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Capitão da Marinha suspeito de tentar estuprar vizinha no Rio é preso após exame de DNA em cigarro

Em depoimento, mulher diz foi ameaçada: 'Não reage para eu não te machucar, não te matar'. Capitão negou tudo e disse ser inocente; Marinha informou que ajuda na investigação.

guimbaExame de DNA realizado em uma guimba de cigarro levou a polícia a prender o capitão da Marinha Andre Charmarelli Teixeira. Ele é acusado de tentar estuprar uma vizinha de prédio em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio. 

De acordo com as investigações, o capitão teria pulado de uma varanda para outra para surpreender a vizinha durante a madrugada. Encapuzado, armado e com um pano de éter, ele chegou ao quarto da vítima, que estava dormindo. 

No depoimento da mulher, que não quis se identificar, ela diz que André a ameaçou: ''Não reage para eu não te machucar, não te matar". 

O capitão de fragata sempre negou tudo em vários depoimentos na Delegacia da Mulher de Jacarepaguá. 

Após a vítima entrar em luta corporal com o capitão, o carregador da arma caiu dentro da privada. Sem o carregador, o invasor fugiu. A vítima pediu ajuda em grupo do condomínio no WhatsApp, e o próprio capitão ofereceu ajuda. 

"Ele disse no grupo que era na Marinha, que está armado, 'vou aí te ajudar'. Só que na verdade ele só queria voltar para resgatar o carregador que ele tinha perdido. O carregador dele é numerado. Certamente, com aquele carregador, a polícia acharia ele muito rápido", conta o promotor Alexandre Murilo. 

A vítima reconheceu a voz do vizinho prestativo como sendo a do estuprador. Os policiais militares que atenderam ao chamado levaram todos para a Delegacia da Mulher. "Ela teve a certeza que era ele, quando ele pegou o carregador no vaso sanitário", disse a delegada Rita de Cássia. 

Guimba de cigarro ajuda a polícia a concluir inquérito

O próprio capitão deixou outros indícios que o levaram à prisão depois de negar tudo em depoimento. As várias guimbas de cigarros fumados por André foram deixadas no canteiro da delegacia, recolhidas por um agente e enviadas para o Instituto de Pesquisa em Genética da Polícia Civil. 

“Chamamos ele aqui na delegacia, perguntamos se ele poderia oferecer material (carregador), já que existia essa dúvida. Ele se negou. E aí, ele é fumante, fumou vários cigarros aqui, do lado de fora da delegacia, na porta da delegacia. E aí depois que ele foi embora, os policiais arrecadaram todas as guimbas de cigarro que continham a saliva dele e mandamos para pesquisa de DNA. Nós fizemos, na verdade, um confronto entre o vestígio encontrado no local, o sangue, e a saliva da guimba de cigarro”, revela a delegada. 

O capitão está preso em uma unidade militar aguardando julgamento. 

Fonte: g1.globo.com

 

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