor fiscal.

Os guardas portuários que usavam a caminhonete na foto acima foram filmados recebendo pacotes de cocaína de traficantes em uma rua de Santos. Em seguida, eles entraram em um terminal portuário para esconder a droga em contêineres que já haviam sido inspecionados por máquinas de raio-x e estavam prontos para serem exportados. O Porto de Santos tem 16 aparelhos para escaneamento.

O flagrante aconteceu em 2015, e os guardas corruptos acabaram sendo presos. O Porto de Santos afirmou que todas as medidas disciplinares e administrativas foram tempestivamente adotadas.

"Fator humano": o ponto mais frágil

Uma prática comum dos narcotraficantes é subornar motoristas de caminhão que transportam contêineres até o porto, para que desviem de rota e se encontrem com os criminosos. O contêiner é então aberto com técnicas que não violam seu lacre e a droga é escondida em meio à carga.

Também já foram flagrados e presos estivadores com tabletes de cocaína escondidos embaixo da camisa, funcionários da manutenção e segurança com drogas.

Além disso, há o envolvimento de pessoas que têm acesso ao controle de origem e destino dos contêineres em empresas ligadas aos portos. Pois os traficantes precisam saber em quais contêineres podem colocar a droga.

“Nós acreditamos que o ponto mais frágil, mais vulnerável (da segurança dos portos), é o fator humano, é o ponto mais complicado”, afirmou Dias Júnior.

Outra prática comum é cooptar membros da tripulação dos navios. Os traficantes se aproximam das embarcações atracadas no porto ou ancoradas próximo da costa em pequenos barcos de pesca com motores potentes e amarram mochilas cheias de cocaína em cordas que jogadas pelos tripulantes do navio.

A droga é então içada para dentro do cargueiro e escondida em contêineres ou esconderijos na embarcação.

Como a droga é colocada em contêineres?

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Crescimento nas apreensões

Em 2016, a Receita Federal encontrou e a Polícia Federal apreendeu mais de 15 toneladas de cocaína em contêineres a caminho ou dentro de portos brasileiros – a maior parte das ocorrências foi no Porto de Santos (SP), que é o maior da América Latina.

A quantidade de apreensões nacionais é 10 vezes maior que a que foi registrada em 2015, ano em que a Polícia Federal começou a discriminar em suas estatísticas apreensões em contêineres. Neste ano de 2017, foram apreendidas ao menos 9,6 toneladas até agora.

Segundo o procurador Márcio Christino, do Ministério Púbico de São Paulo, não é possível estimar exatamente quanta cocaína passa pelo Brasil em direção à Europa, já que a parte apreendida, segundo ele, é muito pequena em relação ao montante total.

Segundo relatório da Europol (agência de polícia europeia) a estimativa mais recente (2013) aponta que são consumidas entre 72 e 110 toneladas de cocaína no bloco europeu em um ano.

Além do Brasil, outros portos usados no tráfico da droga para a Europa ficam na Venezuela, no Equador e em também ilhas do Caribe. 

É muito difícil que se faça uma estimativa com base na cocaína apreendida porque ela representa uma parte muito pequena. A única coisa que nós podemos ter certeza é que esse tráfico aumentará

Fim das mulas do tráfico?

Os portos ganharam essa importância para o narcotráfico porque é possível remeter ilegalmente em navios quantidades muito maiores de drogas para outros continentes do que em aviões.

Para se ter ideia, enquanto 15 toneladas de cocaína foram apreendidas em contêineres em 2016, nos principais aeroportos brasileiros a Polícia Federal apreendeu 1,9 tonelada da droga no mesmo período.

Segundo Christino, o narcotráfico marítimo tende a crescer muito mais que a modalidade na qual pessoas são recrutadas para agir como mulas – levando para a Europa pequenas quantidades de cocaína escondidas em bagagens ou no próprio corpo em voos internacionais.

Entre 2015 e 2016, o volume de cocaína apreendida nos aeroportos cresceu 20%. Nos portos, o aumento foi de mais de 900%. Mas isso não significa que as mulas vão acabar, pois as duas modalidades de narcotráfico são exploradas por grupos criminosos diferentes, segundo o procurador.

