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Guerra de facções: presos de Roraima foram para o ‘seguro’; veja fotos de presídio

guerradefaccoesHá cerca de um mês, 103 detentos que estavam na Penitenciária Agrícola de Monte Cisto, em Boa Vista, Roraima, e declararam pertencerem à maior facção criminosa do Rio, pediram transferência para o chamado seguro, onde ficam separados. A solicitação foi por temor de ficarem junto aos presos da quadrilha que domina São Paulo. Apesar da separação, o conflito foi inevitável. Na madrugada de segunda-feira, após uma briga entre os grupos, dez presos foram mortos na unidade. O racha entre as facções, depois de 14 anos de aliança, deixou outros oito detentos mortos na Penitenciária Ênio dos Santos Pinheiro, em Rondônia.

O rompimento tem se refletido em todo o país. No Rio, no último fim de semana, cerca de 70 presos da quadrilha paulista que estavam em unidades da maior facção criminosa do estado pediram transferência para unidades de outro grupo, ao qual se associaram. O clima na Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) é tenso. Agentes temem que os criminosos possam entrar em confronto. Já em São Paulo, os presos do Rio foram para unidades neutras.

Em Roraima e Rondônia, os secretários que cuidam do sistema prisional deram entrevistas coletivas, na tarde dessa segunda-feira, confirmando que as mortes foram motivadas pela briga entre facções. Os detentos foram mortos queimados e decapitados.

Em Roraima, após o pedido de isolamento, os presos das duas facções estavam separados em diferentes alas, mas os ligados à quadrilha paulista fizeram buracos nos muros e paredes das alas, conseguindo acesso às celas. O ataque aconteceu no período de visita.

— Nosso sistema prisional aqui em Roraima é miserável. Só há duas soluções: construir novas unidades ou uma intervenção federal — detalha o promotor Carlos Paixão. Fontes ouvidas pelo EXTRA afirmam que a cisão entre as maiores facções do Rio e de São Paulo era algo que vinha se desenhando há alguns meses, principalmente com a morte do traficante Jorge Rafaat Toumani, de 56 anos, em junho deste ano.

Em Rondônia, 80 presos foram transferidos da Penitenciária Ênio dos Santos Pinheiro para outras unidades.

As investigações da polícia paraguaia apontam que as duas quadrilhas foram responsáveis pela execução daquele que considerado o Rei da Fronteira.

— Eles se uniram para eliminar o Rafaat, mas com sua morte, tudo aponta que começou uma disputa ferrenha pelas rotas e vendas de drogas e armas. Como tinha muito poder, Rafaat evitava essa disputa — explicou ao EXTRA um policial federal.

Outro fator apontado como possível motivo para o rompimento entre as facções é o fato de a quadrilha do Rio promover “batismos” de detentos de outros estados, dentro das unidades prisionais, alguns deles desafetos do grupo paulista. Os batismos ocorrem principalmente nos presídios do Norte e Nordeste do país.

Leia mais:http://extra.globo.com/casos-de-policia/guerra-de-faccoes-presos-de-roraima-foram-para-seguro-veja-fotos-de-presidio-20304768.html#ixzz4O9V0PLPF

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