Gaeco e Procuradoria Regional Eleitoral deflagram operação contra crimes eleitorais; família Ribas Carli está entre os investigados
Foi deflagrada nesta terça-feira (1º), pelo Gaeco de Guarapuava e pela Procuradoria Regional Eleitoral de Curitiba, a Operação Capistrum (cabresto, em latim), que investiga uma suposta organização criminosa pela prática de crimes eleitorais. Segundo informações do jornal Gazeta do Povo, o órgão investiga a família Ribas Carli. Estão envolvidos o deputado Bernardo Ribas Carli (PSDB) e seu pai Luiz Fernando Ribas Carli (PP), ex-prefeito de Guarapuava, os vereadores da cidade Maria José Mandu Ribeiro Ribas (PSDB) e Milton de Lacerda Roseira Junior (PSDB) e outras sete pessoas.
A operação é realizada em Guarapuava e em Curitiba, onde estão sendo cumpridos 72 mandados de condução coercitiva, expedidos pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná. As oitivas ocorrem na sede do Gaeco de Guarapuava e na Procuradoria Regional Eleitoral, em Curitiba. Também participam da operação sete promotores eleitorais do MP-PR.
Os envolvidos são investigados por formar organização criminosa para praticar crimes eleitorais com o objetivo de eleger Bernardo Ribas Carli como deputado em 2014.
De acordo com o Gaeco e com a Procuradoria Regional Eleitoral, a organização criminosa atuou dividida em dois grupos, localizados em Guarapuava e no distrito de Entre Rios (25 quilômetros do centro da cidade). As investigações apontam que, durante o período eleitoral, houve a distribuição de vários benefícios a cidadãos para conseguir votos para o deputado. Já no dia das eleições estaduais de 2014, a suspeita é de que os coordenadores dos dois grupos reuniram motoristas e cabos eleitorais para praticar delitos de boca de urna e transporte de eleitores.
Há indicações de que o grupo continua a atuar mesmo após as eleições, concedendo benefícios (muitos deles ilegais) a moradores de Guarapuava e região, com o intuito de “manter cativo o eleitorado”.
Com informações da assessoria do MP.
Fonte: arede.info
Homem deixa prisão após 44 anos e se surpreende com as mudanças
Otis Johnson, 69, foi solto recentemente após ficar 44 anos preso nos Estados Unidos. Convenhamos, muita coisa mudou de 1970 para 2014, quando o cidadão americano foi solto. Em um vídeo que se tornou viral na internet, Johnson visita a Times Square, famoso ponto turístico de Nova York, a pedido da rede de televisão Al Jazeera. Johnson relata seu espanto com as novas tecnologias do mundo moderno.
O homem fica impressionado e confuso com uma infinidade de coisas banais: de pessoas usando fones de ouvido (que ele compara com agentes da CIA) a novidades no supermercado como bebidas coloridas (lembrou de um certo energético?).
A razão pela qual Otis ficou detido por tanto tempo foi uma tentativa de homicídio contra um policial, quando tinha 25 anos. Atualmente, Johnson tenta se acostumar com a vida fora da cadeia - e com as modernidades que transformam o mundo de maneira cada vez mais rápida.
Além do relato sobre as novidades tecnológicas, Otis ainda relatou sua felicidade por estar livre. Acostumado a estar sozinho, o ex-detento gosta de andar de ônibus, onde pode se comunicar e observar pessoas diferentes. Momentos banais como simplesmente tomar sol e meditar à noite no parque são valorizados por Johnson, que diz não ter família ou amigos.