Policiais civis são presos suspeitos de roubo de carga de celulares, na Região de Curitiba

Carga de celulares apreendida foi encaminhada à Central de Flagrantes, no Centro de Curitiba — Foto: Tony Mattoso/RPC Dois policiais civis e um homem que não é policial foram presos suspeitos de roubarem uma carga de celulares de um caminhão, na BR-277.

De acordo com a Polícia Militar (PM), os suspeitos foram localizados em Curitiba, na Rua Monsenhor Ivo Zanlorenzi, na noite de domingo (1º), em uma caminhonete carregada com caixas onde estavam os celulares.

Até a publicação desta reportagem, a polícia não havia informado a quantidade exata dos celulares apreendidos com o trio, mas relatou que a carga tem entre 200 e 300 aparelhos.

Anteriormente, conforme a PM, as equipes de Rondas Ostensivas de Natureza Especial (Rone) monitoravam suspeitos que se encontraram na região da praça de pedágio desativada de São Luiz do Purunã, em Balsa Nova, na Região Metropolitana da capital.

Enquanto acompanhavam os homens em movimentações suspeitas, a polícia recebeu denúncia por telefone sobre um roubo a um caminhão. A pessoa que fez a denúncia passou informações que coincidiam com as características dos homens vistos na praça de pedágio.

As equipes, então, de acordo com a PM, iniciaram buscas para tentar abordar os suspeitos, solicitando reforço de policiais também em Curitiba.

Em seguida, na capital, uma das equipes conseguiu localizar os policiais civis e o terceiro homem e, na caminhonete deles, encontrou os celulares. Um dos abordados se identificou como escrivão da Polícia Civil, e outro disse aos PMs ser investigador da Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran).

Ainda conforme a PM, a jaqueta que um dos suspeitos usava tinha as mesmas características repassadas na denúncia anônima sobre um dos suspeitos vistos no roubo ao caminhão.

Corregedoria da polícia acompanha o caso

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) informou que o fato está sendo apurado "com todo o rigor, tendo sido lavrado auto de prisão em flagrante pelo crime de roubo. As prisões também estão sendo acompanhadas pela Corregedoria da PCPR, a qual apurará as transgressões funcionais dos eventuais envolvidos para devida responsabilização".

A corporação informou que "não coaduna com condutas irregulares praticadas por seus servidores e está tomando todas as medidas necessárias para apuração do ocorrido".

Fonte: https://g1.globo.com