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Delegado da PF se recusa a parar em abordagem e vai para delegacia após atirar contra carro da PM

np2703Um delegado da Polícia Federal foi levado para a delegacia, na madrugada desta terça-feira, após atirar contra uma viatura da PM, em Botafogo, na Zona Sul do Rio. O caso ocorreu num condomínio na esquina das ruas Sorocaba e São Clemente. Marcelo Costa Prudente, de 49 anos, foi levado para o Instituto Médico-Legal (IML), mas se negou a fazer exame de alcoolemia.

Policiais militares do 2º BPM (Botafogo) faziam um patrulhamento pela Rua Voluntários da Pátria quando, na altura do número 193, viram um Renault Fluence preto em alta velocidade. O carro não parou ao ver a viatura da PM. Houve perseguição.

Na entrada da garagem do condomínio, o delegado da PF abriu fogo contra os policiais militares. Os disparos atingiram os vidros e a lataria da viatura. Os PMs não chegaram a atirar. Ninguém ficou ferido.

Carro com marcas de tirosCarro com marcas de tiros Foto: Reprodução A equipe do batalhão de Botafogo pediu reforço e, após a chegada de mais agentes, Marcelo foi preso. A arma dele não foi localizada. Os PMs encontraram o Renault Fluence — que é uma viatura descaracterizada da Polícia Federal — no estacionamento do condomínio, onde o delegado mora.

Na 12ª DP (Copacabana), Marcelo alegou ter atirado contra os PMs por ter pensado que se tratava de um assalto. Ele disse não ter visto que se tratavam de policiais. Somente quando estava na varanda de seu apartamento e olhou para baixo, viu que eram agentes e, então, desceu.

Foi instaurado um inquérito por disparo de arma de fogo. O delegado responderá em liberdade. A Superintendência da PF no Rio foi procurada, mas não se pronunciou sobre o ocorrido.

Carros da PM na Rua Sorocaba durante a madrugadaCarros da PM na Rua Sorocaba durante a madrugada Foto: Reprodução redes sociais

Procurado pelo EXTRA, o delegado Marcelo Costa Prudente confirmou sua versão dada na delegacia de que pensou se tratar de um assalto.

- Resido numa área que tem sido recorrente em ocorrências de assalto. Eu mesmo já tive um vizinho, oficial da PM, que passou por situação muito similar a 50 metros de onde eu tive ocorrencia. Lamentavelmente, hoje há um enorme sentimento de apreensão. Eu já estava parado na minha garagem, e a viatura estava totalmente apagada, imediatamente atrás de mim. Cheguei a pensar na possibilidade de ser um morador, mas alguém bater na minha janela. Achei que tivesse sendo abordado por um meliante. A minha reação foi para me afastar daquela aparente situação de risco - explicou.

O delegado acrescentou que o fato também está sendo registrado na Polícia Federal e, questionado, afirmou que a arma com a qual realizou os disparos é funcional e já foi entregue para a Polícia Civil para realização de perícia.

Questionado ainda se os policiais militares tinham feito disparos contra seu veículo, Marcelo afirmou que a perícia é que poderá esclarecer essa questão.

Fonte: EXTRA

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