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Complexo penitenciário de Itajaí tem superlotação

Insatisfação dos internos pode ser motivo para ataques na região.
Policiamento segue reforçado; desde terça (11), sete pessoas morreram.

caminhao1A insatisfação dos presos do Complexo Penitenciário do Vale do Itajaí, em Itajaí, pode ser o motivo para os ataques registrados desde terça-feira (11) na região. O presídio e a penitenciária apresentam superlotação. O policiamento segue reforçado na noite desta sexta-feira (14), como mostrou o RBS Notícias.

Desde terça (11), sete pessoas foram mortas na região em confronto com a PM e foram registradas ocorrências envolvendo incêndios e tiros. Conforme a polícia, os conflitos tiveram início após um princípio de motim no Complexo Penitenciário do Vale do Itajaí. Foram registrados ataques em Itajaí, Balneário Camboriú e Navegantes.

Superlotação
Uma lista de exigências não atendidas e a transferência de 15 integrantes de um grupo criminoso pode ter causado insatisfação aos presos e a resposta deles na forma dos ataques.

O complexo penitenciário encontra na superlotação um problema. De acordo com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Itajaí, o presídio tem capacidade para 696 detentos, mas atualmente tem 1.041. A penitenciária deveria abrigar 820, mas tem 1.018.

A construção de unidades em São José, Palhoça e Biguaçu, na Grande Florianópolis, abriria pelo menos 2,1 mil novas vagas no sistema. Os projetos estão prontos, mas os municípios entraram na Justiça para evitar o início das obras.

"Hoje, com a construção das unidades da Grande Florianópolis, nós teríamos o problema resolvido. Hoje nós temos excesso de presos aqui em Itajaí", afirmou o juiz corregedor do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), Pedro Walicoski Carvalho.

O número de detentos começou a aumentar há cerca de um ano meio, depois que várias unidades prisionais do estado foram interditadas justamente por causa da superlotação. Muitas vezes, os presos recém-chegados enfrentam resistência daqueles que já estão no local.

"Nenhuma política institucional pode ser efetiva e eficaz se ela sai daquelas números que ela foi programada. Então começa a faltar trabalho, falta estudo... Aquelas políticas, então, de ressocialização acabam perdendo força", afirmou a especialista em direito penal Adriana Spengler.

Fonte: http://g1.globo.com/

Presos fazem rebelião e fogem de presídio em Franco da Rocha

Detentos colocaram fogo em pavilhões de presídio.
Polícia conseguiu recapturar 18 dos 55 presos que fugiram.

rebeliaoincendioUma rebelião de presos no Hospital de Custódia de Tratamento Psiquiátrico I "Prof. André Teixeira Lima", em Franco da Rocha, na Grande São Paulo, teve fuga de detentos e fogo no início da noite desta segunda-feira (17). Os presos colocaram fogo em vários pavilhões do presídio. A polícia está no local e conseguiu recapturar alguns detentos.

Segundo informações da SAP, 55 detentos fugiram e 18 foram recapturados até as 20h30.

Ao menos sete prédios foram destruídos pelo fogo. Os bombeiros estão do lado de fora para tentar entrar e apagar o fogo. Policiais e helicópteros da PM tentar localizar os presos fugitivos. Não há informações de mortos ou feridos.

Segundo dados da Secretaria de Administração Penitenciária, o presídio tem capacidade para 594 detentos (alas masculina e feminina) e uma população de 446 detentos segundo dados do dia 13.

Os presos submetidos à medida de segurança ou que necessitam de avaliação psiquiátrica serão transferidos para outras unidades da região e serão assistidos pelos profissionais da área de saúde do hospital psiquiátrico. A Secretaria da Administração Penitenciária determinou a instauração de sindicância para apuração do ocorrido.