ReproduçãoReprodução

O assassinato que mudou tudo

Autoridades envolvidas na repressão ao narcotráfico dizem que o sistema de policiamento está ficando cada vez mais eficiente devido a melhorias tecnológicas e no setor de inteligência. Mas pode haver mais explicações.

O Brasil começou a ser retratado como importante entreposto do tráfico de cocaína para a Europa no início dos anos de 2010 por organismos internacionais como a ONU e a Europol.

Mas, segundo o procurador Christino, a quantidade de drogas traficadas pela rota marítima que passa pelo Brasil começou a aumentar dramaticamente a partir do assassinato de Jorge Rafaat, o criminoso que era acusado de controlar o tráfico e o contrabando na fronteira do Mato Grosso do Sul com o Paraguai.

“O Jorge Rafaat era conhecido como o rei da fronteira, era o concessionário de uma linha de tráfico concedida pelos traficantes bolivianos. Ele dominava essa região entre Brasil e Paraguai, mas ele não tinha a penetração no interior do Brasil”, disse o procurador.

Ao matar Rafaat, o PCC, que antes dominava apenas a parte brasileira da rota, passou a cuidar do transporte da cocaína desde a Bolívia até os portos brasileiros.

Segundo Christino, isso teria tornado a rota mais “eficiente” e direta.

“O tráfico via marítima tente a crescer porque esse novo canal que se estabeleceu entre a Bolívia, o Paraguai e o Brasil que não existia antes agora fornece uma rota segura para que a droga saia de sua origem e chegue ao seu destino.”

UOL

A rota da droga

Os maiores produtores mundiais de cocaína são a Colômbia, o Peru e a Bolívia, que juntos cultivavam cerca de 156 mil hectares de folha coca –  segundo dados de 2015 do UNODC, o escritório da ONU dedicado ao combate a crimes e narcotráfico.

De acordo com autoridades da Polícia Federal, da Receita Federal e do Ministério Público, a principal rota do tráfico da cocaína que passa pelo Brasil começa na Bolívia.

Ela então cruza o Paraguai e entra no Brasil pela fronteira terrestre – especialmente nas regiões das cidades de Ponta Porã (MS) e Foz do Iguaçu (PR).

De lá, segue escondida em veículos por rodovias brasileiras – especialmente no Mato Grosso do Sul e interior de São Paulo – até pontos de armazenagem ou portos importantes, como Santos (SP), Itajaí (SC) e Paranaguá (PR).

O papel das facções

Segundo Christino, o transporte clandestino da Bolívia até os portos brasileiros é feito por integrantes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

Uma segunda rota, controlada pela facção criminosa Família do Norte, traz cocaína do Peru pela fronteira do Amazonas até portos das regiões nordeste e também sudeste.

Se escapar ao controle das autoridades nos portos, a cocaína segue então em navios cargueiros até portos europeus. Os destinos principais são Antuérpia (Bélgica), Rotterdam (Holanda), La Havre (França), Algeciras (Espanha) e Gioia Tauro (Itália).

Uma vez em solo europeu, a droga é retirada dos contêineres e distribuída por organizações criminosas europeias, especialmente de origem sérvia e italiana.

Ela também pode chegar de navio a países do golfo da Guiné, como Nigéria, Camarões, Gana e Togo e depois seguir de avião em pequenas quantidades para a Europa.

Os custos com as perdas de carregamentos apreendidos pelas autoridades são divididos entre as organizações criminosas.

Segundo investigações da Polícia Federal, tanto o PCC como as quadrilhas internacionais operam organizadas em pequenas células, o que dificulta que sejam descobertas.

Assim, os membros do PCC não atuam no tráfico internacional de cocaína por fruto de uma determinação direta de sua cúpula. O transporte da droga é feito por diversas células de forma independente. Mas uma parte do lucro de cada unidade é remetida para a manutenção da organização criminosa.

Felipe Santos / UOL

Combate ao narcotráfico

O Brasil faz a repressão do tráfico de cocaína nessa rota nas fronteiras, nas rodovias, nas cidades onde há depósitos clandestinos e nos portos.

Quando a droga consegue chegar até o porto, a última barreira para tentar evitar que ela seja exportada é formada pela Polícia Federal e pela Receita Federal.

A Receita utiliza cães farejadores, câmeras de segurança e aparelhos de raio-x para checar os contêineres.

