Caso foi no último sábado, no Jardim Tarumã, em Jundiaí;
Polícia suspeita de execução; Crime fez suspender visitas nos CDPs

A Polícia Civil irá analisar imagens do circuito de segurança de uma loja localizada próximo aobar em que um agente penitenciário foi assassinado, no Jardim Tarumã, em Jundiaí (SP). Nas imagens é possível ver o momento em que as pessoas levantam e correm assustadas, porém o atirador entrou por uma porta lateral e não foi gravado.

Na sequência, a vítima é executada dentro do bar. Segundo informações da polícia, foram disparados pelo menos 10 tiros e, pelo menos, quatro atingiram o peito do agente. Marco Antonio Alves Bezerra, de 40 anos, morreu no local.

 No vídeo é possível ver também que, logo depois do crime, o suspeito aparece na porta do bar e fica parado por cinco segundos e depois vai embora pela mesma porta lateral, fora do alcance das câmeras. De acordo com a investigação da polícia, ele tem mais de 1,70 metros de altura e já existem informações sobre o veículo usado na fuga.

Além disso, na ação do criminoso algumas coisas chamaram a atenção dos investigadores: a forma que atirador entrou no bar e executou a vitima; a pontaria, já que os tiros atingiram a mesma região no corpo da vítima, e, por fim, o comportamento do criminoso, que mostrou muita tranquilidade durante todo o tempo.

Entenda o caso
O agente penitenciário foi assassinado na noite de sábado (5). O homem trabalhava no Centro de Detenção Provisória da cidade. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), onde passou por perícia. 

A equipe de investigadoresda Delegacia de Investigações Gerais (DIG)trabalha com a hipótese de que o crime tenha sido uma execução, já que o criminoso teria entrado sozinho no bar e se dirigido diretamente ao encontro da vítima.

Por causa do crime, as visitas no CDP de Jundiaí foram suspensas. Em nota, a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) informou que a medida foi tomada pela necessidade de investigação da morte do agente. "A Pasta está prestando assistência à família do funcionário e colabora com a Polícia", completa a nota.

Fonte: http://g1.globo.com/