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Rebeliões agravam superlotação em presídios

lotacao3Duas semanas após a rebelião na unidade dois da Penitenciária Estadual de Londrina (PEL 2), a situação permanece muita complicada na maior unidade penal do interior do Paraná. Isso porque as condições de segurança são precárias, não há previsão para uma reforma emergencial e sequer a administração do complexo tem um balanço preciso do número de presos que estão no lugar. Segundo cálculos do Departamento de Execução Penal (Depen), na última sexta-feira haviam 967 presos na PEL, 180 a menos do que no dia da rebelião - 160 tiveram que ser transferidos para outras unidades por conta dos estragos causados pelo tumulto e 20 estão foragidos. O protesto dos presos, que durou 24 horas, agravou ainda mais o problema da superlotação nas penitenciárias paranaenses. 
Hoje há excesso de 1.433 detentos do total de 18,3 mil vagas. Em outubro do ano passado, eram 282 detentos além da capacidade nas 33 unidades estaduais, mostrando que a superlotação cresceu 408% em um ano. Em 2014, o Paraná registrou 24 rebeliões, sendo que duas unidades que foram bastante destruídas pelos presos ainda funcionam de forma precária: a Penitenciária Estadual de Cascavel (PEC), no Oeste, e a Penitenciária Industrial de Guarapuava (PIG), no Centro-Sul. Com o motim, a PEC perdeu 600 vagas, caindo de 900 para 300 vagas. Os estragos no prédio da PEC foram calculados em R$ 2 milhões. Mas apenas obras pontuais foram concluídas. 
Ao que tudo indica, o Estado não tem mais onde colocar presos e o Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado do Paraná (Sindarspen) denuncia que os detentos da PEL estão confinados em três pátios e mantidos apenas pela força policial, pois não há condições de segurança para os agentes. Ainda não há estimativa do prejuízo e nem data para início da reforma, que é urgente. O secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná, Wagner Mesquita, foi a Brasília, há poucos dias, para discutir com representantes do governo federal os projetos de reforma e ampliação das unidades prisionais do Paraná. Mas retornou a Curitiba sem ao menos agendar a data para a realização de uma reunião de definição de detalhes do projeto. 
A conclusão de processos para construção e reformas de prédios públicos, como é o caso das penitenciárias, costumam ser burocráticos demais e muito longos. Vamos conseguir esperar?

Fonte: http://www.folhaweb.com.br/

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