Dois irmãos gêmeos espanhóis foram presos na madrugada desta quarta-feira (20) com um avião com 67 kg de cocaína escondida no assoalho, em Goiânia. A aeronave, de acordo com a Polícia Federal, é dos Estados Unidos. Dupla diz que não sabia que havia droga no bimotor.
A Polícia Federal começou a investigar o local após uma denúncia anônima. "Apurando informações no aeródromo, foi identificada uma aeronave com características suspeitas dentro do galpão. A partir de então, a Polícia Federal, fazendo vigilância no local, verificou que chegaram, no período da noite, dois estrangeiros que adentram no hangar suspeito", disse o delegado Bruno Gama.
O avião, prefixo N401NA, estava em um hangar em um aeródromo às margens da GO-070. Os presos, que têm 57 anos, falaram para a polícia que o avião tem autorização para voar no Brasil até janeiro. A polícia ainda vai verificar se a aeronave tinha essa permissão.
Em nota, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que a arenave tinha permissão para entrada no Brasil. No entanto, a última autorização de voo foi expedida no dia 26/10, com um plano de voo para Goiânia.
No site da Federal Aviation Administration (FAA), entidade que regula a aviação nos Estados Unidos, consta que o avião tem registro válido até setembro de 2019.
De acordo com a Polícia Federal, os dois vão responder por tráfico internacional de drogas. O delegado, agora, pretende saber se a cocaína ia para o exterior ou estava chegando de lá.
"Vamos identificar por onde eles transitaram, quais as cidades eles passaram e desde quando estão no país", explicou o delegado.
O presidente do Aeroclube de Goiânia, Arcenio Neiva Costa, disse que o aeródromo tem mais de 90 hangares, com vários donos diferentes. Os espaços podem ser alugados por qualquer pessoa e não há como fiscalizar quem entra ou sai.
Fonte: G1
A Polícia Federal prendeu, até às 17h desta terça-feira (19), 29 pessoas suspeitas de fazer parte de uma quadrilha de tráfico internacional de drogas que atua no aeroporto internacional Tom Jobim, o Galeão. Ao todo foram expedidos 36 mandados de prisão e um mandado de condução coercitiva contra funcionários que trabalham dentro do aeroporto, incluindo empregados da Receita Federal. Segundo a polícia, esta é a maior operação realizada no Galeão.
A investigação sobre a "Máfia do Galeão" começou em fevereiro deste ano, quando a PF descobriu que uma mala foi despachada do Rio de Janeiro em um voo para Amsterdam, mas em nome de um casal que voou para Salvador. A mala foi devolvida para o Galeão e, ao passar pelo raio X, foram descobertos 37 quilos de cocaína.
(Correção: Ao ser publicada essa reportagem errou ao informar que os presos eram funcionários e terceirizados da Infraero. Na realidade os presos na ação desta terça são funcionário e terceirizados de empresas áreas).
A investigação aponta que funcionários que trabalham no aeroporto escolhiam um passageiro de forma aleatória, imprimiam um tíquete com o nome dele, colocavam em uma mala cheia de drogas e, então, encaminhavam essa bagagem para um voo internacional, que ia, geralmente, para a Europa. A operação foi batizada como "Rush".
Além do tráfico de drogas, a rede de corrupção também atua no contrabando e desvio de bebidas de aeronave.
No núcleo de contrabando, as malas de voos internacionais (maioria tinha Miami como destino) não passavam pela Receita Federal, logo, não eram vistoriadas. Isso era feito através do desvio das mesmas para as esteiras dos voos domésticos, que não passam por fiscalização, e onde os donos das malas fazem a retirada.
Os funcionários de empresas aéreas e da Receita Federal também facilitavam a saída de malas com roupas, eletrônicos, e até cabelos. O intuito era evitar a fiscalização alfandegária e o consequente pagamento do tributo devido. Quando o passageiro passava pelo canal de inspeção da Receita Federal, em geral portava apenas bagagens de mão.
Após a ação dos operadores de bagagens, as malas eram retiradas por um funcionário da companhia aérea no interior do setor de desembarque doméstico (esteira para retirada de bagagens) e entregue ao passageiro no saguão do aeroporto ou até mesmo na calçada exterior do aeroporto.