Fonte: http://g1.globo.com/

Presídio sensual: detentas seminuas postam fotos tiradas dentro de cela no CE

Mulheres foram identificadas e conduzidas ao isolamento; seis celulares foram apreendidos

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Fotos expõem superlotação e 'cela de castigo' em Pedrinhas

Cenas expõem a precariedade em partes da penitenciária de São Luís

lotacao5Vinte e quatro detentos se amontoam numa cela projetada para abrigar apenas quatro, onde dormem sobre o concreto, sem colchões nem travesseiros. Em outra cela, 22 homens passam dia e noite trancados num espaço escuro, úmido e sem ventilação — alguns usam as próprias camisas para enxugar vazamentos que inundam o piso.

Retratadas em fotos obtidas com exclusividade pela BBC Brasil, as cenas expõem a precariedade em partes da penitenciária de Pedrinhas, em São Luís, em meio a uma nova onda de violência no Maranhão, dois anos e meio após a unidade se tornar notícia mundo afora por um vídeo que mostrava presos decapitados.

Desde o dia 30 de setembro, três detentos foram encontrados mortos dentro de Pedrinhas, o que eleva para ao menos 79 o total de óbitos registrados na unidade desde 2013, segundo ONGs que monitoram a prisão.

As seis fotos recebidas pela BBC Brasil, cujos autores pediram anonimato, foram tiradas em três edifícios do complexo penitenciário, o maior do Maranhão.

Hoje chefiado por Flávio Dino, do PCdoB, o governo maranhense não contestou a veracidade das imagens, mas disse que "problemas estruturais históricos" das prisões locais vêm sendo sanados e que na atual gestão o número de mortes em Pedrinhas despencou.

A BBC Brasil mostrou as fotos a duas organizações que acompanham a situação no presídio — a Sociedade Maranhense de Direitos Humanos e a Conectas —, que visitaram os mesmos locais no fim de setembro e disseram ter presenciado condições semelhantes.

Denúncia

Uma das cenas mais insalubres retratadas é a de uma cela de "castigo" do presídio. Segundo advogados das duas ONGs, nessas celas — destinadas a presos que cometem infrações dentro da prisão — muitos detentos dizem passar dias sem conseguir dormir por causa do calor e da umidade.

Os rostos dos presos foram borrados nas fotos para proteger suas identidades.

"Submeter detentos a essas condições equivale a submetê-los à tortura", diz o advogado Rafael Custódio, da Conectas.

Ele diz que a ONG estuda apresentar uma denúncia formal contra o Brasil na Comissão Interamericana de Direitos Humanos, na Costa Rica, por causa "das permanentes violações de direitos humanos" no presídio e da lentidão das autoridades em tomar providências, mesmo após cobranças do próprio tribunal e de outros organismos internacionais.

Outra foto, tirada numa cela de triagem da prisão, mostra como 24 detentos dividem o espaço à noite. Alguns precisam abrir as pernas ou dobrá-las para que outros possam se esticar. No fundo da cela, um detento se deita junto ao buraco que serve de latrina.

Uma norma da penitenciária diz que as celas de triagem deveriam abrigar detentos recém-chegados a Pedrinhas por no máximo dez dias, até que sejam transferidos para celas comuns.

Mas Rafael Custódio, da Conectas, afirma que a regra não é cumprida e que alguns presos lhe disseram ter passado mais de um mês na triagem.

Desde o dia 30 de setembro, dois presos — Fábio Roberto Costa Pereira, de 29 anos, e Jarlyson Belfort Cutrim, de 21 — foram encontrados mortos em celas de triagem do presídio, e um terceiro detento, Jhonatan da Silva Luz, de 20 anos, morreu em outro local. O governo maranhense diz que os casos estão sendo investigados.

Sem uniformes

 

Outras duas fotos mostram detentos de cuecas em celas comuns. Segundo Diogo Cabral, advogado da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos, muitos presos em Pedrinhas ficaram sem uniformes depois de os terem rasgado em um protesto contra as condições no presídio, no fim de setembro.

