Advogados suspeitos de colaborarem com grupo criminoso são presos em Porto Alegre

TJ determinou a prisão de três advogados denunciados pelo Ministério Público por colaborar com um grupo que, entre outras coisas, planejou o assassinato de um juiz da capital. Dois já foram presos e o terceiro é procurado.

np1810 O Tribunal de Justiça do RS determinou a prisão dos três advogados denunciados pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul por envolvimento com um grupo criminoso, além dos 11 membros do grupo identificados pelos crimes. Um dos advogados, Anderson Figueira da Roza, foi preso quando chegava em casa, no bairro Protásio Alves. Um segundo advogado se entregou e o terceiro, conforme o Ministério Público do RS, que pediu as prisões, deve ser preso nas próximas horas.

Entre os crimes investigados, está a intimidação de testemunhas e até o planejamento de execução de um juiz em Porto Alegre.

Para o advogado de Roza, Jean Severo, a prisão foi "totalmente arbitrária". "Já tinham bloqueado os bens, ele não tinha um real. Já tinham suspendido o Anderson, ele não podia exercer a profissão nem se aproximar de nenhum processo. E nós vamos recorrer às mais altas cortes", informou.

Polícia teve acesso a mensagens trocadas pelos denunciados — Foto: Reprodução

O MP denunciou os três advogados e mais 11 pessoas suspeitas de estarem ligadas a um grupo de extermínio que planejou a morte um de juiz, ameaçou policiais e testemunhas no estado. Eles também são suspeitos de obstruírem as investigações.

Em março deste ano, a Polícia Civil desarticulou um grupo de extermínio de uma facção que planejava a morte de policiais e membros do Poder Judiciário, no Vale do Sinos. De acordo com a polícia, as investigações ainda eram sobre roubo de veículos.

Após a prisão de cinco pessoas, com autorização judicial, foi descoberto nos aparelhos celulares o plano de execução de autoridades da área de segurança e do Poder Judiciário, além do resgate do apenado que iria depor em uma audiência.

De acordo com o MP, em uma das situações, um dos advogados forneceu a lista de testemunhas do processo para os chefes da facção, dizendo que, se três delas não depusessem, o caso estaria ganho. Houve ainda ameaças verbais de morte às testemunhas, para que não comparecessem ao fórum. Algumas delas, apesar de procuradas por diversas vezes, não foram localizadas pela Justiça.

Também ocorreram coações a policiais civis e o planejamento de um atentado a um juiz que presidia processos contra um dos chefes da facção.

Os advogados ainda forjavam documentos para reaver o dinheiro apreendido pela Justiça no combate ao tráfico de drogas.

Os três advogados e o chefe da organização criminosa investigada tiveram bens e contas bancárias bloqueados. Os registros na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) também foram suspensos e houve a quebra do sigilo financeiro e fiscal dos suspeitos.

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Fonte: G1