Cinco policiais militares do GAT (Grupamento de Ações Táticas (GAT) foram presos no Rio de Janeiro depois de terem sido denunciados pelo MP (Ministério Público) por sequestrarem um traficante e tentar "vendê-lo" a criminosos rivais em novembro do ano passado. Eles teriam pedido R$ 20 mil.
Em nota ao UOL, a assessoria da PM confirmou as prisões. "A Secretaria de Estado de Polícia Militar informa que na segunda-feira (31), um policial militar foi preso após investigação da 6ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM), por extorsão mediante sequestro, em Rio das Ostras. Outros quatro que estavam foragidos foram presos na manhã de quarta-feira (02). Eles foram encaminhados para a Unidade Prisional da PMERJ".
O caso aconteceu em Rio das Ostras, na Região dos Lagos, em 27 de novembro de 2019. De acordo com a denúncia do MP, divulgada pelo jornal, os policiais teriam sequestrado o traficante Jhonatan de Assis Barros da Silva e o levado "a um local ermo, onde realizaram uma chamada de vídeo com traficantes de uma facção rival, pleiteando a quantia de R$ 20 mil pela cabeça da vítima".
Outros policiais do GAT também têm acusações de violência contra presos, todas arquivadas.
Ainda segundo o jornal, o cabo Werhey já enfrenta um processo administrativo que pode terminar em expulsão da corporação. Ele é investigado por envolvimento em um caso de um veículo roubado e, em outubro do ano passado, foi preso com uma moto que era alvo de um mandado de busca e apreensão.
O UOL não conseguiu contato com a defesa dos policiais.
Fonte: uol.com.br