STF derruba condenação de sete veículos por divulgar vídeo de advogado preso por dirigir bêbado

e1104 O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), derrubou a condenação contra sete veículos de comunicação que haviam divulgado um vídeo do advogado Anderson Reiner Fernandes, de Goiás, quando ele foi preso por dirigir bêbado, xingar e desacatar os policiais enquanto estava na cela de delegacia.

A decisão foi proferida na quarta-feira (30) atende um recurso protocolado pelo portal Isso É Notícia, que tem sede em Cuiabá. Através do escritório de advocacia Flora, Matheus e Mangabeira, do Rio de Janeiro, o veículo derrubou a decisão da Justiça de Goiás que havia condenado cada veículo, em primeira e segunda instância, a pagar uma indenização de R$ 7 mil ao advogado.

A decisão do STF beneficia, além do próprio portal Isso É Notícia, A TV Anhnaguera, afiliada da Rede Globo em Goiânia, o Jornal O Popular e os portais Goiás Notícias, RepórterMT, G5 News e Portal Metrópoles.

Segundo Zanin, a sentença de primeira instância e o acórdão do TJ de Goiás desobedeceram ao que foi estabelecido na ADPF 130, que derrubou a Lei de Imprensa, da época da ditadura, que limitava o papel da imprensa no Brasil, e fixou novos parâmetros da liberdade de informação em relação aos demais direitos.

Para o ministro do STF, ao contrário do que decidiu a Justiça de Goiás, houve interesse jornalístico na divulgação do vídeo já que, além de advogado, Anderson Reiner Fernandes também era investigado na Operação Vendilhões, que desbaratou um esquema de desvio de recursos para a construção do “Santuário Basílica do Divino Pai Eterno”, em Trindade – Goiás, que ficou nacionalmente conhecido como o “Escândalo do Padre Robson”.

Fonte: https://www.reportermt.com/papo-reto/stf-derruba-condenacao-de-sete-veiculos-por-divulgar-video-de-advogado-preso-por-dirigir-bebado/213921

Socialite ajudou Elize Matsunaga a comprar apartamento, arrumar namorado e recomeçar a vida

Desde que conquistou a liberdade condicional, lá em 2022, Elize Matsunaga, hoje com 42 anos, se estabeleceu em Franca, município no estado de São Paulo. Mas para esse recomeço, a reportagem do portal LeoDias descobriu que ela teve ajuda fundamental de uma figura bastante popular na cidade, uma socialite com quem dividiu cela durante os últimos meses na Penitenciaria de Tremembé, no interior.

A mulher que frequentava a alta sociedade local, importante destacar, também é uma ex-advogada. Ela perdeu seu registro após envolvimento em um esquema de facção, contudo, foi a peça-chave para Elize no círculo social da cidade.

Veja as fotos

Nas informações obtidas pela nossa apuração com uma fonte que transita no cotidiano de Elize, consta que ela, em determinado momento da amizade, questionou a então advogada sobre opções de moradia, revelando planos de recomeçar a vida ao sair, já que a data se aproximava. A ex-advogada, então, foi quem sugeriu que ela fosse morar em Franca, destacando seu potencial econômico e ambiente favorável.

Com a indicação e ajuda, Elize conseguiu comprar um apartamento num bairro planejado da cidade, avaliado entre R$ 300 mil e R$ 500 mil. No entanto, a chegada da mulher que matou e esquartejou o marido, Marcos Kitano Matsunaga, à época com 42 anos, provocou resistência e revolta dos moradores, que chegaram a depredar a área externa do imóvel. Elize, por sua vez, foi embora para um bairro mais simples.

Elize procurou trabalho como motorista de aplicativo e chegou a atuar na Maxin. A empresa passou a ser bombardeada com péssimas avaliações e comentários que questionavam o motivo de não informarem a Justiça pela aprovação e contratação de uma assassina em liberdade condicional.

Atualmente, apesar das tentativas de manter uma vida discreta, Elize é uma figura bastante comentada na cidade, e muitas de suas atividades cotidianas repercutem entre os moradores. A relação entre Elize e o atual namorado, Wilson, morador local, um caso divulgado também pelo portal LeoDias, foi construída neste cenário. A ex-advogada, inclusive, foi quem os apresentou.