"Em Santos nós escaneamos 100% das cargas de importação e as cargas de exportação nos escaneamos aquelas que se destinam a portos europeus ou que serão submetidas a baldeação em portos europeus, mesmo que o destino final seja outros portos", afirmou Souza.

Além disso, duas lanchas blindadas são usadas para evitar que traficantes se aproximem dos cargueiros na região do porto.

Mas não é possível verificar todos os contêineres pois eles ficam poucos dias no porto e são necessárias horas para verificar manualmente um só contêiner.

Assim, as autoridades vivem um dilema permanente: precisam procurar por drogas, mas não podem atrasar muito as remessas internacionais, pois carga parada no porto significa custos adicionais.

A solução é atuar na área da inteligência e fazer uma análise de risco para verificar as cargas nas quais há maior probabilidade da presença de drogas.

Até o fim do ano as autoridades portuárias de Santos devem aderir a um sistema de inteligência da ONU para facilitar a troca de informações sobre crime entre os diversos portos do mundo.

Fonte: UOL.COM.BR

Cocaína, comprimidos e celulares são apreendidos na Ponte Internacional da Amizade

O motorista paraguaio foi preso em flagrante. Ele e as mercadorias foram encaminhados à Delegacia da Polícia Federal

  Essa é a segunda apreensão de cocaína feita hoje, 08/07, em caminhões que entram no Brasil. As equipes encontraram as mercadorias e a droga na cabine do motorista. O veículo estava carregado com roupas de cama, mesa e banho e tinha como destino o Porto Seco de Foz do Iguaçu.

O motorista paraguaio foi preso em flagrante. Ele e as mercadorias foram encaminhados à Delegacia da Polícia Federal para as providências cabíveis.

A Receita Federal disponibiliza um telefone de contato para denúncias, de forma anônima, por meio do número (45) 9 9152-2036 e (45) 9 9134-0100.

Essa iniciativa está inserida no âmbito do Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF), instituído pelo Decreto nº 8.903/2016, tem como diretrizes a atuação integrada e coordenada dos órgãos de segurança e de fiscalizações atuantes nas fronteiras, e como foco, o fortalecimento da prevenção, do controle, da fiscalização e da repressão aos delitos transfronteiriços, como contrabando, descaminho, tráfico de drogas, armas e medicamentos, entre outros.

 
Fonte: CGN.INF.BR

Agente penitenciário é flagrado com drogas quando chegava na Penitenciária Estadual de Rio Grande

Prisão do servidor, já investigado pela Susepe, foi realizada pela Brigada Militar

Com auxílio de cães farejadores, os policiais militares efetuaram o flagrante na manhã desta sexta-feira A Brigada Militar prendeu um agente penitenciário no momento em que o mesmo entrava com cerca de um quilo de maconha na Penitenciária Estadual de Rio Grande, situada na BR 392, na Vila da Quinta. O flagrante ocorreu na manhã desta sexta-feira. O servidor público, de 49 anos, chegava para o trabalho no estabelecimento prisional, quando foi abordado pelo efetivo do 6º BPM, que estava com dois cães farejadores. Além do entorpecente cuja suspeita é de que seria entregue aos apenados, os policiais militares recolheram duas facas, um canivete, um celular e dinheiro.


A Corregedoria-Geral da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) já investigava a conduta suspeita do agente. Além do inquérito da Polícia Civil, o agente penitenciário será submetido a partir de agora a um processo administrativo disciplinar da Susepe e, caso seja condenado, ocorrerá a exoneração.

Filho de traficante foi o alvo de chacina em festa junina no Rio, diz TV

Policiais reforçam a segurança de condomínio onde houve uma chacina durante uma festa junina no bairro Anchieta, no Rio de Janeiro - Reprodução/TV Globo O filho de um traficante estaria entre os mortos na chacina durante uma festa junina em um condomínio em Anchieta, na zona norte do Rio de Janeiro.

De acordo com reportagem exibida no Bom Dia Rio, da TV Globo, a polícia suspeita que Yan Lucas Soares Gomes, 25 anos, era o alvo do ataque promovido por uma facção rival.

Segundo a reportagem, o jovem era filho de um traficante de drogas morto em 2015 em confronto com policiais. A polícia suspeita que a chacina foi motivada por uma disputa territorial pelo controle da venda de drogas na região.

