Presos gravam vídeo de sessão de tortura contra detento acusado de estupro na Bahia - Após vídeo vazar em redes sociais, polícia diz que vai apurar o caso

A Polícia Civil instaurou um inquérito para apurar um vídeo que vazou nas redes sociais, em que presos espancam outro detento acusado de estupro. O caso ocorreu dentro da carceragem de Brumado, município localizado a 555 km de Salvador.
O vídeo gravado pelos próprios detentos mostra os requintes de crueldade utilizados durante a violência. As imagens mostram a vítima sendo xingada e agredida por mais de cinco homens, tenta fugir para dentro da cela, mas é novamente cercada pelos outros detentos e atingida por socos, chutes, golpes aplicados através de objetos cortantes e ainda tem um dos pés queimado por um isqueiro. 
Revoltados, os presos intensificam a sessão de tortura e, com uma espécie de palmatória, retiram a bermuda da vítima, e desferem vários golpes contra as nádegas do homem. Eufóricos, os detentos gritam e dizem estar fazendo justiça com as próprias mãos.
— Usou camisinha pelo menos? Como é que você faz isso com uma criança. É estuprador vamos pegar e matar então.
A vítima pede ajuda, mas ninguém interfere na pancadaria. Após cerca de cinco minutos de agressão, os presos param o espancamento ao perceberem que a vítima encontra-se desacordada.
De acordo com a polícia, a vítima foi encaminhada ao DPT (Departamento de Polícia Técnica) e transferida de cela por questões de segurança.
FONTE: R7
PM registra princípio de motim em presídio de Coronel Fabriciano - Direção instaurou um Procedimento Interno para apurar os motivos do motim. Não houve feridos; atividades da unidade foram retomadas nesta quarta. 

Posted: 04 Nov 2015 07:42 AM PST

Motim no presídio de Fabriciano foi registrado nesta terça-feira (3) (Foto: Welington Silveira / Inter Tv dos Vales)
 
Motim de Presídio de Fabriciano foi registrado durante a noite de terça-feira (3) (Foto: Welington Silveira / Inter Tv dos Vales )
 
 
A Polícia Militar registrou na noite dessa terça-feira (3)  um princípio de motim no presídio deCoronel Fabriciano. Em nota, a Secretária de Estado de Defesa Social (Seds) informou que a confusão começou em três celas da unidade, mas foi contida pelos agentes penitenciários. Não houve feridos.
A direção-geral do presídio instaurou um Procedimento Interno para apurar os motivos, as circunstâncias do ocorrido e também avaliar possíveis danos ao patrimônio. As investigações criminais ficam a cargo da Polícia Civil.

A Seds não informou o que teria motivado o princípio de motim. A rotina na unidade prisional segue normal nesta quarta-feira (4).
ALPB aprova gratuidade em ônibus para agentes penitenciários 

Posted: 04 Nov 2015 06:48 AM PST

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Foi aprovada na sessão ordinária desta terça-feira (3) uma emenda modificativa do deputado Bosco Carneiro que beneficia os agentes penitenciários com gratuidade de acesso em transportes intermunicipais dentro do Estado da Paraíba.
 
“Pleiteamos estender o benefício para que não só policiais militares civis e militares sejam contemplados com a gratuidade do transporte intermunicipal, mas garantir que os agentes penitenciários possam também ter acesso a esta conquista”, ressaltou o parlamentar.
 
O benefício é válido com a apresentação da carteira funcional, sem a necessidade de fardamento e faz parte do projeto de lei 306/15, do deputado Frei Anastácio, que dá nova redação à lei 6.470/97.
 
Outra conquista para os agentes penitenciários nos últimos dias e também de autoria de Bosco Carneiro foi o requerimento que pede ao Governo do Estado o envio para Assembleia de um projeto de lei estabelecendo remuneração por plantão extraordinário aos agentes penitenciários.
 
Romeu Queiroz narra o pesadelo da pena do mensalão. Matéria do Jornal de Patrocínio pag:01. 

Posted: 04 Nov 2015 06:47 AM PST

ASSOCIAÇÃO DOS AGENTES PRISIONAIS PEDEM A CENTRAL DE ESCOLTAS DO NORTE DE MINAS – CIESP/MOC 

Posted: 03 Nov 2015 12:05 PM PST

A CENTRAL DE ESCOLTAS é pauta principal da reivindicação do Agentes Penitenciários Norte Mineiro
 
 
 
 
 
 
A 11ª RISP/MG é carente dos inúmeros investimentos do poder público em prol da segurança pública prisional na região.

