"Soldado" Pessutti, como é conhecido, espancou com outros cinco homens dois universitários angolanos no sábado e voltou a fazer ameaças nas redes: "Não importa se são negros, angolanos, haitianos"
Expulso da Polícia Militar do Paraná após condenação por indisciplina e candidato a deputado federal pelo PSL em 2018, Nilson Roberto Pessutti Filho, conhecido como Soldado Pessuti, liderou o ataque contra dois universitários angolanos, um de 26 e outro de 27 anos, em uma loja de bebidas de Maringá (PR) no sábado (7). Um dos jovens chegou a perder a consciência após sofre um mata-leão e foi arrastado para fora do comércio.
Nas redes sociais, o ex-PM, apoiador de Jair Bolsonaro desde a campanha eleitoral de 2018, confirma a autoria do ataque e publicou imagens internas do estabelecimento que, segundo ele, mostraria que os angolanos teriam xingado funcionários do comércio.
Pessutti também teria publicado um vídeo com novas ameaças aos estrangeiros, mas que, segundo ele, teria sido retirado do ar.
Fonte: brasil247.com
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) com apoio das polícias Militar e Civil deflagrou na manhã desta segunda-feira (9) a terceira fase da “Operacão Hexagrama”, que cumpriu mandados de prisão preventiva contra policiais militares e civis. Dos 18 militares investigados, 15 foram detidos, e 11 de 12 de policiais civis foram presos. Outras três pessoas envolvidas nas investigações de corrupção dentro das forças de segurança também foram presas.
Ainda foram cumpridos 60 mandados de busca e apreensão. A operação ocorreu em Belo Horizonte, Ribeirão das Neves, Santa Luzia, Esmeraldas, Contagem, Nova Lima, Vespasiano, Sabará, Betim e Lagoa Santa – todas na região metropolitana da capital.
A Hexagrama investiga práticas de corrupção ativa e passiva, exploração ilegais de jogos de azar, homicídio, extorsão, ameaça, lesão corporal, dano ao patrimônio, destruição de cadáver, comércio ilegal de armas de fogo de uso restrito, dispas em via pública e lavagem de dinheiro.
Foram empenhados 62 policiais militares e 70 civís durante as buscas nesta segunda.
“A operação é a terceira fase da Operação Hexagrama, originalmente deflagrada em 6 de março de 2020, em que foram presas 14 pessoas – entre as quais dois policiais civis e cinco policiais militares – envolvidas na exploração de jogos de azar, em Belo Horizonte, e em outras quatro cidades da região metropolitana. Com a continuidade das investigações, foram identificados outros 32 novos integrantes do grupo criminoso”, diz o MPMG em nota.
Mais detalhes sobre a operação serão divulgados pelo órgão em coletiva de imprensa às 13h30 desta segunda-feira.
Fonte: otempo.com.br
Criminalista Marlus Arns também comenta soltura de André do Rap, líder da facção criminosa: "lei anticrime é clara sobre prazo de 90 dias".
O crescimento exponencial nas finanças de organizações criminosas é parte do grave problema no sistema carcerário enfrentado no Brasil - assim acredita o criminalista Marlus Arns (Arns de Oliveira & Andreazza Advogados Associados).
Em entrevista exclusiva concedida ao portal Migalhas, o advogado destaca que a falta de estrutura geral do sistema penitenciário permite que o crime cresça, se organize e passe a ter lucros altíssimos, como mostrou matéria publicada nesta sexta-feira, 30, pela UOL.
Segundo a reportagem da Uol, a movimentação anual do PCC - Primeiro Comando da Capital, maior facção criminosa do Brasil, aumentou 160 vezes nos últimos 15 anos, passando de uma movimentação de R$ 6 milhões, entre setembro de 2004 e junho de 2005, para R$ 1 bilhão entre 2018 e 2019.
Problema carcerário
Na entrevista, o advogado comentou o caso André do Rap, um dos líderes do PCC, recém-julgado no Supremo. Para Marlus Arns, a lei anticrime é clara sobre a limitação temporal de 90 dias para prisões preventivas. "A lei andou muito bem."
No caso, o Tribunal analisou se deveria ser mantida a prisão do traficante, porque a lei anticrime, de 2019, diz que a prisão preventiva deve ser reavaliada após 90 dias, devendo ser analisada a necessidade de sua manutenção.
A decisão foi derrubada pelo presidente do Supremo, ministro Luiz Fux, que determinou que André do Rap fosse preso novamente, e a prisão foi mantida pelo plenário do STF, sob o entendimento de que, apesar da previsão da lei, a revogação não é automática passado o prazo previsto no CPP.
