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Facção de SP era responsável por transportar e estocar drogas no Porto de Santos, diz PF

De acordo com Polícia Federal, droga chegava na Europa valendo entre 25 mil e 30 mil euros o quilo. Operação nesta segunda prendeu 80 pessoas.

pf 0709Facções criminosas que atuam em presídios brasileiros estavam envolvidas no esquema de tráfico de drogas internacional que ocorria, principalmente, no Porto de Santos (SP), informou na tarde desta segunda-feira (4) a Polícia Federal (PF). Ao todo, 80 pessoas foram presas em operação nesta manhã, incluindo 28 funcionários do porto que facilitavam a entrada das drogas.

Segundo o delegado da PF Rodrigo de Campos Costa, a droga era produzida em países fronteiriços, como Colômbia, Peru e Bolívia. "Era trazida por caminhões, aviões ou helicópteros. Depois, a critério da organização criminosa, era remetida para o Porto de Santos", disse. Entre as facções envolvidas no caso está o Primeiro Comando da Capital (PCC), acrescentou o delegado.

Os grupos compravam e estocavam as drogas em São Paulo e as transportavam para Santos, de onde eram exportadas para diversos países da Europa. De acordo com a PF, a cocaína chegava à Europa com um valor que poderia variar de 25 mil a 30 mil euros o quilo.

As investigações apontam que, em um ano, o grupo traficou mais de seis toneladas de cocaína pura para a Europa.

Os criminosos atuavam de diversas formas. Uma delas era estocar as drogas dentro dos contêineres, dentro do próprio terminal. Isso facilitava o envio até o navio. Alguns criminosos ainda estocavam a droga no momento de içamento da carga no navio, quando a fiscalização era menos rigorosa.

Operação

Das prisões, 75 são preventivas (73 no estado de São Paulo, uma em Minas Gerais e outra em Brasília). Outras duas pessoas foram presas por outros crimes (por porte ilegal de arma e posse de drogas). Os presos detidos em São Paulo serão encaminhados ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pinheiros.

Mais dois suspeitos foram detidos com pequena quantidade de drogas. Por se tratar de infração de menor potencial ofensivo, eles só assinaram um termo circunstanciado na delegacia e foram liberados em seguida.

Cerca de 820 policiais federais participaram da operação. Eles cumpriram 190 mandados de busca e apreensão.

Segundo a PF, foram apreendidos cerca de 3 kg de cocaína, 23 veículos, dinheiro (R$ 425 mil, US$ 149.200 e 6.700 euros), cinco armas (pistolas e revólveres), além de joias e pedras preciosas que foram encaminhadas à perícia para a verificação de autenticidade.

Como funcionava o esquema

Imagens obtidas pelo Bom Dia Brasil mostram como funcionários do Porto de Santos participavam do esquema. Segundo a PF, seguranças deixavam que veículos com a droga entrassem tranquilamente no porto durante a noite. Os lacres de contêineres eram rompidos, e a droga era armazenada no interior.

Durante a operação, funcionários chegavam a apagar as luzes de trechos do porto e virar câmeras de segurança.

A PF realizou 14 apreensões de cocaína nos portos de Santos (SP), Salvador e Itajaí (SC), além de alertar autoridades para que interceptassem carregamentos que já haviam sido remetidos aos portos de Antuérpia (Bélgica), Shibori (Inglaterra), Gioia Tauro (Italia) e Valencia (Espanha). Essas apreensões totalizaram outras 5,9 toneladas de cocaína pura que deixaram de abastecer o tráfico europeu.

O nome da operação remete a um dos destinos da droga, o porto de Antuérpia (Bélgica). Brabo seria um soldado romano que teria libertado os habitantes da região do rio Escalda, onde se localiza Antuérpia, do jugo de um gigante e jogado sua mão no rio. A lenda deu origem ao nome da cidade.

Fonte: pontaporainform

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