Policial atira em vizinho após briga por cocô de cachorro, em Manaus

Revoltados com a situação, vizinhos e parentes da vítima querem a expulsão do policial, que já teria histórico de agressividade com os moradores         

oc2101Manaus - O autônomo Edimar de Souza, 36, foi alvejado com um tiro no braço esquerdo na manhã deste sábado (19), por volta das 10h na rua Monte Serrat, no bairro Nova Esperança. Segundos vizinhos e familiares da vítima, um policial militar teria sido o autor do disparo, após o cão de estimação de Edimar ter deixado cocô em frente à casa da sogra do policial.  

Os vizinhos e parentes de Edimar, revoltados com a situação revelaram para a reportagem que não é a primeira vez que o policial se envolve em confusão no bairro. “Ele sai apontando a arma para todo mundo. Se ninguém fizer nada, ele vai acabar matando alguém. Um policial tem que saber para que serve uma arma e uma carteira”, revelou a irmã da vítima.

Policiais da 8º e 19º Cicom foram ao local e disseram à reportagem que o policial havia se entregado no 19º Distrito Integrado de Polícia (DIP). A informação foi negada pelos investigadores da delegacia. Policiais também disseram que os fatos narrados pelos moradores não estão confirmados, mas que devem ser apurados pela Corregedoria. 

Uma vizinha que não quis se identificar, cuja casa possui câmera de segurança, disse que as imagens mostram parte da ocorrência. "Aparece apenas ele saindo carro, indo em direção ao beco, e depois voltando para o carro e indo embora", detalhou. 

A família informou que Edimar foi levado para o Serviço de Pronto Atendimento (SPA) no Alvorada.

Os parentes da vítima disseram que iram ao 19º DIP registrar Boletim de Ocorrência do caso. Eles informaram ainda que levarão a questão à Corregedoria da Polícia Militar;

“Qualquer confusão ele sai puxando arma para matar os outros. Já jogou gelo no rosto da vizinha, já puxou arma para a minha cunhada. Ele bebe para depois estar atacado a população. Um policial tem que saber respeitar a farda. Ele devia proteger a rua e não ser uma ameaça”, disse o pai de Edimar, Hamilton Souza, 57 anos.

Fonte: emtempo