Região registrou 243 homicídios no total, do início de 2014 até maio de 2015. As quatro cidades mais violentas são Ponta Grossa, Telêmaco Borba, Reserva e Castro
A região dos Campos Gerais teve 64 homicídios registrados desde o início de 2015, segundo dados do Instituto Médico Legal. Dentre os 64 homicídios, 35 são por arma de fogo. Ponta Grossa, Telêmaco Borba, Castro e Reserva são as quatro cidades com as maiores taxas de homicídios da região.
Comparando 2013 e 2014, percebe-se um aumento de 25% na taxa de homicídios nos Campos Gerais. Foram 143 pessoas mortas nesse tipo de crime em 2013, já em 2014 foram 179 homicídios registrados pelos sistemas da Secretaria de Segurança Pública do Paraná. Nesse levantamento são considerados homicídios por arma de fogo, homicídios por arma branca e agressão.
Só em 2015, Ponta Grossa apresentou 13 mortes por arma de fogo – quase 40% de todos homicídios com arma de fogo da região dos Campos Gerais. Além disso, foram 4 pessoas mortas por armas brancas e mais 5 por agressão. O que totaliza 22 assassinatos apenas em Ponta Grossa.
A segunda cidade mais violenta da região é Telêmaco Borba, com 12 assassinatos em 2015. Dentre eles, 9 foram homicídios com arma de fogo – ou seja, 75% das mortes de Telêmaco Borba em 2015 são com armas de fogo. Foi registrado um homicídio com arma branca e 2 por agressões.
A delegada Tânia Maria Sviercoski, da 13º Subdivisão Policial, afirma que a prevenção do homicídio começa com a apreensão de armas de fogo irregulares. “Muitas questões envolvem a prevenção ao homicídio, como a educação, a conscientização da população, a valorização da vida. Da nossa parte como Polícia Civil a apuração desses crimes para que não fiquem ninguém impune e não sirva de incentivo para outras pessoas que tem o homicídio em mente”, diz a delegada.
Ontem foi divulgado o levantamento Mapa da Violência 2015, que relata que 116 pessoas morreram por dia no Brasil por disparos de armas de fogo em 2012 – seria o equivalente a 4,8 mortes por hora.A pesquisa registrou 880.386 mil mortes por arma de fogo, do início do projeto, em 1980, até 2012.
Informações do Jornal da Manhã.
