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Presos se aproveitam de protesto de moradores para fazer rebelião em cadeia de Umuarama, diz polícia

Moradores tentaram invadir a delegacia, que fica ao lado da cadeia, após a prisão de um suspeito de matar uma menina de seis anos na cidade. Homem já responde por outro homicídio contra uma adolescente de 15 anos, segundo a polícia.

c2909Presos que estão detidos na cadeia pública de Umuarama, no noroeste do Paraná, estão rebelados desde o final da noite de quarta-feira (27). O local fica anexo ao prédio da delegacia da cidade, abriga 260 presos e tem capacidade para 64.

Segundo a polícia, os detentos se aproveitaram de um protesto de moradores em frente à delegacia para sair aos poucos das celas. Eles começaram com um pequeno motim e depois se rebelaram, ainda de acordo com a polícia.

O protesto ocorreu após a prisão de um suspeito de ter matado a menina Tabata Fabiana Crespilho da Rosa, que tinha seis anos.

Durante a manifestação, que encerrou por volta das 4h desta quinta (28), os moradores tentaram invadir a delegacia.

Segundo um balanço divulgado pela Polícia Civil por volta das 10h, a revolta terminou com 12 veículos destruídos, sendo seis carros policiais, quatro de imprensa local, e dois veículos particulares. Desses, oito foram incendiados. Veja a nota divulgada pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (SindijorPR) no final da reportagem.

Em nota, a Polícia Civil informou que paralelamente ao inquérito policial referente a prisão do suspeito autuado pela morte da menina Tábata, outro inquérito policial será aberto para apurar rigorosamente os danos causados ao patrimônio público. Confira a íntegra do texto no final da reportagem.

O homem confessou o crime e foi transferido da delegacia por questões de segurança. O local para onde ele foi levado não foi divulgado.

O delegado-chefe da Polícia Civil de Umuarama, Osnildo Lemes, disse que o suspeito de matar Tábata já responde por outro homicídio contra uma adolescente de 15 anos, em Chopinzinho, em 2010. Ele responde em liberdade por este crime.

Na manhã desta quinta (28), a Polícia Militar (PM) informou que o interior da cadeia foi destruído pelos detentos. Até a publicação da reportagem, uma equipe do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) de Curitiba está a caminho do local para ajudar a Polícia Civil nas negociações.

As ruas que ficam no entorno da delegacia estão interditadas. Prédios do Instituto de Criminalística e do Instituto Médico-Legal, que funcionam anexos à delegacia, também estão interditados.

O crime que chocou a cidade

A criança desapareceu perto da Escola Municipal Rui Barbosa em que estuda, em Umuarama, na tarde de terça-feira (26). Segundo a polícia, o irmão da garota, um adolescente de 13 anos, a deixou em uma padaria que fica na esquina colégio – como fazia todos os dias. Porém, a menina não entrou na escola. O desaparecimento foi percebido no fim da tarde de terça, quando a mãe foi buscá-la na escola.

A instituição de ensino relatou que, após saber do ocorrido, entrou em contato com os pais dos colegas de sala da garota, mas, ninguém tinha informações sobre a criança.

Os pais chegaram a registrar um Boletim de Ocorrência, e a foto da menina foi colocada no Sistema de Pessoas Desaparecidas da Secretaria da Segurança Pública, mas o corpo da criança foi encontrado na tarde de quarta-feira (27) em uma área rural entre Umuarama e Xambrê.

O homem levou os policiais até o local do crime e disse que matou a criança asfixiada e depois enterrou.

Confira a nota divulgada pela Polícia Civil

A Polícia Civil informa que paralelamente ao inquérito policial referente a prisão do suspeito autuado pela morte da menina Tabata Fabiana Crespilho da Rosa, de 6 anos, outro inquérito policial será aberto para apurar rigorosamente os danos causados ao patrimônio público, como também bens de terceiros que foram afetados por atitudes incompreensíveis e inaceitáveis de vândalos que causaram enormes prejuízos à população em geral.