Fonte: https://portalleodias.com/noticias/socialite-ajudou-elize-matsunaga-a-comprar-apartamento-arrumar-namorado-e-recomecar-a-vida

Isenta de impostos, igreja evangélica mantém offshore no exterior

e Isenta de impostos, a Igreja Pentecostal Deus é Amor (IPDA), uma das maiores denominações evangélicas do país, abriu ao menos três offshores no exterior– nome dado a empresas e contas criadas em países estrangeiros como estratégia de fuga de tributações cobradas no Brasil.

A aquisição de uma offshore em um paraíso fiscal faz com que as informações sobre a empresa fiquem em sigilo. Ter uma offshore não é ilegal, desde que o saldo seja declarado à Receita Federal e ao Banco Central.

No caso da igreja, contudo, a criação de offshore chama atenção, uma vez que o artigo 150 da Constituição Federal já veda a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios de instituírem impostos sobre entidades religiosas e templos de qualquer culto, inclusive suas organizações assistenciais e beneficentes.

Instituída em 1962, a Deus é Amor tem enfrentado sérias polêmicas desde a morte do seu fundador, David Martins de Miranda, em 2015. Entre elas, está a disputa da família do pastor pelo patrimônio milionário deixado por ele– estipulado em pelo menos R$ 86 milhões, segundo o inventário de Miranda –, e o controle da denominação, conforme relatado por fiéis.

Durante pesquisa, a reportagem apurou que a primeira offshore da Deus é Amor– registrada em nome da própria instituição – foi criada em 1996, em Barbados, pelo fundador do templo religioso. Como sócios figuram outras pessoas que fizeram ou ainda fazem parte da congregação: os pastores Nivaldo Vaz dos Santos, Sérgio Sora, Luiz Andreu Rúbio, Lourival de Almeida e um quinto homem identificado como Timothy Oneal Maynard, que recebeu uma espécie de procuração para atuar em nome da sociedade.

No registro da offshore, o seguinte endereço é indicado: Avenida do Estado 4568, São Paulo – mesmo local onde se encontra a “sede mundial” da igreja. Um segundo endereço ligado à criação da offshore pertence a Barbados – o The Club, em Hastings, localizado em uma área conhecida como Christ Church, destino indicado para envio de correspondências.

Veja:

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No registro de criação, David Martins aparece como diretor. A filha dele, Débora Oliveira de Miranda Almeida, figura como secretária. No documento, contudo, uma incoerência chama atenção. Enquanto David registrou naturalidade brasileira, Débora é identificada como britânica.

No inventário da morte do pastor, ao qual o Metrópoles teve acesso, um registro de casamento indica que Débora, na verdade, nasceu em Vila Maria, São Paulo.

A reportagem tentou contatar a igreja, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem. O espaço segue aberto para futuras manifestações.

Veja:

 

Ao Metrópoles, o advogado Francisco Tenório disse que a imunidade tributária mencionada na Constituição Federal é direcionada aos templos, não aos líderes proprietários das igrejas. Por isso, segundo ele, alguns “donos de igrejas” mantém a prática de enviar dinheiro ao exterior.

“Em geral, esses bens que vocês jornalistas conseguem rastrear no exterior, são bens que foram obtidos com recursos da instituição religiosa: dízimos, ofertas, recursos de política, lavagem de dinheiro, em alguns casos, que são incorporados ao patrimônio de seus líderes/donos. Por isso, lançam mão de offshores. É a mesma lógica do político corrupto que desvia verbas públicas para agregá-la em seu patrimônio”, pontuou.

Aplicação no exterior

Segundo alguns documentos juntados ao registro de uma das companhias abertas no Reino Unido, rendimentos arrecadados no Brasil foram declarados pela Deus é Amor no país estrangeiro. Um deles, com data de 2007, indica que essa offshore no nome da instituição religiosa foi abastecida com, ao menos, R$ 150 milhões no ano.

