"Bebês" não tinham sido introduzidos ainda.
Fuga aconteceu na madrugada desta quinta-feira (25) na Penitenciária Estadual de Parnamirim; nove foram recapturados.
A maior fuga já registrada na história do sistema prisional do Rio Grande do Norte aconteceu na madrugada desta quinta-feira (25). Foi na Penitenciária Estadual de Parnamirim, na Grande Natal, de onde 88 presos escaparam por um túnel de aproximadamente 30 metros de extensão. Nove foram recapturados. As informações foram confirmadas pela Secretaria de Justiça e da Cidadania (Sejuc), que já determinou a abertura de uma sindicância para apurar se houve facilitação.
Inicialmente, o secretário Luis Mauro Albuquerque, titular da Sejuc, havia informado a fuga de 82 detentos. Depois, retificou a informação ressaltando que nove haviam sido recapturados, e que o número exato de fugitivos era 91, restando 82 soltos pelas ruas. No fim da tarde, a informação foi novamente retificada e, de acordo com a Sejuc, "terminada a contagem definitiva, a partir da chamada de nomes dos presos, a direção da unidade prisional constatou que 88 presos haviam empreendido fuga da PEP e 9 foram recapturados. Três presos foram localizados na própria PEP".
Veja AQUI a lista com os nomes dos detentos recapturados e dos que permanecem foragidos.
Até então, a maior fuga ocorrida no estado havia sido a de janeiro deste ano, durante o massacre de Alcaçuz. A penitenciária, a maior do RN, fica em Nísia Floresta, também na região metropolitana da capital potiguar. A Secretaria de Justiça e da Cidadania (Sejuc) considera que pelo menos 26 presos foram assassinados na ocasião, e que 56 conseguiram escapar em meio à matança.
A Penitenciária Estadual de Parnamirim tem capacidade para 436 detentos. No entanto, abrigava 589 presos antes da fuga.
Segundo o secretário da Sejuc, os presos da PEP estão soltos dentro da unidade desde 2015, quando houve uma rebelião generalizada e as grades das celas foram arrancadas. O resultado disso é que os detentos circulam livremente pelos dois pavilhões e áreas de convivência da penitenciária. “Não dá pra realizar nenhum procedimento nestas condições, com os detentos soltos”, admitiu Luiz Mauro. Agora, a unidade deve passar por reformas, segundo o secretário.
Segundo a Polícia Militar, a debandada aconteceu por volta das 4h. Após a descoberta da fuga, a direção da unidade pediu reforço para a segurança na área externa. Com a chegada de mais policiais, houve buscas e oito fugitivos foram recapturados perambulando pela região.
A PM também informou que pelo menos dois carros e uma motocicleta foram vistos dando apoio ao resgate dos presos. Os fugitivos também trocaram de roupa para dificultar a identificação. No estado, o sistema penitenciário adotou camisa branca e bermuda azul como uniforme padrão dos presos.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed), todas as torres de vigilância no entorno da penitenciária estavam ocupadas durante a fuga. Inclusive, a Sesed acrescenta que foi um dos guariteiros quem percebeu a movimentação, fez disparos de advertência e evitou que a debandada fosse maior.
Esta foi a segunda fuga registrada na PEP este ano. A primeira foi no dia 7 de janeiro, quando 14 detentos escaparam. Na ocasião, um buraco também foi escavado no pé do muro. Um policial militar que trabalhava em uma das guaritas da unidade, suspeito de ter facilitado a fuga, foi afastado.
O sistema penitenciário potiguar está em calamidade pública desde o dia 17 de março de 2015, após uma onda de rebeliões que atingiu pelo menos 14 das 33 unidades prisionais do estado. O decreto, renovado em março deste ano, tem validade por mais 180 dias.
Fonte: http://g1.globo.com
Fuga ocorreu durante a madrugada deste sábado, com auxílio de uma corda improvisada
Três detentos da PEC (Penitenciária Estadual de Cascavel) fugiram durante a madrugada deste sábado (03) da unidade.
Segundo informações, os presos conseguiram escapar com o auxílio de uma corda feita de forma artesanal.
Os presos que conseguiram escapar foram identificados como: Jefferson Luiz Camilo Betim, Luiz Fabiano Nunes e Marcos Paulo da Silva.
Equipes realizaram buscas pela região a procura dos foragidos. Denúncias sobre os suspeitos devem ser repassadas a polícia pelos telefones 190 e 197.
Redação Catve.com
Entre 30 e 40 presos fugiram da cadeia de Cambé na madrugada deste domingo. A capacidade do local é para abrigar apenas 54 detentos, mas no momento da fuga estava com 193.
A Polícia Civil confirmou que alguns dos internos conseguiram escapar pelos fundos, parte que fica ao lado do Fórum da cidade.
Segundo o delegado titular da delegacia de Cambé, Roberto Fernandes de Lima, os detentos cavaram um túnel na galeria principal, que estava com 159 presos, embora a capacidade naquela galeria fosse de apenas 32 presos. "O agente de plantão efetuou disparos de advertência para cessar fuga, mas alguns saíram", lamenta. A delegacia possui outras duas alas, das quais uma é feminina.
