A Polícia Militar do Rio de Janeiro expulsou da corporação a cabo Andressa Christine Medeiros dos Santos, 33, no sábado (12). Ela era lotada na CPP (Coordenadoria de Polícia Pacificadora) e foi denunciada por conduta classificada como "transgressão disciplinar de natureza grave". A militar
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O agente da Polícia Federal Lucas Valença, que ganhou fama durante a prisão de Eduardo Cunha, em 2016, foi morto a tiros na noite desta quarta-feira (2), após invadir uma propriedade rural no interior de Goiás. De acordo com o boletim de ocorrência, familiares e amigos de Lucas, que ficou conhecido como “hipster da Federal”, relataram que ele apresentava confusão mental desde a noite anterior.
A polícia foi acionada pelo autor dos tiros, identificado como Marcony Pereira. Ele relatou estar em sua residência com a esposa e a filha de três anos quando ouviu barulhos e xingamentos ao redor da casa.
Segundo o dono da propriedade, Lucas gritava que naquela residência havia demônios. Em seguida, ainda conforme o boletim de ocorrência, o agente da PF desligou o padrão de energia e foi até a porta e conseguiu arrombá-la. De acordo com o boletim, no momento em que o policial entrou na residência, Marcony fez um disparo de espingarda e correu para religar a energia. Em seguida, ele chamou a polícia.
O tiro atingiu Lucas abaixo do peito, mas quando o socorro chegou ao local o policial já havia falecido.
Lucas Valença integrava o Comando de Operações Táticas da PF na ocasião da prisão do então presidente da Câmara, Eduardo Cunha. O visual de barba, coque estilo samurai – em moda na época – e corpo tatuado, rendeu a ele o apelido de “hipster da Federal” e fez com que caísse no gosto das redes sociais.
O perfil do policial no Instagram foi rapidamente tomado por fãs. Lucas chegou a participar de programas de televisão dando entrevistas. Apoiador de Jair Bolsonaro, em dezembro do ano passado ele postou uma foto ao lado do presidente durante a formatura de agentes da PF. Na legenda, escreveu: “Uma honra participar da formação dos novos policiais federais. E ainda rola foto com o presidente da República. Pensa bem! Obrigado por nos honrar com a sua presença”.
Um homem de 37 anos foi flagrado injetando o próprio sangue em vários alimentos de um supermercado em Londres, na Inglaterra. O caso foi registrado em agosto de 2021, mas somente agora o autor do crime, Leoaai Elghareeb, está sendo julgado no tribunal.
Além de contaminar os alimentos, o homem também atacou uma médica jogando uma seringa, que por sorte não feriu ninguém. Ele também atacou clientes jogando ovos e empurrou um segurança.
De acordo com o New York Post, Leooai entrou em três supermercados e causou um prejuízo estimado em R$ 3 milhões aos estabelecimentos. Toda a ação do homem foi registrada pelas câmeras de segurança.
Agora, o homem está sendo acusado de crimes de contaminação de bens e agressão. A defesa alega insanidade e afirma que na época dos crimes ele estava em surto psicótico. Breadley Hillier, psiquiatra forense, disse ao tribunal que o acusado “era gravemente psicótico” na época do crime, e que não era capaz de entender que suas ações eram erradas. Até o momento, a condenação de Leoaai não foi anunciada.
Esta não é a primeira vez que alguém é acusado de ‘temperar alimentos’ com fluidos corporais. Recentemente uma ex-professora foi condenada a 41 anos de prisão depois de admitir ter alimentado seus alunos com cupcakes com o sêmen de seu marido.
Fonte: https://ricmais.com.br
Investigados pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e Polícia Civil do Estado do Rio Grande do Sul (PCRS), detentos da Penitenciária de Jacuí (JEC), em Charqueadas (RS), amedrontavam e ameaçavam as vítimas para conseguir dinheiro. Se passando por policiais civis, os detentos e familiares deles extorquiam homens que participavam de sites de relacionamento. Conversas obtidas em primeira mão pelo Correio mostram o constrangimento das vítimas.
A apuração policial começou depois que um vigilante, morador de Ceilândia, procurou a 23ª Delegacia de Polícia (P Sul) alegando estar sendo extorquido. Assim como ele, o homem entrou em sites de relacionamento e redes sociais na intenção de conhecer uma pessoa. De dentro da cadeia do RS, os detentos criaram perfis fakes e se passavam por mulheres para atrair as vítimas, especialmente homens casados e ricos.