A verdade é que o PROJETO ainda não saiu do papel, e na íntegra são especulações. No tocante, a Associação dos Agentes Prisionais da Região Norte convocam os Agentes Penitenciários  para uma REUNIÃO, com data a ser definida, já para os próximos dias na sede da AASPESEN-MG, com pessoas ligados ao Secretário de Estado e Defesa Social Dr. Bernado Santana, lembrando que a Associação é situada à Rua Ernesto Neves, nº 160ª, 2º Andar, Bairro: Edgar Pereira – Montes Claros – MG. CEP. 39.400-184. Contato: (38) 3221-5507.
Assim, de maneira participativa, nós trataremos de assuntos relevantes da Central de Escoltas, e buscaremos apoio junto a SEDS/MG.

 
COLEGAS O MOMENTO É DE UNIÃO, SE NÃO VALORIZARMOS NOSSAS VIDAS FICAREMOS EM RISCO E VULNERÁVEIS A AÇÃO DE CRIMINOSOS, VAMOS BUSCAR SEGURANÇA E SUPREMACIA DE FORÇA”.

 
 
Pauta da Reunião Referente a Central de Escoltas:

 
_ Sede própria e Gestão independente dos Presídios;
_ Local;
_ Contingente de servidores operacionais e administrativos;
_ Viaturas Operacionais, Administrativas, Motocicletas e outras; e
_Rotas, Escoltas e Mapeamento das demandas da Central.

 
 
Atenciosamente,

 
 
 
FRANCISCO DE FREITAS - PADRE
PRESIDENTE DA AASPESEN/MG


Policial é preso após apalpar mulher e divulgar foto na internet 

Posted: 03 Nov 2015 11:45 AM PST

Um policial do 41º Batalhão de Polícia Militar foi preso após aparecer em uma foto apalpando uma mulher.
A imagem que circula nas redes sociais mostra o cabo fardado com a mão nas nádegas de uma mulher encostada na viatura policial. Outros agentes que trabalham com o preso também estão sendo chamados para prestar esclarecimentos.

 

De acordo com a Polícia Militar, a Corregedoria determinou ao Comando do Batalhão do Irajá o prosseguimento da investigação sobre o fato e posterior instauração de processo administrativo disciplinar, para avaliar a permanência do policial na corporação.
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FONTE:
Com canibalismo e decapitações, presos criam ‘código penal’ próprio, mostra jornal 

Posted: 03 Nov 2015 11:38 AM PST


Presos “jogando bola” com a cabeça decapitada de outros presos, detento que esquarteja colega e serve o fígado assado a outros detentos, estupro coletivo. Levantamento do Globo reúne denúncias de selvageria e barbárie nos presídios brasileiros
Complexo Penitenciário de Pedrinhas, no Maranhão: preso foi morto, esquartejado e teve o fígado comido por outros detentos
Parece cena de filme de terror ou história da Idade Média, mas ainda é a realidade de presídios brasileiros em pleno século 21. Estupro coletivo, canibalismo, esquartejamento, “jogo de bola” com cabeças decapitadas, castigo em cela escura e com escorpião. Esses são alguns dos exemplos de penas impostas pelos próprios presos a colegas dentro dos presídios brasileiros, segundo levantamento publicado pelo jornal O Globo a partir de denúncias do Ministério Público, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e da ONG Justiça Global.
Nessa espécie de tribunal paralelo, com Código Penal próprio, sobram casos chocantes que podem levar o Brasil a ser condenado pela primeira vez pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos, da Organização dos Estados Americanos (OEA), em razão de seu precário sistema prisional.
O país foi denunciado recentemente na corte pela situação do presídio Urso Branco, em Rondônia, onde presos foram esquartejados, tiveram olhos vazados e golpeados com “chuços”, armas brancas improvisadas (pedaço de ferro preso num pedaço de madeira). Corpos foram encontrados dentro de paredes, observa a reportagem.
Fígado assado
No último dia 13, o Ministério do Maranhão denunciou à Justiça o caso de um detento do Complexo de Pedrinhas que foi torturado por outros presos, morto a facadas, esquartejado em 59 partes e teve pedaços de seu fígado assados e comidos por outros detentos. O episódio ocorreu em 2013.
“Após execução e esquartejamento, ‘chegaram a pôr sal nos pedaços do corpo (…), para que não exalasse odor desagradável’. Então, os denunciados “fizeram um fogo e assaram o fígado (…), repartindo esse órgão em pedaços, que foram ingeridos por esses indivíduos, os quais mandaram pedaços para outros detentos também comer’. O corpo só pôde ser reconhecido por um familiar porque um dos pedaços trazia uma tatuagem: ‘Vitória razão do meu viver’, dizia a homenagem da vítima à filha”, diz trecho da reportagem de Alessandra Duarte.
Estupro coletivo
Há duas semanas, a Corte Interamericana de Direitos Humanos recomendou ao Brasil que tome medidas para garantir a integridade física dos presos do Complexo do Curado. Nessa unidade prisional, em Pernambuco, um preso homossexual foi vítima de estupro coletivo em uma cela com mais de 30 detentos por dever R$ 15 a um presidiário “chaveiro”. O rapaz, que é transgênero, contraiu o vírus da Aids na cadeia, segundo a família, que busca algum tipo de reparação por parte do Estado. Outros casos semelhantes foram relatados no mesmo presídio. Os chaveiros são presos que ficam de posse das chaves das celas superlotadas na unidade prisional pernambucana. De acordo com a reportagem, há denúncia de que, no mesmo presídio, um preso foi atacado por cães rottweiler e outro foi isolado em uma cela escura com escorpião, como castigos impostos pelos colegas.
Segundo o Globo, os estados da Paraíba e da Bahia registraram este ano denúncia de que presos “jogaram bola” este ano com cabeças de detentos decapitados por outros presidiários.
Advogada que visitou presídios mais de 1 mil vezes é suspeita de movimentar R$ 2 milhões do PCC - Contas serviriam de passagem para dinheiro obtido pelo crime. Justiça aceitou denúncia 

