A OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Mato Grosso do Sul) criou Comissão Especial para o acompanhamento da Operação Courrier, em que seis advogados são alvos de investigação por facilitarem comunicação que beneficia a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
O caso veio à tona esta manhã, em operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) e do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros).
Conforme o membro vitalício da ordem e conselheiro federal, Mansour Elias Karmouche, “temos quer dar respostas enérgicas, porque o caso é gravíssimo”, afirmou ao Campo Grande News. Foi ele quem propôs a formação de comissão especial.
O presidente da comissão é secretário-geral da OAB/MS, Luiz Renê G. do Amaral, acompanhado dos membros, que são conselheiros estaduais, Caio Magno Duncan Couto, Aline Granzotto e da presidente da comissão de Execução Penal, Thais Lara.
“A OAB/MS sempre pautou-se pela ética profissional, não coadunando com qualquer conduta ilícita, ainda mais quando se refere à advocacia. O caso também será analisado pelo Tribunal de Ética e Disciplina, sempre obedecidos o contraditório e a ampla defesa”, cita nota da Ordem.
