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Guerra de pedras, espancamento de líder e tiros de bala de borracha: dias de tensão no Presídio Central

Batalhão de Operações Especiais foi acionado para conter tumulto na maior prisão do Estado

 

zhNa segunda-feira, um líder de facção espancado. Na quinta-feira, guerra de pedras, tiros de bala de borracha (veja vídeo acima) e bombas de efeito moral. Na sexta-feira, o Batalhão de Operações Especiais (BOE) ingressa (veja vídeo abaixo) para uma das maiores revistas dos 22 anos em que a Brigada Militar atua no Presídio Central de Porto Alegre.

Também conhecido Cadeia Pública, o Central vive dias tensos como há muito não ocorria. A semana tumultuada teve o primeiro capítulo na segunda-feira (10), quando um dos líderes de uma das principais facções criminosas do Estado foi coloca na cela jumbo (triagem) para exame de progressão de regime. 

No local, havia presos do grupo rival, que aproveitaram o encontro para espancá-lo. Esse foi um dos motivos do conflito de quinta-feira, envolvendo presos do Pavilhão F, que abriga mais de 1,1 mil, e do A, que tem cerca de 750 homens.

Com ânimos alterados, na quinta-feira (13) houve confronto com pedras usadas como armas entre integrantes das duas facções — uma estava no pátio e a outra nas galerias. Em áudio gravado pelos próprios presos dentro da cadeia, um detento narra troca de tiros.

A BM, com balas de borracha e bombas de feito moral, interveio para dispersar a confusão. Integrantes de um dos grupos, que estavam no pátio entre os pavilhões F e A, assando galetos, correram para se proteger. Ao mesmo tempo, gritavam e ecoava pelos pavilhões o nome da facção à qual pertencem.

No amanhecer desta sexta-feira (14), um grande contingente de PMs do BOE ingressou na prisão para realizar uma revista especial em galerias de dois pavilhões. A previsão é que a ação dure cerca de 12 horas — das 6h às 18h.

Desde 2005, não havia atritos entre facções no Presídio Central. Diferentemente da situação das ruas, na cadeia foi obtido um equilíbrio entre as diferentes facções que, em um pacto informal, decidiram interromper o ciclo de mortes e de troca de agressões. Os líderes, inclusive, passaram a participar das mesmas reuniões com órgãos representativos dos poderes do Estado.

O acirramento das disputas do lado de fora, com a polarização da guerra entre dois grupos na Região Metropolitana, no entanto, começa a ter reflexos do lado de dentro da maior prisão gaúcha.

Fonte: ZH POLÍCIA

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