Agente penitenciário é acusado de receber sem trabalhar durante cinco anos de SC

oc2507Segundo a ação movida pelo Ministério Público, o agente penitenciário Elzio Luiz Petzel recebeu durante cinco anos, entre 2009 e 2014, R$131 mil por 338 plantões que ele não fez. O MP apurou que o agente penitenciário estudava medicina na Universidade em Joaçaba, no Meio Oeste, e assinava os livros de registro como se tivesse cumprido integralmente os plantões no presídio, mas na verdade nas mesmas datas e horários estava participando das aulas no curso de medicina.

Segundo o Ministério Público tudo era feito com o conhecimento de três ex-gestores da unidade prisional, que também são réus na ação: Ademar Sebastião Jacomel, Rodinei Cezar de Bastiani e Narciso Tacca.

A reportagem tentou contato com o agente e com os ex gestores citados pelo Ministério Público, mas, não conseguimos falar com eles.

Bens bloqueados

Atualmente o agente penitenciário concluiu o curso de medicina e está afastado das funções no presídio de Joaçaba. O então médico e os ex-gestores tiveram os bens bloqueados pela justiça, por meio de uma medida liminar. Segundo o MP, só o agente prisional, agora médico, terá que devolver R$ 169 mil aos cofres públicos. Ainda cabe recurso dessa decisão.

A Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania (SJC-SC) e o Departamento de Administração Prisional (DEAP-SC) disseram que os fatos no Presídio de Joaçaba foram devidamente apurados pela Corregedoria da SJC através de Sindicância Investigativa, sendo remetidas cópias ao Ministério Público. Em continuidade ao regime jurídico administrativo será instaurado Processo Administrativo Disciplinar que ao final fará as sugestões de punições aplicáveis ao caso.

Fonte: nsctotal