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Delegado é denunciado por distribuir cloroquina em rua do interior do Pará

Delegado é denunciado por distribuir cloroquina em rua do interior do Pará - Reprodução/Pebinha de Açúcar O empresário Fábio Sales e o delegado Gabriel Henrique Alves Costa foram denunciados pelo Ministério Público do Pará após terem distribuído cloroquina e azitromicina nas ruas de Parauapebas, cidade do interior do Pará, sem autorização da Vigilância Sanitária competente, sem acompanhamento médico e sem a presença de profissional farmacêutico.

A infração atinge o artigo 273 do Código Penal, que prevê reclusão de 10 a 15 anos e multa. De acordo com a Promotoria de Justiça de Parauapebas, no dia 17 de maio os dois realizavam uma ação que chamavam de "Amigos contra a covid-19", que foi divulgada em sites de notícia e blogs da região. A promotora Francys Galhardo do Vale recebeu a denúncia.

O delegado foi inicialmente procurado para oferecer informações sobre a ação, como as notas fiscais de compra dos remédios, cópias das receitas retidas e a lista de todos os pacientes que receberam os medicamentos.

Vale lembrar que estudos apontam que a cloroquina e hidroxicloroquina ainda estão em fases de testes para serem classificadas ou não como drogas eficazes e seguras para combater a covid-19. A droga é mais utilizada por pessoas que sofrem de doenças reumatológicas, como lúpus e artrite reumatoide —e apenas com acompanhamento médico.

O grupo chegou a ser notificado pelo Conselho Regional de Farmácia do Pará. O MP destaca que a distribuição de medicamentos sujeitos a controle especial é prevista somente em estabelecimentos devidamente registrados e com a presença de um farmacêutico.

O delegado Gabriel Henrique, porém, justificou que decidiu doar os comprimidos com o apoio da esposa, a médica Marina Bucar, que, segundo ele, contraiu o coronavírus e foi com a cloroquina, de modo que ela passou a orientar outras pessoas a fazerem o mesmo.

O policial não apresentou as notas fiscais, as receitas médicas e a lista de pessoas que receberam a droga. A compra da medicação foi realizada através da empresa médica Felipe Borges Serviços Médicos - EIRELI, de propriedade do amigo cardiologista Felipe Augusto.

Fonte: NOTICIAS.UOL.COM.BR

 

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