Além de Gomes, outras quatro pessoas morreram no ataque, incluindo uma menina de 10 anos. O pai dela, que abraçou a menina na tentativa de protegê-la, acabou ferido, mas não corre risco de morte, de acordo com a TV.

Fonte: NOTICIAS.UOL.COM.BR

Drogas ficaram mais caras e menos puras devido à pandemia, indica relatório da ONU

Preço e qualidade podem levar usuários a usos mais nocivos dessas substâncias

A recessão econômica, o fechamento de fronteiras, a interrupção do transporte aéreo e as medidas de isolamento têm provocado escassez de vários tipos de drogas em países de todas as regiões do mundo, aumentando assim preços e reduzindo a pureza das substâncias.

Segundo relatório do Escritório das Nações Unidas para Drogas e Crime (UNODC), lançado nesta quinta (25), esses são apenas alguns dos efeitos da pandemia de coronavírus no mercado de drogas ilícitas.

Em março, por exemplo, os preços da anfetamina nos EUA e no México aumentaram devido à dificuldade de produtores mexicanos em conseguir matéria-prima proveniente do leste asiático.

Membro da divisão de investigação criminal da Alemanha exibe cristais de metanfetamina durante entrevista coletiva em Wiesbaden - Ralph Orlowski - 13.nov.14/Reuters

Esses produtores passam então a utilizar químicos alternativos ou menos regulados e a produzir drogas menos puras. As mudanças levam usuários a modificar seus padrões de uso para comportamentos mais nocivos, um movimento perigoso.

O estudo aponta que a situação remete a outros momentos de tensão global. Durante a crise financeira de 2008, por exemplo, usuários passaram a buscar substâncias sintéticas mais baratas e mudaram seus padrões de consumo para drogas injetáveis.

O UNODC também alerta que, assim como em 2008, a capacidade dos governos de responderem aos problemas relacionados a drogas, seja na contenção da distribuição, no desmantelamento de redes criminosas ou no fornecimento de tratamentos a usuários, pode ser prejudicada por cortes de verbas.

Os efeitos da desigualdade social pelo mundo, escancarados pela pandemia, também esbarram no universo das drogas ilícitas.

Ainda que exista maior prevalência no uso de drogas em países desenvolvidos e em classes sociais mais altas, pessoas social e economicamente mais vulneráveis são mais propensas a desenvolver distúrbios devido ao consumo dessas substâncias.

“O desemprego crescente e a falta de oportunidades torna provável que pessoas pobres e em desvantagem desenvolvam padrões prejudiciais de uso de drogas, sofram de distúrbios relacionados ao uso e apelem para atividades ilegais relacionadas a produção e ao tráfico”, diz o estudo.

Além disso, pessoas vulneráveis podem ser convencidas a entrar em redes criminosas, e agricultores podem ampliar ou começar a se dedicar à produção de substâncias ilícitas, tanto pela falta de alternativas quanto pela falta de fiscalização.

A redução nas rotas aéreas, por sua vez, deve gerar aumento no tráfico por transporte marítimo.

Outra alternativa utilizada por traficantes agora é a darknet —área não rastreável da internet— e o envio de drogas por correio, apesar das rotas de correspondência internacional terem sido rompidas.

Segundo a UNODC, desde a segunda metade de 2017 grandes mercados de drogas na darkweb foram fechados, mas em 2020 foi identificado um aumento nas compras de drogas por esse meio, geralmente feitas por usuários com maior dificuldade de encontrar traficantes nas ruas.

“Há indícios de que a atividade em alguns mercados europeus de droga na darknet cresceram durante o primeiro trimestre de 2020”, diz o relatório.

O relatório aponta ainda que o mundo está usando "mais drogas do que nunca". Estima-se que 269 milhões de pessoas consumiram substâncias ilícitas em 2018 em todo o globo.

Isso representa um aumento de 30% em relação a 2009.

No período, houve aumento na população mundial, mas, ainda assim, o número de usuários aumentou proporcionalmente, de 4,8% para 5,4% da população adulta, quase 1 a cada 19 pessoas.

A pesquisa reforça, entretanto, que a comparação entre anos devem ser vistos com cautela, já que as estimativas representam os melhores dados disponíveis à época.

 

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