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Primo de chefe de milícia é um dos cinco PMs presos em megaoperação no Rio

Um dos 33 presos na Intocáveis II chega à Cidade da Polícia A operação Inotocáveis II, do Ministério Público do Rio e da Polícia Civil, cumpriu até agora 33 mandados de prisão contra pessoas acusadas de pertencer à milícia que domina as regiões de Rio das Pedras e Muzema, na Zona Oeste. Entre eles, estão cinco policiais militares em atividade: Fábio Costa da Silva, vulgo Fabinho, do 4ºBPM (São Cristóvão), Rodrigo Vassali Dutra, do 18ºBPM (Jacarepaguá), Wesley da Silva Rodrigues, vulgo Sapê e Francisco Valentim de Souza Junior, ambos do 31ºBPM (Recreio), além do PM da reserva Epaminondas de Queiroz Medeiros Junior, o Capitão Queiroz. Um sexto policial denunciado, Durval de Souza Teixeira, vulgo Teixeira, segue foragido.

Lotado num batalhão bem longe de Rio das Pedras, o envolvimento de Fabinho se dá por um laço sanguíneo. O policial militar é primo de Maurício Silva da Costa, o Maurição, um dos chefões da milícia que domina aquela região, preso no início do ano passado, na primeira etapa da operação. Inicialmente, o MP apurou a informação de que Fabinho era sobrinho do miliciano. No entanto, nesta sexta-feira, o Gaeco corrigiu o dado, acrescentando que fez novas apurações sobre o investigado.

Rodrigo Vassali, PM desde 2011, lotado no 18ºBPM (Jacarepaguá), é apontado pelos policiais e promotores como um dos responsáveis por recolher a chamada "taxa de segurança" de moradores e comerciantes. De acordo com a investigação, ele era subordinado a uma figura antiga de Rio das Pedras, e respeitada na hierarquia do bando, Paulo Barraco, vulgo Bigode. Em conversas interceptadas pelo MP, o policial militar chama Paulo de "chefe".

Wesley da Silva Rodrigues, vulgo Sapê, também lotado no 31ºBPM. Sapê era tido como um dos soldados de confiança tnato de Maurição quanto de Manoel de Brito, o Cabelo. Moradores denunciaram que, ultimamente, ele vinha fazendo cobranças em estacionamentos da milícia, a comerciantes e, também, fazendo a segurança dos milicianos que atualmente comandam a feira livre em Rio das Pedras.

O segundo-sargento Francisco Valentim da Silva Junior é outro policial militar do 31ºBPM apontado pelo Ministério Público e pela Polícia Civil por envolvimento com a milícia de Rio das Pedras. Na PM desde 2000, Valentim, de acordo com a denúncia, cobrava taxas de comerciantes, recebia dinheiro da exploração de mototaxistas e fornecia informações privilegiadas aos paramilitares sobre operações da PM realizadas na área de atuação da organização criminosa.

O policial militar da reserva, Epaminondas de Queiroz Medeiros Junior, vulgo Capitão Queiroz, é figura conhecida na comunidade. No início dos anos 2000, ele chegou a se candidatar como deputado federal e como vereador. À época, fez grande campanha em seu reduto, Rio das Pedras. Naquela ocasião, Queiroz recebeu apoio do chefe da milícia, o delegado Félix Tostes, o que seria um dos fatores que culminariam na morte de Tostes, assassinado a mando do até então aliado Nadinho, que discordava de suas convicções. Ele viria a disputar o poder de Rio das Pedras com Nadinho logo depois. O PM da reserva possui um apartamento de alto padrão no condomínio Golden Green, na Barra.

Sexto PM está foragido

Foragido, o sargento Durval de Souza Teixeira, conhecido como Teixeira, está na Polícia Militar desde 1995. Segundo os investigadores, o policial do 31ºBPM (Recreio) é integrante do grupo armado da milícia, e atua como solado de vigilância em Rio das Pedras e fazendo patrulhamento pelas regiões adjacentes, como a Muzema.

Além da prisão, a Justiça também ordenou que eles sejam afastados de suas funções até o fim do julgamento, com consequente suspensão do porte de arma e de todas as prerrogativas do cargo, exceto a remuneração.

Fonte: EXTRA

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