Documentos de 2005 e 2006 também estão públicos. Nos anos, respectivamente, R$ 121 milhões e R$ 128 milhões de rendimentos no Brasil foram aplicados nessa mesma offshore. Confira os documentos, que estão em inglês – idioma oficial do Reino Unido.

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As informações sobre a offshore de Barbados constam em documentos sigilosos obtidos pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ), organização que reúne mais de 600 profissionais e veículos de imprensa no mundo, entre eles o Metrópoles. O conjunto dos documentos, batizado de Pandora Papers, reúne 11,9 milhões de papéis obtidos pelo consórcio junto a 14 escritórios especializados na abertura de offshores em diversos paraísos fiscais.

Os dados que indicam a abertura de companhias em nome da igreja no Reino Unido podem ser conferidos no site oficial do governo.

Campanha para compra de terrenos

Ex-membro da Igreja Pentecostal Deus é Amor, Francisco Tenório disse que integrou a instituição religiosa de 1989 até 2004. O advogado contou que “virou a chave” sobre problemas que rondavam os bastidores da denominação quando estagiou no Ministério da Fazenda: “Tive acesso a informações irrefutáveis de que lideranças importantes da IPDA e de outras grandes igrejas evangélicas estavam faltando com a ética na gestão de suas instituições”.

À reportagem Tenório revelou que enquanto frequentador da igreja, presenciou campanhas para a compra de imóveis. As propriedades, segundo ele, eram anunciadas como sendo para a igreja. Contudo, no momento de registar a aquisição, a congregação sequer foi mencionada como proprietária, mas sim algum membro da família fundadora.

“Na IPDA, por exemplo, a antiga sede regional de Santo André, na Avenida 15 de Novembro, foi colocada no nome do falecido David Miranda, e essa é uma informação pública que está no inventário dele”, disse o advogado. As propriedades mencionadas no inventário do pastor foram distribuídas entre os herdeiros.

“É importante ressaltar que as críticas têm o propósito de corrigir os erros ou pelo menos alertar sobre eles. Ser crítico não significa ser inimigo ou atacar deliberadamente uma instituição. A IPDA na minha época também tinha qualidades e coisas boas. A membresia era 99% composta de gente de Deus, humilde e sincera, mas em muitos casos enganada por seguir o “personagem” da liderança que era muito diferente do líder em sua vida privada”, declarou.

Rádios

Segundo o advogado, que também é autor do livro “Direito das Igrejas”, além da compra de imóveis, campanhas eram feitas na Deus é Amor para aquisição de emissoras de rádio. “Eu posso falar que na minha época foram adquiridas muitas rádios “próprias” para igreja, e que fizemos muitas campanhas pra arrecadar recursos para obtenção essas emissoras”, contou.

“O que eu descobri depois é que essas emissoras foram, na verdade, incorporadas ao patrimônio pessoal da cúpula. Descobri isso da pior maneira durante meu estágio no Ministério da Fazenda. Na época, fiquei decepcionado, pois, sem querer, acabei ajudando a construir um império que nada tinha a ver com os ideais pelos quais eu trabalhei como membro da instituição”, desabafou.

A reportagem apurou que no nome dos membros da família fundadora há diversas emissoras de rádio registradas. Algumas em funcionamento e outras em análise no Ministério das Comunicações.

A Igreja Pentecostal Deus é Amor é considerada uma das mais conservadoras entidades evangélicas. Dentre as proibições impostas para membros estão: não assistir TV, não ingerir bebida alcoólica ou fazer tatuagens. Aos homens é imputada a proibição de ter cabelos longos, barba, bigode e costeleta. Mulheres são proibidas de cortar o cabelo e usar maquiagem. Elas também devem usar saia ou vestido que cubra o joelho, ombros, colo e barriga.

Fonte: https://www.metropoles.com/distrito-federal/isenta-de-impostos-igreja-evangelica-mantem-offshore-no-exterior

Alvo da PF aponta “leilão” entre desembargadores na venda de sentenças

e Um dos alvos da operação da Polícia Federal que investiga venda de sentenças no Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul (TJMS), o advogado Felix da Cunha citou uma ocasião em que os desembargadores da Corte teriam feito um “leilão danado” para venda das decisões judiciais.