Posted: 03 Nov 2015 11:31 AM PST

Do R7
Penitenciária de Presidente Venceslau, onde está a cúpula do PCCAlex Silva/14.05.2006/Estadão Conteúdo
 
A advogada Maria Odette Haddad, de 54 anos, é acusada de ter movimentado R$ 2 milhões em contas correntes, no período de 2005 a 2009, recebidos de integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital), apontado como a maior facção criminosa do país.
O Ministério Público do Estado de São Paulo denunciou a advogada por lavagem de dinheiro.
De acordo com o órgão, a advogada contribuiu para que o PCC distanciasse de sua origem os valores obtidos de maneira criminosa. As contas bancárias da advogada teriam se transformado, conforme a acusação, em uma "passagem" de dinheiro da facção.
A Justiça aceitou a denúncia.
Segundo o Ministério Público, em uma das contas, a advogada movimentou cerca R$ 1,2 milhão: R$ 700 mil no período de outubro de 2005 a abril de 2008 e mais R$ 540 mil entre junho de 2007 e maio de 2009. Em outra conta, a movimentação financeira totalizou R$ 578 mil: R$ 355 mil de agosto de 2005 a julho de 2006 e R$ 223 mil entre agosto de 2006 a julho de 2007.
Parte das movimentações integrou relatórios do Coaf (Conselho de Operações Financeiras).
O Ministério Público afirma que, em todos os períodos, a saída de dinheiro da conta da advogada foi semelhante à entrada. Ainda de acordo com o órgão, os valores não têm relação com os serviços jurídicos prestados pela advogada.
Um relatório elaborado pela Secretaria de Estado da Administração Penitenciária e encaminhado ao Ministério Público aponta que Maria Odette esteve mais de mil vezes em penitenciárias, no período de fevereiro de 2003 até agosto de 2014, para conversar com presos e líderes do PCC.
Para o Ministério Público, a advogada viabilizou a comunicação entre os integrantes da facção criminosa, tanto entre aqueles que estavam nas prisões quanto os que se encontravam nas ruas.
A defesa da advogada entrou com habeas corpus, sustentando que a prática de crime atribuída a ela ocorreu antes de agosto de 2013, data em que a conduta passou a ser tipificada pelo artigo 1º da Lei 12.850/13. A Justiça, porém, indeferiu o pedido. 
O processo corre em segredo judicial.
Ataque a jornal
Em março de 2009, a advogada foi detida sob a acusação de ter ajudado o preso Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho, um dos líderes do PCC, a planejar um ataque contra a Rede Anhanguera de Comunicação, de Campinas.
Um dos jornais do grupo havia publicado uma reportagem sobre o casamento de Andinho na prisão e o presidiário não gostou do conteúdo da matéria jornalística. Ele mandou jogar duas granadas no prédio do veículo de comunicação. Os artefatos não explodiram.
Segundo a Justiça, Andinho mandou Maria Odette descobrir o endereço da jornalista responsável pela matéria e a advogada se prontificou em cumprir a ordem do sequestrador. Em novembro de 2010, ela foi condenada a 4 anos e 6 meses por esse crime.