Cabral diz que muitos presos relataram ter sido atacados com spray de gás pimenta e balas de borracha durante os protestos.

Ele afirma que a precariedade na penitenciária agrava as tensões que resultaram nas últimas mortes de detentos e numa série de ataques a ônibus e escolas ocorridos nos últimos dias no Maranhão.

Em resposta aos atentados, que segundo autoridades foram coordenados de dentro da prisão, o governo maranhense transferiu 23 presos de Pedrinhas para uma penitenciária federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte.

Em nota à BBC Brasil, a Seap (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária) defendeu a atuação do governo Flávio Dino no setor. O governador tomou posse em 2015, interrompendo um domínio de meio século da família Sarney no Maranhão.

A secretaria diz que problemas das prisões maranhenses têm sido solucionados com um "forte e contínuo investimento do Executivo", e que obras realizadas desde o início da gestão criaram 946 vagas em presídios.

O órgão diz ainda que, apesar da crise que se instalou em Pedrinhas a partir de 2013, conseguiu alcançar "uma marca histórica de um ano e cinco meses sem registros de mortes" na unidade.

Para a Conectas e a Sociedade Maranhense dos Direitos Humanos, o número de mortes só baixou porque o governo passou a separar os presos conforme suas organizações criminosas. "O governo sucumbiu à lógica das facções", diz Diogo Cabral, da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos.

Já o governo maranhense afirma que a organização de presos por grupos criminosos "é uma recomendação da própria Lei de Execuções Penais, que em seu artigo 84 estabelece que 'o preso que tiver sua integridade física, moral ou psicológica ameaçada pela convivência com os demais presos ficará segregado em local próprio'".

Em 2013, quando pelo menos 60 presos morreram em Pedrinhas, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos passou a acompanhar o caso e a cobrar respostas do Estado brasileiro sobre as denúncias a respeito do presídio.

Processo internacional

No fim de 2014, o caso subiu para a Corte Interamericana de Direitos Humanos, que determinou que o Brasil adotasse medidas "para proteger eficazmente a vida e a integridade pessoal de todas as pessoas" em Pedrinhas.

Embora a prisão seja responsabilidade do governo maranhense, cabe ao governo brasileiro se pronunciar sobre os casos que envolvem o Brasil na corte. As exposições são feitas em coordenação com governos estaduais e municipais, quando necessário.

No processo sobre Pedrinhas que tramita na corte hoje, não há propriamente um réu. Por isso o tribunal não pode condenar o Brasil, como aconteceu com o país por não ter levado à Justiça responsáveis por atrocidades da ditadura militar.

Para que o Brasil possa ser julgado por Pedrinhas, é preciso que a corte interamericana aceite uma denúncia formal contra o Estado brasileiro por sua atuação em relação ao caso.

As ONGs que acompanham o assunto dizem estudar a possibilidade de apresentar a denúncia à corte.

Fonte: http://noticias.r7.com/

Detento é encontrado morto dentro de cela e polícia tem suspeita sobre caso

pep2A Polícia Civil investiga a morte de um detento da Penitenciária Estadual do Paraná (PEP-II) que aconteceu na tarde desta terça-feira (4). Júlio Cesar dos Santos, 37 anos, foi encontrado morto dentro de uma cela e o corpo foi recolhido ao Instituto Médico Legal (IML) de Curitiba.

O superintendente da Delegacia de Piraquara Hélio Pereira disse à Banda B que a polícia trabalha com a suspeita de overdose. “Foi encontrado uma quantidade de cocaína dentro da cela, não dá para afirmar, mas a princípio é overdose, mesmo. Até o tubo de caneta foi encontrado”, descreveu.

O corpo de Santos passará por um exame de necropsia no IML para que seja determinada a causa da morte. A delegacia vai instaurar inquérito e a apuração deve sair em torno de 30 dias.

Fonte: Banda B

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