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Mãe de agente federal acusado de matar filha de 3 meses é suspeita de tramar morte de colega da polícia

oc1803 A policial civil do Alagoas, Maria Gorete Cavalcante, mãe do agente da Polícia Federal, Dheymersonn Cavalcante Gracino dos Santos, suspeito de ter planejado a morte da própria filha de 3 meses de idade que faleceu no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb) no dia 8 de março, já responde a processo no Alagoas.

Maria Gracionte, que agora está sendo acusada pela mãe da pequena Maria Cecília de ter envolvilmento na morte da bebê de 3 meses, foi denunciada no Alagoas por suposto envolvimento numa trama para matar um colega de polícia que a acusava de participação num caso de torturas a um preso. Ela era coordenadora da Casa de Custódia onde havia ocorrido a tortura e na época negou as acusações do colega.

As denúncias contra Maria Gorete Cavalcante partiram do também policial alagoano José Wilson Barbosa de Magalhães Júnior. Em 2011, ele procurou a polícia para denunciar um complô para matá-lo. O policial registrou boletim de ocorrência à época e citou Maria Gorete Cavalcante como uma das articuladoras na trama.

Na época, a policial acusada agora de participação num crime no Acre coordenava a Casa de Custódia I, em Alagoas, e a trama para matar o policial, segundo o boletim de ocorrência registrado, visava proteger o delegado geral de polícia, Márcio Barrenco, envolvido em acusações de torturas a um preso, crime que ambos tentavam ocultar. O boletim de ocorrência está registrado na corregedoria de polícia de Maceió, com data de 1 de outubro de 2011.

Wilson Barbosa acusou a colega de tramar sua morte para proteger delegado/Foto: Cedida

Na época, em entrevista ao Gazetaweb, jornal digital de Alagoas, a então coordenadora da Casa de Custódia de Maceió, Maria Goretti Cavalcante, confirmou que Wilson seria transferido para Cacimbinhas, a cidade do interior mas afirmou que isso estaria acontecendo porque o policial não se adequava aos serviços da Casa de Custódia. “Ele é uma pessoa problemática. Solicitei a permuta dele porque há pessoas que fazem serviço melhor do que ele. Ele não obedecia às portarias, deixava visitantes entrar fora de dias de visita. Ele não tem perfil para trabalhar comigo”, afirmou Goretti na época.

Agora no Acre, a policial irá responde por cumplicidade na morte da criança de 3 meses que seria sua neta. Segundo a mãe da bebê, Dheymersonn Cavalcante e Maria Gorete são os responsáveis pela morte da sua filha ao servirem para criança duas mamadeiras com leite industrial, já que a criança era amamentada somente com leite do peito.

“Eu sentia que ele ia matar a mim, ou minha filha. Bloqueei ele e a mãe dele, e ele mandou mensagem para minha irmã pedindo que eu não fizesse isso. Já à noite, eu decidi ir pra fazer o DNA. Quando cheguei em Rio Branco, tudo eu filmava, porque lá no fundo eu sabia que ele ia fazer alguma coisa com a gente”, afirmou.

A Polícia Civil do Acre abriu processo de investigação sobre o caso. O policial federal e sua mãe já foram ouvidos pelo delegado responsável pelo caso e foram liberados para responder ao processo em liberdade.

Fonte: folhadoacre

 

 

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