A menção foi feita em uma troca de mensagens entre o advogado e o servidor do TJMS Danillo Moya Jerônimo à qual a PF teve acesso. Na conversa, ocorrida no dia 6 de abril de 2021, Felix diz a Danillo que foi um “leilão danado” e que “cada um quer mais que o outro”.

“To ticado hum julgamento das 14 hrs de hj sai agirá do tj vou faturar por 3×2 … Pqp leilão danado kkkk … Cada um quer mais que o outro (sic)”, escreveu o advogado.

Dois dias depois da mensagem, Felix enviou uma nova mensagem a Danillo confirmando o resultado e reforçando a compra da decisão do tribunal. O advogado afirma ainda que iria sacar o pagamento do servidor do TJMS naquele dia. “O seu vou sacar hoje”, disse.

Felix, segundo apurou a coluna, foi alvo de um mandado de busca e apreensão pela PF nesta quinta-feira (24/10). Já Danillo foi afastado do cargo na mesma operação, que foi autorizada pelo ministro Francisco Falcão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A operação da PF

Intitulada Ultima Ratio, a operação da PF apura possíveis crimes de corrupção em vendas de decisões judiciais, lavagem de dinheiro, organização criminosa, extorsão e falsificação de escrituras públicas no Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul.

Além dos servidores públicos e de advogados, a operação atingiu ao menos cinco desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, que foram afastados dos cargos por 180 dias em razão da investigação. Entre eles, está o presidente da Corte, Sérgio Fernandes Martins.

Também foram afastados dos cargos os desembargadores Vladimir Abreu da Silva, Alexandre Aguiar Bastos, Sideni Soncini Pimentel e Marco José de Brito Rodrigues. Eles terão de usar tornozeleira eletrônica e estão proibidos de acessar as dependências dos órgãos públicos e de se comunicar com outros investigados.

Segundo a PF, foram cumpridos, ao todo, 44 mandados de buscas. Além dos desembargadores e servidores públicos, foram alvo nove advogados e empresários suspeitos de se beneficiarem do esquema. Também são investigados um juiz de primeira instância, dois desembargadores aposentados e um procurador de Justiça.

Fonte: https://www.metropoles.com/colunas/igor-gadelha/alvo-da-pf-aponta-leilao-entre-desembargadores-na-venda-de-sentencas

"Um de nós na vice-prefeitura de Curitiba: Jairo Ferreira Filho, ex-policial penal, se lança como candidato ao lado de Cristina Graeml"

e Pela primeira vez na história, um ex-policial penal tem a chance de ocupar um dos cargos mais importantes da capital do Paraná. Jairo Ferreira Filho, que dedicou anos de sua vida à Polícia Penal, é o candidato a vice-prefeito de Curitiba, compondo a chapa ao lado de Cristina Graeml, uma aliança que pode representar uma verdadeira transformação para a cidade e para os servidores públicos.

Jairo conhece de perto os desafios da segurança pública. Atuou em unidades prisionais de Ponta Grossa, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão e Cascavel, além de ter sido parte da diretoria executiva do sindicato da categoria. Ele também esteve presente no primeiro Congresso de Segurança Pública em Brasília, lutando pela PEC 308, que deu origem à Polícia Penal – uma batalha que ele ajudou a iniciar e que foi vencida 10 anos depois.

Mesmo após ter deixado o serviço público há 12 anos, Jairo mantém vivo o espírito da corporação: "Eu saí da polícia penal, mas a polícia penal nunca saiu de mim". Sua experiência como policial penal moldou seu caráter e sua visão de mundo, influenciando suas decisões até hoje. Esse vínculo e dedicação o tornam um candidato autêntico e comprometido com o futuro de Curitiba e dos servidores públicos.

