Alguns mandados também foram cumpridos no Paraná, para onde era levado o combustível furtado. Todos os presos vão responder pelos crimes de organização criminosa, corrupção passiva, corrupção ativa e furto qualificado.
Os presos:
. PM Paulo Roberto Ramos Júnior, 46: preso em Campos dos Goytacazes
. Vigilante Celmo de Oliveira Félix, 36: preso em Macaé
. Vigilante Fernando Luís Garcia dos Anjos, 39: preso em Macaé
. Evangelista Raimundo da Luz, ou Pernambuco ou Paulista ou Frank, 43: preso em Cabo Frio
. Ubiraci Menezes de Jesus, o Bira, 45: preso em Carapebus
Os outros dois procurados são considerados foragidos; são eles:
. Franz Diaz da Costas, o França, 40: morador de Búzios
. Caroline Fernandes Zamboni, a Carol, 32: moradora de Búzios
Local de busca e apreensão no Paraná - Divulgação / Polícia Civil
INVESTIGAÇÕES
De acordo com as investigações, que começaram há 10 meses, em apenas quatro furtos, a quadrilha causou um prejuízo de R$ 700 mil a Transpetro. O crime acontecia em Carapebus, Quissamã e Macaé.
"A apuração levantou ainda que a organização fazia em média de duas a três retiradas por semana, totalizando cerca de 150 mil litros de petróleo e derivados desviados", contou o titular da DDSD, o delegado Júlio Filho. "As investigações apontam que o petróleo furtado seria enviado em caminhões bitrens, com capacidade para subtrair aproximadamente 50 mil litros, para cidades no Estado do Paraná".
Segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público estadual (Gaeco/MPRJ), um dos locais de destino do petróleo furtado era uma empresa situada em Rolândia, no Paraná. Por causa disso, o Gaeco do MPPR deu apoio à ação.
"A prática do furto ilegal de combustível além de ser criminosa representa um risco para o meio ambiente e para as pessoas que residem próximo aos locais", o titular da DDSD acrescentou.
Técnicos coletando amostras de petróleo no Paraná - Divulgação / Polícia Civil
Os mandados da operação foram expedidos pelo Juízo Vara Única do Juízo de Carapebus e Quissamã, além da Auditoria Militar.
A ação também contou com o apoio da Petrobras, da Agência Nacional do Petróleo (ANP), da Secretaria estadual de Fazenda (Sefaz), da Corregedoria da PM e da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI) do MPRJ