Em outra frente de atuação nesse mesmo esquema, funcionários que trabalham no Galeão se encontravam com passageiros participantes do esquema na porta da aeronave e os acompanhavam até o canal aduaneiro, onde um servidor da Receita Federal liberava as malas que passavam pelo raio X mesmo que identificasse mercadoria entrando de forma irregular sem recolhimento dos tributos e taxas legais. Durante as investigações, um servidor foi flagrado recebendo propina para liberar mercadorias.
Já o último núcleo criminoso furtava, com frequência diária, garrafas de vinho, champanhe e garrafas em miniatura de bebidas do interior das aeronaves em pouso. Funcionários da empresa de "catering" levavam as garrafas para áreas conhecidas como "pontos cegos", onde era feita a triagem.
O esquema ainda contava com auxílio de membros de empresas com trânsito livre na pista do Galeão, responsáveis por retirar a mercadoria furtada das dependências do aeroporto. Agentes de portaria e segurança também eram cooptados para fazer "vista grossa" na saída das bebidas, que, posteriormente, eram vendidas para receptadores predefinidos.
Em setembro, a PF realizou a prisão de dois funcionários do aeroporto e de um receptador. Foram apreendidas cerca de 2.715 garrafas de bebidas, veículos e dinheiro.
Em nota, a concessionária RIOGaleão afirmou que desde o início de sua atuação, em 2014, "apoia as investigações e ações da Polícia Federal e demais órgãos públicos para coibir atos ilícitos no Aeroporto Internacional Tom Jobim, onde atuam mais de 15.000 funcionários de 650 empresas". "O RIOgaleão não tolera práticas que descumpram qualquer procedimento operacional e de segurança e possui rigorosos processos de prevenção de ilícitos", acrescenta o texto.
Fonte: G1.com
Uma operação antidrogas deteve nesta quinta-feira (7) 28 pessoas (16 paraguaios e 12 brasileiros) na cidade de Pedro Juan Caballero, que faz fronteira com o Mato Grosso do Sul, onde os agentes apreenderam armas e 14 veículos, informou a Polícia Nacional do Paraguai. A informação é da Agência EFE.
Durante a operação, da qual participaram homens da Secretaria Nacional Antidrogas, foram confiscadas duas pistolas, um fuzil, um quilo de droga não especificada e dinheiro, cuj quantia não foi determinada a.
A incursão foi realizada com presença de representantes da Promotoria paraguaia e, por enquanto, não foram divulgados mais detalhes sobre o caso.
As cidades fronteiriças entre o Paraguai e o Brasil, como Ciudad del Este e Pedro Juan Caballero, são as principais rotas regionais do tráfico de cocaína e maconha, segundo a Secretaria Nacional Antidrogas.
Fonte: agencia-brasil
Uma mulher foi flagrada tentando entrar com feijões falsos, recheados de maconha e cocaína, na Penitenciária 2 de São Vicente, no litoral de São Paulo. A marmita 'suspeita' chamou a atenção dos policiais, que conseguiram identificar a infração que ocorreu no domingo (26) durante o horário de visita aos detentos da unidade prisional.
De acordo com informações da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), a mulher tentou entrar na penitenciária com uma espécie de marmita, onde havia arroz, farofa e feijão preto. Porém, os feijões eram falsos e se tratavam de embalagens para armazenar drogas. Dentro dos feijões, havia maconha e cocaína. Ao todo, os invólucros pesavam 243 gramas.
Já no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Praia Grande, uma jovem de 23 anos foi flagrada ao passar pela revista do scanner. Os agentes observaram um objeto estranho no bolso da calça da visitante. Ela disse se tratar de um cigarro. Após revista da agente penitenciária, no entanto, foi constatado que se tratava de uma porção de maconha.
As duas mulheres foram encaminhadas para a Delegacia de Polícia e tiveram os nomes suspensos do rol de visitas da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP). As direções das duas cadeias instauraram procedimento disciplinar apuratório para verificar a conivência dos detentos.
Fonte: G1