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Policiais penais, empresário e nutricionista do Iapen são presos em operação da PF e Gaeco

 De acordo com a Polícia Federal, as investigações iniciaram após a prisão da nutricionista, Letícia Kenya Kemmer Staut Ferreira, de 28 anos, e do detento Rafael Mendonça Góes, de 33 anos, em fevereiro deste ano.

A Polícia Federal (PF) e o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado, cumpriram oito mandados de busca e apreensão e cinco mandados de prisao preventiva na manhã desta quinta-feira (10) durante a ‘Operação Blindness’, que investiga um grupo criminoso responsável por uma série de crimes dentro e fora do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen).

Segundo a PF, servidores do sistema prisional facilitavam a entrada de produtos ilícitos no presídio. Durante a operação foram presos dois policiais penais; um empresário do setor alimentício, a esposa de um detento e um nutricionista.
As ordens judiciais foram cumpridas nos bairros bairros Jesus de Nazaré, Jardim Felicidade, Central e Trem, em Macapá, e no bairro Praíso, no município de Santana, distante 17 quilômetros da capital.

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De acordo com a Polícia Federal, as investigações iniciaram após a prisão da nutricionista, Letícia Kenya Kemmer Staut Ferreira, de 28 anos, e do detento Rafael Mendonça Góes, de 33 anos, em fevereiro deste ano, que foram flagrados com 11 quilos de drogas (cocaína e maconha), 48 celulares, 1 revólver e 66 munições. O material estava escondido na cozinha do presídio, onde Letícia era gerente. O flagrante foi registrado no dia 4 de fevereiro.

Os indícios apontaram que Letícia foi uma das responsáveis pela entrada do material na cozinha do complexo penitenciário, no dia 01 de fevereiro, e manteve ocultado até o dia em que foi descoberta, enquanto o detento teria a incumbência de fazer chegar aos pavilhões.

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“Nessa ação, a PF verificou fortes indícios de participação de um policial penal que, no dia dos fatos, saiu do seu posto de trabalho [na portaria] e se dirigiu para a sala de scanner, e no local, deliberadamente, não ligou o sistema de gravação de passagem dos objetos. Um outro policial, não realizou a inspeção do veículo com o material ilícito, fazendo vista grossa para a entrada do material”, disse em nota a Polícia Federal.

Ainda foram identificados fortes indícios de fraude no contrato de prestação de serviço de alimentação dos presos, com a prática dos crimes de corrupção ativa e passiva. A investigação revelou que houve ajuste na planilha de valores da alimentação para a compra de um ar condicionado, no valor de R$ 3 mil, que foi destinada a uma servidora do Iapen.

“Ou seja, os indícios apontaram que a responsável pela contabilidade das refeições no Iapen acrescentou refeições fictícias até o valor de 3 mil reais (embutindo no preço) para justificar a compra do aparelho”, descreve outro trecho da nota.

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Com isso, a PF verificou haver indícios de superfaturamento no contrato de prestação alimentícia do presídio para pagamento de vantagens indevidas aos servidores públicos. Ainda foi apurado que alguns presos recebiam alimentação ‘diferenciada’, ou seja, gozavam de regalias.

Os investigados responderão pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, organização criminosa, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e prevaricação, e se condenados poderão cumprir pena de até 48 anos de reclusão. Os nomes dos presos nesta quinta-feira não foram divulgados.

“Blindness”, palavra em inglês, significa “cegueira”, em referência à forma como os policiais penais se comportaram fazendo vista grossa para a entrada do material ilícito no Iapen.

Imagens: Divulgação/PF

fonte: https://www.diariodoamapa.com.br

 

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