Foi essa mesma dedicação que chamou a atenção de Cristina Graeml. Jairo coordenou a equipe que elaborou o plano de governo da candidata, focando em inovação e valorização dos servidores públicos. Seu empenho foi reconhecido com o convite para ser candidato a vice-prefeito: "Sempre dou o meu melhor em tudo que faço, e quando Cristina me convidou, senti que estava preparado para enfrentar esse desafio", comenta Jairo. Ele acredita que sua experiência nas unidades prisionais o preparou para assumir grandes responsabilidades e fazer a diferença na vida dos curitibanos.

Atualmente, Jairo é advogado, consultor e treinador de líderes empresariais, além de estar à frente de projetos voluntários em penitenciárias do Paraná. Seu programa, que começou na Penitenciária Feminina de Piraquara, leva os ensinamentos de Napoleon Hill a pessoas em privação de liberdade, ajudando-os a transformar suas vidas. "Acredito que nosso propósito aqui é ajudar as pessoas. Já conduzi inúmeras ações pró-bono e realizei treinamentos gratuitos para aqueles que não tinham condições. Meu foco sempre foi impactar positivamente a vida de quem mais precisa", afirma Jairo.

O plano de governo que Jairo ajudou a desenvolver inclui propostas inovadoras, como a implementação de educação financeira, empreendedorismo e oratória desde os primeiros anos escolares. Além disso, ele se compromete a lutar pela valorização dos servidores públicos, garantindo reposições salariais justas e investindo em qualificação continuada. "Sei o que é perder poder de compra ano após ano sem a reposição inflacionária, e o quanto é frustrante ver promoções e progressões que nunca acontecem. Meu compromisso é mudar isso", declara Jairo, reforçando sua conexão com os servidores públicos.

A chapa de Cristina Graeml e Jairo Ferreira Filho é histórica por várias razões: Cristina pode se tornar a primeira prefeita de Curitiba, e essa será a primeira gestão de direita na cidade desde a redemocratização. Além disso, é uma chapa pura, sem alianças partidárias, e pela primeira vez, um ex-policial penal pode representar nossa categoria no poder executivo da capital paranaense.

No dia 27 de outubro, os eleitores curitibanos terão a oportunidade de fazer história. Jairo Ferreira Filho, um de nós, está pronto para lutar por Curitiba e por uma gestão que valorize os servidores públicos. Vamos juntos, com Jairo e Cristina, construir uma Curitiba mais justa e próspera para todos.

 

PF prende assessor de deputado em operação contra espionagem de autoridades

eA Polícia Federal prendeu nesta quinta-feira (10), em Brasília, o assessor parlamentar Daniel Ribeiro Lemos, que está lotado atualmente no gabinete do deputado federal Pedro Jr. (PL-TO). A prisão preventiva foi determinada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) no âmbito da investigação sobre a "Abin paralela".

O que aconteceu

Operação é mais um desdobramento da Operação Última Milha. Investigação sobre uso da estrutura da Abin para atender aos interesses políticos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de seus familiares avança sobre grupo que recebia as informações levantadas por servidores lotados na Abin e difundia o material, inclusive dentro do Congresso.

Além da prisão de Daniel Lemos, a PF também cumpriu dois mandados de busca e apreensão em Brasília. A ação não abrangeu o gabinete do deputado. Por meio de nota, o deputado afirmou ter recebido com "preocupação e seriedade" a notícia da prisão de Daniel Lemos e disse ter exonerado ele assim que tomou conhecimento do ocorrido. O parlamentar ainda afirmou não compactuar com irregularidades e nem com divulgação de Fake News.

Assessor tinha acesso "privilegiado". De acordo com as investigações, Daniel Lemos recebia conteúdos de desinformação produzidos pela organização criminosa e os disseminava, valendo-se de seu acesso ao Parlamento. Segundo a PF, o material também era enviado a estrangeiros, para induzir as pessoas a erro. Mesmo após a desarticulação do grupo, ele continuou difundindo notícias falsas por meio de redes sociais, aponta a investigação.

Grupo cometia crimes, aponta a PF. Os investigados podem responder pelos crimes de organização criminosa, tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, interceptação clandestina de comunicações e invasão de dispositivo informático alheio.

Outr… - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2024/10/10/pf-prende-assessor-de-deputado-em-operacao-contra-espionagem-de-autoridades.htm?cmpid=copiaecola 

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