Assista o vídeo AQUI
Fonte: migalhas.uol.com.br
Oito pessoas foram presas na madrugada deste domingo (25), entre elas três policiais militares do Rio de Janeiro, suspeitas de sequestrarem uma mulher de 26 anos e suas duas filhas, uma de cinco e outra de oito anos. O caso aconteceu dentro de um hotel no bairro São Cristóvão, região Noroeste de Belo Horizonte.
Segundo informações obtidas por O TEMPO, os acusados fizeram isso para tentar reaver um dinheiro perdido por meio de um esquema de pirâmide financeira. O suposto golpista, que tem 43 anos, seria o pai das crianças sequestradas.
Entenda
Durante a última semana, após ameaças de morte por conta de um golpe milionário, a família fugiu da capital do Rio e seguiu para *Belo Horizonte, onde se hospedou em um hotel às margens da avenida Antônio Carlos.
Na noite desse sábado (24), três supostos policiais cariocas, sendo um de 36 anos, um de 41 e outro de 42, um agente penitenciário de 42 anos, um técnico em mecânica de 48 anos, um autônomo de 55 anos, um representante comercial de 28 anos e um construtor de 36 anos chegaram ao local em dois carros, armados, e invadiram o estabelecimento*. Eles* raptaram a mulher e as duas filhas sob ameaças.
No momento, conforme informações, o pai da família não estava no hotel. Ao perceber a situação, ele acionou a Polícia Militar relatando que a esposa e as filhas foram sequestradas e estavam sendo levadas para o Rio de Janeiro. Ele, porém, omitiu o real motivo do crime.
Policiais, então, acionaram guarnições de Barbacena, no Campo das Vertentes, para interceptarem um carro suspeito que trafegava pela BR-040. O veículo foi abordado, e cinco suspeitos foram detidos, mas nenhuma das vítimas foi localizada.
Logo após, a PM de Juiz de Fora, na Zona da Mata, também no caminho para o Rio, foi acionada e abordou uma caminhonete onde estavam três suspeitos e as vítimas. Em um primeiro momento, os policiais se identificaram como agentes de segurança e disseram que estavam levando a mulher e as filhas para ficarem em segurança, porque elas estavam sendo ameaçadas por criminosos.
Ao ser perguntada, a mãe confirmou a história, mas depois relatou que estava sendo sequestrada, conforme a denúncia do marido. Ela admitiu que o seu esposo estava envolvido em um esquema de pirâmide e ficou devendo milhões de reais para os autores, recebendo diversas ameaças de morte.
Já o homem disse à polícia que, durante o sequestro, recebeu dos sequestradores imagens da família dentro do carro. Os suspeitos afirmaram a ele que, se não houvesse o pagamento da dívida, elas iriam morrer.
Todos os oito homens foram presos, e a investigação ficou a cargo da Delegacia Regional de Polícia Civil de Juiz de Fora, para onde os detidos foram levados. Como o caso envolveu crianças, o Conselho Tutelar foi acionado.
Foram apreendidos uma Toyota Yares, uma Ford Ranger, três carregadores calibre .40, dois carregadores de pistola Glock .380, 44 munições .40, 32 munições de .380, uma folha de cheque no valor de R$ 20 mil, uma máquina de cartão, um tablet, oito celulares, uma pistola Glock .380 e uma pistola pertencente à Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ).
Posição
A reportagem de O TEMPO solicitou um posicionamento da PMERJ e da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) e aguarda retorno. No hotel onde aconteceu o caso,não havia ninguém que pudesse falar oficialmente sobre o caso.
Fonte: otempo.com.br
Os 13 estupros cometidos contra homens pelo cozinheiro João Batista Alves Bispo, 41 anos, alimentavam, em seu íntimo, uma sensação doentia de poder e dominação. Durante 12 anos, o Tarado do Parque, como ficou conhecido, explorou a perversidade dos ataques a ponto de destroçar a capacidade de as vítimas buscarem justiça.
A facilidade para subjugar suas presas o transformou em um dos estupradores em série que agiu por mais tempo no Distrito Federal, tendo feito sua primeira investida ainda em 2008. O maníaco foi preso em 7 de outubro deste ano, após intensa investigação conduzida pela 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul).