Vistoria na Penitenciária de Jacuí, em Charqueadas (RS) (foto: PCDF/Divulgação)
Após um tempo de conversa, os internos pediam para que o homem enviasse fotos ou vídeos de cunho sexual. Os diálogos continuavam e, segundo as investigações, os criminosos chegaram a contratar meninas para que, caso fosse preciso chamada de vídeo, elas aparecessem. “Depois de uns dias, os próprios detentos entravam em contato com a vítima, mas dessa vez se passando por policial civil”, afirmou o delegado Thiago Boeing, da 23ª DP.
Nas conversas, o falso policial, que na verdade era um preso, dizia que a mulher com quem o homem conversava se tratava de uma menor de idade. Dizia, ainda, que a familiar da adolescente havia descoberto tudo e registrado boletim de ocorrência.
Aproveitando-se da situação, os presos começavam uma segunda etapa do crime: os falsos policiais passaram a extorquir os homens pedindo valores altíssimos, com a promessa de que a investigação seria “extinta”. Em uma das mensagens colhidas pela polícia, o preso diz: “O senhor escolhe. Vai querer ir preso e acabar com sua vida. Eu tenho amigo na Polícia Federal. Eu posso pedir a ele para consultar o seu limite de empréstimo.”
Preso chegou a se passar por Corregedor da Polícia Civil (foto: Material cedido ao Correio)
Ameaçado em ir preso, o vigilante de Ceilândia chegou a depositar R$ 4 mil, sendo R$ 2 mil em ocasiões diferentes. Outra vítima depositou R$ 120 mil. Em um outro diálogo, o interno chega a se passar por Corregedor da Polícia Civil e pede para que o valor do depósito seja a maior, pela posição do cargo. “Ele (agente) é meu subordinado. Eu sou autoridade maior na corregedoria da Polícia Civil”, escreveu o criminoso.
Os depósitos eram feitos na conta dos familiares dos detentos, que estão sendo investigados pela polícia, segundo a apuração policial. Dos 13 mandados de busca e apreensão cumpridos nesta terça-feira, 10 são de presos do PEJ.
A 2ª Auditoria da 11ª Circunscrição Judiciária Militar condenou o segundo sargento da Aeronáutica Manoel Rodrigues na acusação de transportar cocaína em um avião da comitiva do presidente Jair Bolsonaro (PL). Sua punição foi de 14 anos e meio de reclusão, mais o pagamento de multa, de acordo com a secretaria da Auditoria.
O militar foi preso em 2019 durante uma escala em Sevilha, na Espanha, onde foi condenado a seis anos de prisão. Ele ficou detido, enquanto a comitiva seguiu viagem para o Japão, onde aconteceu à época reunião do G20. O julgamento no Brasil foi realizado na manhã de hoje (15).
Rodrigues foi condenado por tráfico internacional de drogas pelo Conselho Permanente de Justiça. Por ser um julgamento de primeira instância, o sargento pode recorrer da decisão.
Em junho de 2019, Rodrigues foi flagrado com 37 kg de cocaína em sua bagagem em um dos aviões da comitiva de Bolsonaro. O presidente estava em outro avião da FAB (Força Aérea Brasileira).
Em 2020, a Justiça da Espanha condenou o sargento da FAB a seis anos de prisão. Ele está preso até hoje em Sevilha.
Foi da cidade espanhola que Rodrigues participou da sessão de julgamento, por meio de uma videoconferência. A defesa dele pediu que a prisão cumprida na Espanha fosse abatida da pena dele no Brasil caso o militar fosse condenado.
Mas isso depende de outros fatores, informou a assessoria do STM (Superior Tribunal Militar). "Para que haja a detração, a sentença em outro país deve que ser homologada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ)", informou.
O julgamento foi realizado pelo juiz Frederico Magno de Melo Veras e quatro militares da Aeronáutica, um coronel e três capitães. Os integrantes do colegiado foram escolhidos por sorteio entre os militares com patentes superiores às do acusado, de acordo com o STM.
A defesa de Rodrigues queria uma pena menos severa em caso de condenação. A lei militar ordena punição de 5 anos para o crime de narcotráfico. Mas a lei civil, que julga todos os brasileiros, prevê punição de 5 a 15 anos de cadeia e multa para o mesmo delito. Essa lei mais rigorosa está em vigor no país desde 2006, ainda à época do primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Na Espanha, Rodrigues confessou ter transportado a droga no avião presidencial. Durante o julgamento espanhol, ele se disse "profundamente arrependido" e acrescentou que cometeu o crime porque passava por dificuldades financeiras.
No entanto, afirmou que aquela tinha sido a primeira vez que transportava drogas.
Em maio do ano passado, porém, o UOL mostrou que ele carregou cocaína em pelo menos outras sete viagens oficiais. Segundo a Polícia Federal, Rodrigues agiu com pelo menos outros quatro militares da Aeronáutica.
Fonte: https://noticias.uol.com.br