Estão abertas as inscrições para o 1º Seminário de Encarceramento Feminino e Políticas Públicas do Paraná. O evento acontecerá entre os dias 30 de novembro e 1º de dezembro, na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PR), em Curitiba.
De acordo com a organização do evento, a ideia é discutir e integrar a universidade, cárcere e sociedade, como forma de criar alternativas de diminuição da criminalidade, garantia dos direitos humanos e efetivação das políticas públicas. Durante o seminário, serão abordados assuntos sobre processos sócio-históricos e estratégias de reintegração social da mulher.
A responsável pelo setor de assessoria de projetos do Departamento Penitenciário do Paraná (Depen), Renata Torres, explica que um evento como esse é fruto do trabalho de um grupo formado no sistema penitenciário do Paraná. “Esse seminário tem um enfoque voltado, especialmente, à temática do encarceramento feminino, com a finalidade de dar espaço para novas propostas, sejam acadêmicas ou já profissionais na área”, afirma ela.
A ação terá a participação de vários pesquisadores e profissionais reconhecidos nacionalmente, vindos de instituições como a PUC-RS (a professora doutora Mariana Barcinski); Ministério da Justiça; Universidade Federal de Pernambuco (professora mestre Valéria Maria Cavalcanti Lins); Universidade Federal do Rio de Janeiro (doutora Luciana Boiteux); Centro Universitário de Brasília (professora doutora Soraia da Rosa Mendes) e representantes da OAB-PR, entre outros.
O evento é organizado pela Universidade Federal do Paraná e pela Escola de Formação e Aperfeiçoamento Penitenciário, com o apoio da Capes, OAB-PR, Universidade Tuiuti do Paraná e Departamento Penitenciário do Paraná (Depen).
PRAZOS – As inscrições podem ser feitas até dia 23 de novembro, sem a submissão de trabalhos. Já aqueles que pretendem apresentar propostas devem se inscrever até 11 de novembro. Para os servidores do Depen a inscrição é gratuita, mas as vagas são limitadas.
Servidores do Depen podem fazer inscrições aqui: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdbJJjy_k7tTOBXnD92e7W9DXQO4HCRndRdrWl5gHH6sHcVhw/viewform
Estudantes e demais profissionais podem se inscrever pelo site da OAB-PR: http://intranet.oabpr.org.br/servicos/eventos/.
Contatos podem ser feitos por email (Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.) ou pelo Facebook (www.facebook.com/encarceramentofemininopr/).
Levantamento da Defensoria Pública do Estado de São Paulo aponta que boa parte dos presos provisórios que deram entrada em unidades penitenciárias na Grande São Paulo em 2015 é formada por jovens e negros sem advogado e que trabalhavam antes de serem detidos.
A incursão nos Centros de Detenção Provisória Belém I e II (Zona Leste da capital); Pinheiros I, II, III e IV (Zona Oeste), e Vila Independência (Zona Sul), além de Guarulhos II e Franco da Rocha, na Grande São Paulo, ouviu, ao todo, 13.841 pessoas; 12.253 homens e 1.558 mulheres. Todas as mulheres entrevistadas deram entrada na unidade de Franco da Rocha, responsável por abrigar, provisoriamente, detentas da região.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A suspensão das visitas a presos do Complexo da Papuda, no Distrito Federal, provocou um princípio de tumulto na manhã desta quarta-feira (2). Policiais militares chegaram a usar spray de pimenta contra os manifestantes. As informações são da Agência Brasil.
Segundo a Polícia Militar, familiares de presos aguardavam pelo horário de visita, quando foram informados que elas não seriam realizadas nesta quarta, feriado de Finados. Com os agentes penitenciários em greve, a SSP (Secretaria de Segurança Pública) informou, em nota, que a suspensão das visitas acontece por "razões de segurança".
Com isso, houve protesto de parentes de presos. Um grupo tentou fechar uma via próxima à penitenciária, mas foi impedido pela polícia. Por volta das 9h, cerca de 200 pessoas permaneciam no local, protestando na área de acesso ao presídio, mas a situação era mais tranquila, segundo a PM.
Os agentes penitenciários do Distrito Federal estão em greve desde 10 de outubro. Eles reivindicam a contratação de 500 servidores e o pagamento da última parcela do reajuste salarial, de 17,5%, que deveria ter sido quitada em setembro de 2015, mas foi adiada pelo governo do DF por tempo indeterminado.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, a greve foi considerada ilegal pela Justiça no dia 14 de outubro e estabeleceu multa de R$ 100 mil por dia, caso os servidores não voltassem ao trabalho. No dia 20, o desembargador responsável pela ação aumentou a multa para R$ 200 mil ao dia.
Fonte: http://www.jornaldepiracicaba.com.br
O Batalhão de Operações Especiais (Bope) prendeu, na tarde desta sexta-feira, no Complexo do Alemão, Zona Norte do Rio, Nilson da Silva Sousa, traficante acusado de ser um dos chefes da rebelião que aconteceu no Complexo de Pedrinhas, no Maranhão, em novembro de 2010. Na ocasião, 18 detentos foram mortos, três por decapitação.
Nilson fugiu do Presídio São Luís (PSL) 3 em abril do ano passado e estava foragido desde então. Segundo a polícia, ele é integrante da maior facção criminosa do estado do Rio e estava se escondendo no Alemão.
Nilson já havia fugido do mesmo presídio em fevereiro do ano passado, com mais dois detentos. Mas foi recapturado após assalto a uma agência dos Correios na cidade de Imperatriz, no Maranhão.
O corpo do presidiário foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para que seja apurada a causa da morte, pois não havia ferimentos aparentes.
Natalino Rocha Lauterio, de 39 anos, foi encontrado morto em uma das celas da Colônia Penal Agroindustrial, em Piraquara, Região Metropolitana de Curitiba (RMC), na noite deste domingo (21). O corpo do presidiário foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para que seja apurada a causa da morte, pois não havia ferimentos aparentes.
De acordo com o Departamento de Execuções Penitenciárias do Paraná (Depen), era por volta das 22h quando o homem, que cumpria pena no regime semiaberto, foi encontrado morto por agentes penitenciários que faziam a contagem dos presos. Imediatamente o local foi isolado e a polícia foi acionada.
Uma perícia, pela Polícia Científica, foi realizada na cela. Além do exame que vai ser feito no IML, o Depen também abriu procedimento interno para apurar a morte. A Delegacia de Piraquara também investiga, através de um inquérito policial.