Assim que a Polícia Civil tomou conhecimento do desaparecimento da criança, as diligências se iniciaram com o apoio do Serviço de Investigações de Crianças Desaparecidas (Sicride). Após alguns procedimentos de investigação , a polícia identificou e prendeu o homem suspeito pelo crime, Eduardo Leonildo da Silva, de 30 anos, que confessou o fato, sem dar detalhes.

De acordo com a polícia, o suspeito matou uma adolescente, de 15 anos, há sete anos. Ele cumpria pena em regime semiaberto.

Veja a nota divulgada pelo Sindijor

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (SindijorPR) exige que a Secretaria de Segurança Pública, bem como a Polícia Civil investiguem o ocorrido em Umuarama na noite de quarta-feira. Um protesto de moradores que tentaram invadir a delegacia, onde estava preso um suspeito de ter matado uma menina de seis anos, resultou em uma quebradeira geral pela cidade.

Segundo informações apuradas pelo Sindijor, a revolta acabou em pelo menos sete carros queimados, entre veículos particulares e da imprensa local. Outras dezenas de carros foram danificadas, tombadas e apedrejadas.

O SindijorPR lamenta o ocorrido e exige a apuração dos fatos com rigorosa punição dos envolvidos.

Fonte: G1


 

Presídio no Recife em que detento foi morto teve 29 armas de fogo apreendidas em 2017

Ao longo de 2016, foram 50 em todos os presídios do estado. Preso foi assassinado na quarta (20), no Presídio Juiz Antônio Luiz Lins de Barros, no Complexo do Curado, na Zona Oeste. Balanço foi divulgado Sindasp-PE

batalhaodeguardasEm 2017, 29 armas de fogo foram encontradas dentro do Presídio Juiz Antônio Luiz Lins de Barros (PJALLB), que integra o Complexo do Curado, na Zona Oeste do Recife. A informação foi divulgada, nesta sexta-feira (22), pelo Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sindasp-PE). A unidade é a mesma em que um detento de 35 anos foi assassinado, na noite de quarta-feira (20), e que uma pistola Taurus .380 foi apreendida durante uma revista, no dia seguinte. 

Segundo a Secretaria Executiva de Ressocialização de Pernambuco (Seres), foram encontradas 50 armas de fogo ao longo de todo o ano de 2016, contra 21 achadas no ano anterior, em presídios de todo o estado. 

Em média, de acordo com os números do sindicato, são apreendidas três armas por mês no presídio. De acordo com João Carvalho, presidente do sindicato que representa os agentes penitenciários, o balanço diz respeito ao período entre 1º de janeiro e 21 de setembro. 

Das armas de fogo apreendidas, nove são pistolas e 20 são revólveres, encontrados durante revistas ou mesmo após tentativas ou assassinatos dentro do presídio. Outras duas unidades compõem o Complexo Prisional do Curado. 

“O grande problema é o posicionamento do presídio em relação às casas, com trechos que têm distância pouco maior que três metros. A maioria dos materiais ilícitos é arremessada por cima do muro das unidades. Nas bordas internas, os presos, soltos no complexo, se aproximam e recolhem o que é jogado. Geralmente não se arrisca a tentar em entrar com drogas e armas se existe tamanha facilidade em jogar os produtos”, acredita Carvalho. 

O representante dos agentes aponta que o problema com entrada de armas de fogo é recorrente em todas as unidades do Complexo do Curado. "O PJALLB não é o pior. O Presídio Frei Damião de Bozzano tem apreensões mais recorrentes, tanto de drogas quanto de armas. É necessário haver efetivo na guarda interna para fazer rondas e não permitir que os presos fiquem nas bordas, no entorno dos blocos", defende. 

Em nota, a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) confirmou o número de apreensões e apontou que tem reforçado as revistas nas unidades prisionais em todo o estado. A secretaria aponta ainda que "foram colocados alambrados aumentando a altura do muro em seis metros e telas de proteção. Também houve reforço na segurança prisional do Estado com a instalação de 22 portais detectores de metais, 6 sistemas de inspeção de bagagens por raio-X e 33 banquetas de inspeção". 

