Agente penitenciário se mata após assassinar a ex-esposa em Araçatuba

oc0205Lucas Machado, 17 anos, morreu ao trocar tiros com a Polícia Militar, na noite deste domingo (29), em Araçatuba.

Segundo nota oficial divulgada pelo CPI-10 (Comando de Policiamento do Interior), o confronto ocorreu durante atendimento de uma ocorrência de briga e ameaça envolvendo Lucas e a ex-namorada dele, no bairro Água Branca.

Equipe da PM, enviada para averiguar a briga, apurou que Lucas, conhecido como ‘Aranha’, teria ameaçado a vítima de morte e havia deixado o local.

Conforme o CPI-10, durante o registro da ocorrência, ainda no bairro Água Branca, o acusado passou pelo local de moto e efetuou disparos contra a equipe da PM, que não foi atingida. Houve revide e o acusado passou a ser acompanhado.

A perseguição, que ocorreu por ruas dos bairros Água Branca e Hilda Mandarino e envolveu várias viaturas da PM, acabou no cruzamento das ruas Joaquim Cândido e Francisco Felício Batagelo, no bairro Ivo Tozzi.

Ali, o acusado caiu com a moto e seguiu a fuga a pé, pulando muros. Ele foi visto sobre o telhado de uma casa e, segundo a PM, não obedeceu a ordem para se entregar. Houve nova troca de tiros e Lucas foi baleado e morreu.

A constatação do óbito foi feita por equipe do Samu, acionada para o socorro do jovem. A PM apreendeu com ele uma pistola calibre 9 milímetros, de uso exclusivo das Forças Armadas. Nenhum policial foi ferido na ação.

Moradores ouvidos pela reportagem do Regional Press informaram que houve intensa troca de tiros. Em nota, a PM alega que não é possível precisar a quantidade de disparos efetuados na ocorrência.

Veja vídeo:

No comunicado, o comando do CPI-10 lamenta o desfecho da ocorrência e diz solidariza-se com os familiares do rapaz.

Ainda na nota, o CPI-10 informa que “aproveita o momento para ratificar que a Polícia Militar do Estado de São Paulo mantém o compromisso de defesa da vida e da dignidade da pessoa humana, inclusive dos agressores sociais quando obedientes aos ditames da lei e respeito às autoridades policiais”.

O caso é apurado pela Polícia Civil de Araçatuba e pela Polícia Judiciária Militar.

Fonte: rp10