Ao se apresentar a Polícia Civil, o atirador negou, porém, que o motivo do crime era passional, e que a vítima já tinha lhe ameaçado de morte, levando a ter tal reação e efetuado os disparos
O assassinato do Policial Militar Ambiental (PMA) Jurandir Miranda, de 47 anos, foi concluído pela Polícia civil. Após confessar o crime, o soldado Izaque Leon Neves, 33 anos, alegava que a vítima mandava mensagens para o celular de sua ex-mulher, além dos dois term tido um caso.
Ao se apresentar a Polícia Civil, o atirador negou, porém, que o motivo do crime era passional, e que a vítima já tinha lhe ameaçado de morte, levando a ter tal reação e efetuado os disparos.
A investigação das autoridades, no entanto, rebate a afirmação do réu, já que ele é quem foi ao encontro da vítima em uma lanchonete e Jurandir também não teria feito menção de estar armado.
No inquérito também consta a oitiva com a ex-mulher do soldado, que procurou a Polícia Civil para denunciar ameaças feitas pelo suspeito, no qual ele teria ligado para ela e feito ameaças, pouco tempo antes do crime. Na ocasião, Izaque teria dito que a mataria na frente dos dois filhos que eles possuem em comum, caso ela fosse vista com outro homem.
Entenda o caso
O caso aconteceu em Aquidauana, Mato Grosso do Sul. Conforme as autoridades, Izaque não aceitava o fim do relacionamento com uma jovem de 26 anos, a qual estava namorando Jurandir. Por causa disso, os dois policiais já tinham brigado diversas vezes, feito ameaças entre eles e também sofrido punições da corporação.
Consta no boletim de ocorrência que Jurandir passou em uma motocicleta em frente à lanchonete de Izaque, tendo dado retorno e parado em frente ao comércio. O soldado então se levantou da cadeira onde estava sentado, sacou uma pistola e atirou no colega.
A vítima ainda estava na moto quando foi atingido pelos primeiros disparos. Ele então caiu, o soldado continuou atirando e em seguida tentou enforcá-lo.
Fonte: JORNALDEBRASILIA.COM.BR