Drogas

Na quinta-feira (21), a Polícia Militar prendeu duas pessoas, suspeitas tráfico de drogas, ao redor do Complexo Prisional do Curado. Durante rondas, policiais prenderam em flagrante uma mulher de 27 anos, com cerca de 800 gramas de maconha prensada. A suspeita afirmou que repassaria a droga para outro suspeito de 21 anos, que também foi detido pelos policiais posteriormente, com pequena quantidade de maconha na mesma localidade. 

A mulher, o homem e o material apreendido foram encaminhados para a Central de Flagrantes da Capital, onde foram autuados em flagrante por tráfico de entorpecentes. 

Um homem de 35 anos foi assassinado no PJALLB na noite da quarta.

Homicídio

Segundo informações de agentes penitenciários, o homem levou vários tiros de pistola. O motivo do assassinato seria uma briga entre detentos. Os agentes apontam que a vítima já teria se envolvido em confusões quando esteve preso em outras unidades prisionais. A Seres informou que a polícia já foi acionada para esclarecer o caso. 

Armas

Na segunda-feira (18), agentes penitenciários apreenderam duas armas de fogo e munição, durante uma revista realizada no Presídio Juiz Antônio Luis Lins de Barros (Pjallb). Entre os itens apreendidos estão um revólver calibre 38 e uma pistola 380. Os agentes também encontraram 32 projéteis, sendo 27 de pistola e cinco de revólver. 

A ação ocorreu menos de uma semana depois de agentes terem encontrado um uniforme da Polícia Militar no Presídio Frei Damião de Bozzano, no mesmo complexo prisional. Essa revista ocorreu na terça-feira (12). Durante a vistoria, agentes penitenciários também localizaram uma capa de colete balístico, armas brancas, droga e bebidas alcóolicas. 

Fonte: G1

Haitiano é achado morto e com sinais de asfixia em cela da Papuda, em Brasília

Homem de 29 anos estava sozinho em cela de segurança máxima após agredir detentos, diz administração. Além de 'instabilidade emocional', ele tinha ferimento na perna; Polícia Civil apura.

gradessUm haitiano de 29 anos foi encontrado morto nesta segunda-feira (18) em uma das celas do Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília. Segundo a administração do presídio, o homem estava sozinho em uma cela de segurança máxima e tinha sinais de "asfixia mecânica", ou enforcamento.

No início da manhã, agentes prisionais que faziam ronda pelas celas encontraram o homem desacordado. Uma equipe do Samu foi acionada, mas não conseguiu reanimar a vítima. A 30ª Delegacia de Polícia (São Sebastião) e o Instituto Médico Legal (IML) investigam a causa da morte – o laudo deve ser divulgado em até um mês.

Segundo a Subsecretaria do Sistema Penitenciário, o haitiano chegou à Papuda na última sexta (15) e seguiu para atendimento médico, "pois estava bem agressivo". Enquanto era mantido em observação, de acordo com a pasta, ele agrediu outros pacientes e membros do corpo clínico que estavam no local.

Após o episódio de violência, ele foi transferido para o Pavilhão de Segurança e, no fim de semana, ficou em isolamento total. Segundo os gestores da Papuda, além da "instabilidade emocional", o detento apresentava um ferimento na perna e, por isso, também estava sendo medicado com antibióticos, analgésicos e anti-inflamatórios.

O imigrante tinha sido preso na última quarta-feira (13), em Samambaia, por suspeita de esfaquear um colega de trabalho, reagir à ordem de prisão e também atacar um policial civil com golpes de faca. O ferimento na perna teria sido causado por um disparo do policial, durante a confusão. As duas vítimas passam bem.

Fonte: G1

Operação “Luau” prende agente de cadeia que facilitou fugas

Mandado de busca e apreensão e outro de prisão é contra um agente de cadeia de 40 anos

Por Polícia Civil em 19 de setembro, 2017 as 09h32.

 

A Polícia Civil, através da 13ª Subdivisão Policial (SDP) de Ponta Grossa e as Delegacias de Jaguariaíva e Senges deflagraram, na manhã desta segunda-feira (18), uma operação policial denominada “Luau”, com o objetivo de cumprir um mandado de busca e apreensão e outro de prisão, contra um agente de cadeia de 40 anos.