Entre 30 e 40 presos fugiram da cadeia de Cambé na madrugada deste domingo. A capacidade do local é para abrigar apenas 54 detentos, mas no momento da fuga estava com 193.
A Polícia Civil confirmou que alguns dos internos conseguiram escapar pelos fundos, parte que fica ao lado do Fórum da cidade.
Segundo o delegado titular da delegacia de Cambé, Roberto Fernandes de Lima, os detentos cavaram um túnel na galeria principal, que estava com 159 presos, embora a capacidade naquela galeria fosse de apenas 32 presos. "O agente de plantão efetuou disparos de advertência para cessar fuga, mas alguns saíram", lamenta. A delegacia possui outras duas alas, das quais uma é feminina.
Até o final da manhã, a polícia ainda não havia realizado a contagem dos presos. "A preocupação é isolar o local onde fica o túnel para que o local possa ser concretado amanhã", afirmou Lima.
A equipe de reportagem da Folha chegou a cruzar com viaturas em alta velocidade atrás de fugitivos até em Arapongas.
Um funcionário de um estabelecimento comercial que fica nas imediações falou que nem estava sabendo da fuga quando foi alertado por um vigia que trabalha no local. "Ele falou que durante a madrugada teve muita movimentação, com várias viaturas circulando pelas proximidades", declarou. Ele relatou que não sabe qual direção os detentos seguiram.
Em 2014, presos renderam um agente e 64 internos conseguiram escapar. Na época a cadeia estava com 169 presos. No ano passado, em fevereiro e outubro houve tentativas de fuga, mas elas foram frustradas pelos agentes.
Segundo o tenente Emerson Castro, da Comunicação Social do 5° Batalhão de Polícia Militar, este não é um problema atual, mas que perdura há bastante tempo. "Não são somente os presos que sofrem com a superlotação das cadeias e dos presídios, mas também os agentes penitenciários, carcereiros e policiais que convivem com a expectativa de rebeliões e de fugas. É justamente destas fugas que decorrem a tomada de reféns e morte de policiais nas DP's, e, como no caso de hoje, confrontos", critica.
Ele questionou o baixo efetivo de pessoal para cuidar dos detentos. "Como ter controle de presos numa cadeia superlotada se há poucos agentes públicos e as instalações não possibilitam este controle? Como explicar a entrada de tantos celulares, drogas e armas dentro das cadeias?".
Castro ressalta que é um trabalho perdido, já que o policial que se esforçou em tirar um bandido das ruas vê seu trabalho sendo em vão quando constata a fuga destes presos, que novamente estará aumentando as estatísticas de crime com a reincidência destes foragidos. "Todo o trabalho deverá ser refeito em prol da segurança da comunidade", argumenta.
Segundo o tenente, soluções imediatistas ocorrem a fim de solucionar o problema da superlotação como exemplo: as audiências de custódia e a liberação através de tornozeleiras eletrônicas. "Estas medidas não têm solucionado o problema da superlotação e ainda tem aumentado o registro de crimes. Esta verdade é decorrente da impunidade gerada por estas medidas", critica.
Ele reforça que todos estes problemas de segurança tem desaguado na cobrança das autoridades policiais, principalmente da PM, não observando quem cobra soluções que a raiz dos problemas de segurança pública se estendem além do policiamento preventivo e repressivo. "O problema exige mudança de medidas e condutas de outros órgãos públicos, inclusive de leis", aponta.
"Se nosso país não reformular as leis, as instituições públicas, a educação e cultura do povo, estaremos sujeitos ao poder paralelo que está ganhando força através do crime organizado.
O país precisa de mudança! Mas mudanças que beneficiem quem trabalhe e gente honesta.", conclui Castro.
(colaboraram Rafael Machado, Marcos Zanutto e Ricardo Chicarelli)
Fonte: http://www.bonde.com.br
Fuga aconteceu na tarde deste domingo (28).
Três presos fugiram na tarde deste domingo (28) da Penitenciária Estadual de Maringá (PEM), no norte do Paraná. Segundo o diretor da unidade, Vaine Gomes, a fuga aconteceu por volta das 16h30, durante o horário de visita íntima. Os três fugitivos estavam recebendo visita.
De acordo com a direção da PEM, as circunstâncias da fuga ainda estão sendo investigadas, mas uma grade da ala de visitas foi encontrada serrada.
Os detentos fugiram por uma área de plantação ao lado do presídio, indo em direção a Paiçandu, também na região norte do estado.
Integrantes do setor de Operações Especiais do Departamento Penitenciário (Depen) do Paraná e da Polícia Militar (PM) fazem buscas pela região.
Os fugitivos têm 26, 29 e 38 anos, conforme a PEM. Até o começo desta noite, nenhum deles havia sido encontrado.
Outra fuga foi registrada na região norte deste domingo. Na madrugada, 31 presos fugiram da Delegacia de Cambé.
Pela manhã, três foram recapturados. A capacidade da carceragem é para 54 pessoas, entretanto, de acordo com o delegado Roberto Fernandes de Lima, havia 193 detentos no local.
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Fonte: G1