PMs são presos suspeitos de furtar R$ 103 mil e drogas de traficantes em Florianópolis

 PMs são presos suspeitos de furtar R$ 103 mil e drogas de traficantes em Florianópolis

 CORREÇÃO: Diferentemente do que informou este site até as 13h21min desta quarta (22), quatro policiais militares estão presos e não cinco, como havia informado o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). O órgão corrigiu a informação nesta quarta e o texto abaixo foi atualizado.

Quatro policiais militares estão presos preventivamente suspeitos de furtar R$ 103 mil e pouco mais de 1 kg de droga de traficantes em Florianópolis. Conforme o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), os mandados de prisão foram cumpridos na última quarta-feira (15). As prisões ocorreram em decorrência de uma investigação iniciada no ano passado. Um quinto policial chegou a ser detido, mas teve a prisão revogada. A ação envolve ainda um sexto agente.

Os policiais são lotados no 22º Batalhão da Polícia Militar (BPM), na região continental da Capital catarinense. As prisões foram realizadas em uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) e da própria Polícia Militar.

Conforme a assessoria de imprensa do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), os policiais militares foram denunciados pelos crimes de peculato, falsidade ideológica, abandono de posto, desacato, falso testemunho e violação de sigilo funcional.

Uma audiência na Justiça Militar estava marcada para o começo da tarde desta terça-feira (21), onde os policiais seriam ouvidos. Porém, segundo a assessoria do MPSC, a audiência foi adiada por um despacho do Tribunal de Justiça (TJSC) após recurso dos advogados dos policiais.

De acordo com a assessoria do TJSC, a defesa dos envolvidos sustentou que não teve tempo hábil para analisar os autos, e uma nova audiência deve ser marcada com prazo mínimo de 10 dias.

O comando da Polícia Militar se manifestou sobre o assunto através de nota divulgada pela assessoria de imprensa. No texto, a PM afirma que a investigação foi conduzida pela Corregedoria da Polícia Militar e que agora o assunto está sob responsabilidade da Justiça. O texto também diz que a PM “segue acompanhando o trabalho da promotoria e colaborando quando demandada”.

Fonte: NSCTOTAL