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Namorada de agente penitenciário confessa que simulou próprio sequestro

 O falso crime mobilizou servidores da área de segurança, como agentes do sistema carcerário e investigadores da Polícia Civil

n1605A Polícia Civil descartou a possibilidade de crime no suposto caso de roubo com restrição de liberdade envolvendo a namorada de um agente penitenciário. Após passar a tarde na Divisão de Repressão a Sequestro (DRS), a mulher de 27 anos confessou ter simulado a ocorrência e confirmou não se tratar de um crime. Apesar de ter mobilizado efetivo da área de segurança, como agentes do sistema carcerário e investigadores da Polícia Civil, ela não foi autuada, mas pode responder por falsa comunicação de crime.
Policiais acreditam que a suposta vítima tenha, ela mesmo, escrito a mensagem inicial enviada para o celular do namorado. O texto encaminhado do celular dela às 8h33 continha ameaça ao casal. "Você se liga e não humilha homem, meu irmão. Tá lá, mas eu tô aqui com sua mina. Já era. Tamo na sua cola", dizia.
O servidor estava em um estande de tiro e só viu a mensagem no início da tarde. Mas a namorada não atendia às chamadas de telefone nem estava em casa, na QNN 7 de Ceilândia. Ele, então, acionou colegas da área da segurança pública e uma perseguição se iniciou, inclusive com apoio de helicóptero da Divisão de Operações Aéreas (DOA) da Polícia Civil.
Investigadores da DRS suspeitam que a própria mulher tenha assumido a direção do carro, um Ford Ka, e o abandonado na região conhecida como Fazendinha, no Recanto das Emas. Ela pediu ajuda a pessoas que passavam pelo local e uma testemunha a levou até a 27ª Delegacia de Polícia (Recanto das Emas).
No momento em que a mulher foi levada para a unidade do Recanto das Emas, ela chorava e aparentava estar abalada psicologicamente com o suposto roubo com restrição de liberdade. A suposta vítima também estava com ferimentos no braço, mas, depois, confessou ter se autolesionado.
O caso foi assumido pela DRS e era tratado como roubo com restrição de liberdade.

Desconfiança

Policiais passaram a desconfiar da mulher quando ela não conseguiu detalhar o que teria acontecido nas supostas sete horas em que teria ficado sob poder dos assaltantes. A primeira mensagem, enviada para o celular do agente penitenciário às 8h33, era, para a polícia, o início da ocorrência que só havia terminado por volta das 15h.
O caso despertou a preocupação até da cúpula do sistema carcerário, pois havia um cuidado em saber se os prováveis autores eram ligados a facções criminosas. 
Os investigadores não conseguiram avaliar o motivo de a mulher simular a ocorrência.

Entenda o caso

A primeira informação dava conta de que a namorada de um agente de atividades penitenciárias teria sofrido um roubo com restrição de liberdade na manhã desta terça-feira (14/5), em Taguatinga, após ter deixado o companheiro Delegacia da Criança e do Adolescente 2 (DCA 2). Os detalhes apresentados por policiais civis era de que ladrões levaram a mulher do carro dela, um Ford Ka prata, enquanto outro veículo dava cobertura.
 

 

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