A reportagem do Metrópoles se debruçou, ao longo de 10 dias, sobre os registros policiais envolvendo cada um dos alvos do cozinheiro. Depoimentos prestados por João Batista e analisados por criminólogos ajudam a entender seu perfil psicológico. Os documentos trazem análise de fragmentos de seu passado e indicam comportamento antissocial, que pode ter sido agravado por traumas, entre eles a violência sexual sofrida quando ainda era criança.
Em relação à declaração prestada na unidade policial, o criminoso contou ter sido estuprado por um homem quando tinha 12 anos.
O Tarado do Parque nasceu no seio de uma família religiosa e humilde, em 24 de junho de 1979, em uma área rural no município de Formosa (GO). Ele é o caçula de três irmãos – os outros são um homem de 44 e uma mulher de 46 anos. O sustento familiar era retirado da terra, com o plantio de milho, feijão e mandioca. Foi em uma das lavouras, em meio a um milharal, que João Batista foi violentado por um morador do povoado enquanto trabalhava.
tenis
Foram achados os tênis da vítima encontrada morta em janeiroPCDF/ Divulgação
PCDF prende acusado de dopar vítimas no Parque da Cidade
João Batista Alves Bispo aplicava o golpe "Boa noite, Cinderela" em vítimas no Parque da CidadePCDF/Divulgação
PCDF prende acusado de dopar vítimas no Parque da Cidade
Ele agia constantemente na região caçando suas presasPCDF/Divulgação
PCDF prende acusado de dopar vítimas no Parque da Cidade
A PCDF tem conhecimento de 13 vítimas até o momentoPCDF/Divulgação
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Investigadores encontraram três frascos de benzodiazepínicos e dois celulares roubados na casa delePCDF/Divulgação
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Polícia pede para que novas vítimas busquem a delegaciaPCDF/Divulgação
casaco
Na casa do suspeito, foi encontrado o casaco de uma das vítimasPCDF/ Divulgação
tenis
Foram achados os tênis da vítima encontrada morta em janeiroPCDF/ Divulgação
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João Batista Alves Bispo aplicava o golpe "Boa noite, Cinderela" em vítimas no Parque da CidadePCDF/Divulgação
Quieto
Com pouca instrução, o cozinheiro se especializou em trabalhos domésticos e, por onde passou, era visto pelos companheiros como um funcionário tranquilo e confiável, mas extremamente silencioso.
Antes de ser detido, o maníaco sexual trabalhava em um restaurante na Asa Sul temperando frangos servidos na chapa. “Ninguém imaginava que por trás de uma pessoa aparentemente inofensiva e de fala mansa havia um maníaco sexual”, contou um dos empregados do estabelecimento.
Na avaliação dos investigadores da Polícia Civil que apuram o caso, acima de todas as classificações possíveis, sustenta-se a certeza de que, entre outros traços, o Tarado do Parque desprezava a condição humana das vítimas. Se estivesse em liberdade, os ataques permaneceriam ocorrendo, sem remorso algum.
De acordo com o delegado adjunto da 1ª DP, Maurício Iacozzilli, o criminoso sexual negou a participação em todos os 13 estupros já identificados pela PCDF. “Ele fantasiava situações, dizendo que os ataques haviam sido praticados pelo seu ex-namorado e que os pertences das vítimas encontrados em sua casa teriam sido esquecidos lá pelo ex-companheiro”, disse.
O maníaco não tinha namorado e, segundo as apurações, “ele não tem amigos nem familiares próximos. Vivia sozinho em Planaltina e se mudava de residência com frequência”, explicou o delegado.
Preso preventivamente, João Batista dopava homens e, após o golpe conhecido como “Boa noite, Cinderela”, abusava sexualmente deles. Segundo o delegado Marcelo Portela, o acusado agia de modo semelhante em todas as ocasiões. “Ele ia para locais onde havia grande aglomeração de pessoas e começava a conversar com as vítimas. Então, passava a ingerir bebidas alcoólicas na companhia dessas pessoas e conquistava a confiança delas”, detalhou.
Em seguida, ele dopava os homens, colocando a medicação em suas bebidas. “Eram doses cavalares, tão altas que uma das vítimas veio a óbito. E havia sempre uma conotação sexual envolvida. Ele as convidava para um pretenso programa, aplicava a medicação e praticava os delitos”, reforçou.
As abordagens, geralmente, ocorriam à noite. De acordo com Portela, as investigações começaram após o crime que levou à morte uma das vítimas, no início de 2020. O homem, encontrado sem vida no dia 20 de janeiro, no Parque da Cidade, era morador da Asa Norte e tinha 30 anos.
Fonte: metroples.com