PCDF investiga grupo de PMs envolvido com venda ilegal de armas e munições

 Segundo investigadores, há seis meses bando traz do Paraguai armas e insumos para a produção de munição, que são vendidos ilegalmente

armas A investigação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) que resultou na prisão de um sargento da Polícia Militar de Goiás, nessa quarta-feira (16/9), por venda ilegal de armas e munições, envolve um grupo formado por integrantes de forças policiais que operam um esquema criminoso apurado pela Divisão de Repressão a Roubos e Furtos (DRF). Há seis meses, o bando traz armas e insumos do Paraguai para a produção de munição, que são comercializados de forma criminosa.

 De acordo com as apurações da DRF, o volume de transações feitas pelos investigados era tão grande que, semanalmente, os suspeitos viajavam até o país vizinho com o objetivo de comprar armas e material para produzir munição.

Os carregamentos clandestinos eram transportados pelas rodovias com a ajuda de veículos batedores, que monitoravam a presença da polícia ao longo do trajeto que liga o sul do país ao Entorno do DF.

Em 3 de setembro, policiais civis do DF e de Goiás haviam surpreendido o policial preso no aeroporto de Goiânia com um carregamento de material de informática adquirido no Paraguai. À época, em ação controlada comunicada à 2ª Vara Criminal de Brasília, a prisão do investigado foi adiada com o objetivo de flagrar o sargento com armas e munições clandestinas.

Agora, ele foi preso em sua casa, no Valparaíso (GO), com três armas sem registro e munições de uso restrito, tudo em desacordo com a lei. Também foram apreendidos quilos de material para recarga de munição, rádios comunicadores e 17 carregadores de pistola.

Prisão preventiva

O sargento da PMGO detido nessa quarta-feira (16/9) teve a prisão em flagrante convertida em preventiva pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), após serem encontradas armas de fogo sem registro dentro da sua casa.

 A operação foi realizada em conjunto com a corregedoria da corporação goiana e teve o apoio da Divisão de Operações Especiais (DOE). O sargento foi encaminhado para o 19° Batalhão da PMDF, onde aguardará a instrução do processo.

Fonte: metropoles.com