A ação aconteceu na residência do suspeito, no bairro Uvaranas, em Ponta Grossa. O suspeito não esboçou reação e acabou confessando o crime. As investigações iniciaram no dia 13/09, depois que a Polícia Civil foi notificada sobre um suposto arrebatamento de quatro presos na Delegacia de Sengés.

Na época dos fatos, o agente de cadeia disse à polícia que quatro homens – com armas e facas – teriam invadido a delegacia. O suspeito relatou também que havia sido rendido e que entrou em luta corporal com os suspeitos.

Após uma sequência de investigações, a polícia apurou que as alegações do agente não procediam devido a análises realizadas no local. “A Cadeia Pública conta com um duplo sistema de travas e quatro portas de aço para acesso externo. Não havia nenhum indício que apontasse alguma violação”, conta o delegado responsável pelo caso, Derick Moura Jorge.

Ainda em diligências, equipes policiais apontaram que não havia marcas de entrada no muro da Cadeia e que as lesões do agente foram realizadas somente em suas mãos.

Depois de uma sequência de interrogatórios a Polícia Civil constatou que o agente teria combinado a facilitação das fugas com os próprios detentos – retirando um deles para uma conversa reservada por pelo menos duas vezes.

Horas antes da fuga, o agente teria contado aos demais presos a chegada de um detento de Curitiba. Durante a noite, o suspeito teria retirado o preso da cela de triagem, o levando para a cela junto com os demais presos, mediante a condição de que retornaria a sua cela antes do amanhecer para evitar que alguém visse a irregularidade.

Investigações apuraram ainda, que o agente tinha a intenção de realizar luau na cadeia durante a madrugada. No momento da fuga, o suspeito abriu as trancas de segurança, as portas para acesso ao andar superior, bem como as trancas inferiores. “Houve uma simulação de um confronto com o agente, que foi trancado em uma das celas. O agente também teria esmurrou as portas da cadeia após a fuga dos presos.”, disse o delegado.

O agente foi preso e responderá pelos crimes de facilitação à fuga qualificado (reclusão de um a quatro anos, denunciação caluniosa (dois a oito anos), falso testemunho (dois a quatro anos) e fraude processual em processo criminal (seis meses a quatro anos). Ele foi encaminhado para a Penitenciária Estadual de Ponta Grossa.

Fonte: www.bandab.com.br

Rebelião em presídio de Luziânia (GO) acaba com três mortos

Confusão começou na madrugada desta segunda-feira (11/9). Um agente mantido refém pelos detentos morreu baleado. Dois presos também morreram

rebeliaoabre1Presos da Casa de Prisão Provisória (CPP) de Luziânia (GO), no Entorno do Distrito Federal, fizeram uma rebelião nesta segunda-feira (11/9). A situação ficou tensa no local. Segundo a Secretaria de Segurança de Goiás, um agente penitenciário, que era refém dos presos, morreu após ser baleado. Dois internos foram mortos, sendo um deles queimado.

Outros dois agentes foram mantidos reféns por quase 11 horas. De acordo com a pasta, o motim teve início com uma briga entre facções. Por volta das 10h30, a situação estava controlada. O local tem espaço para 140 presos e abriga mais de 340 detentos.

A confusão teria começado quando presos de uma cela simularam que um dos detentos estava passando mal. Quando os agentes foram atender ao chamado, viraram reféns. O grupo queria matar internos acusados de estupro.

O agente Valdilson Cardoso de Oliveira foi baleado dentro do CPP e morreu ao chegar ao hospital. A mulher dele está grávida. Os presos mortos são William Rosa da Silva, 26 anos, detido em 2016; e Sílvio de Jesus Silva, 39 anos, interno desde junho deste ano.

A Superintendência Executiva de Administração Penitenciária (Seap) chegou a confirmar que três presos haviam morrido, mas depois corrigiu a informação ao identificar que pedaços de um corpo encontrados queimados pertenciam a um mesmo interno. Nove detentos foram transferidos para Goiânia.

Fonte: metropoles

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