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Com medo do coronavírus, preso não deixa cadeia: 'prezando pela saúde'

O detento está na Colônia Penal e Industrial de Maringá (CPIM) - Divulgação Com chances de ir para casa cumprir parte da pena em prisão domiciliar durante o período da pandemia do novo coronavírus, um preso de 65 anos se recusa sair da penitenciária por acreditar que na cadeia está mais seguro contra a covid-19. O detento está na Colônia Penal e Industrial de Maringá (CPIM), a 426 km de Curitiba. O caso dele ainda não foi apreciado pela Justiça do Paraná.

O preso é do grupo de risco do novo coronavírus e por recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a defesa solicitou a prisão domiciliar do cliente sem consultá-lo, pois o contato entre advogados e clientes está restrito em presídios do Paraná desde o início da pandemia.

A resolução do CNJ recomenda juízes adotarem medidas para transferir detentos a outros regimes —como o domiciliar— sobretudo no caso de gestantes, lactantes, idosos, presos que integrem grupos de risco para o novo coronavírus. A recusa do preso ocorreu na sexta-feira (3), quando a assistente social o ouviu sobre o pedido de prisão domiciliar, como parte do protocolo do Ministério Público (MP) antes de a Justiça tomar uma decisão.

"Declaro que o advogado que me representa fez um pedido de prisão domiciliar sem me consultar, contra a minha vontade. Neste momento, não desejo sair desta CPIM pelo motivo de me sentir em maior segurança na unidade devido a possibilidade de contágio pelo vírus covid-19. Esclareço que indo para a minha residência, terei contato com pessoas que necessitam sair de casa e podem ser um meio de contágio da doença", diz o preso em documento, após ser ouvido.

"Desejo permanecer na unidade até que a situação de pandemia amenize, prezando pela minha saúde e minha vida", completa.
Maringá, onde o detento cumpre pena por estupro de vulnerável tem 23 casos da doença. Foz do Iguaçu, que seria a residência dos familiares apontada pela defesa como prisão domiciliar tem 25. Ao todo, Paraná contabiliza 466 confirmações, com 14 mortes. Ainda não há casos em penitenciárias.

Defesa fica surpresa

De acordo com o advogado do preso, Rodrigo Oliveira, a decisão do idoso o pegou de surpresa, pois acreditava que o cliente gostaria de sair do presídio depois de mais de 12 anos de cumprimento de parte da pena e por ser do grupo de risco. Ele está condenado por estupro de vulnerável e ainda tem mais de 10 anos de prisão para cumprir.

A defesa diz que além de relatar o medo da covid-19, o preso informou não ter endereço para ir após deixar a prisão, o que para o advogado é "muito estranho".

"Ele deixou declarado que não tinha para onde ir. Acredito que tenha sido uma estratégia para permanecer. É muito estranho. Trabalho há 15 anos na área criminal e trabalhamos para libertar o preso e nunca para prender. Desta vez fui surpreendido. Fiquei bem surpreso", declarou.

A suspeita do advogado é de que o idoso tenha argumentado o medo de contrair covid-19 fora da cadeia por temer perder o emprego que conseguiu na prisão. Ele trabalha na cozinha e a cada três dias de serviço tem um da pena abatido.

Com a manifestação contrária do detento, a Justiça deverá seguir a vontade dele, sobretudo por ser um condenado por crime hediondo, prevê a defesa.

"O maior medo dele deve ser isso, mas pedi que no retorno, ele fosse levado de novo para a mesma unidade para seguir o serviço que desempenha. (...) Fiz o pedido sem a consulta dele porque já estava no caso. Antes da decisão do juiz, é de praxe no Paraná, ouvir o preso antes. Ele disse não ter interesse, caso fosse agraciado. Geralmente a vontade é seguida" , explicou.

O UOL entrou em contato com o Departamento Penitenciário (DEPEN) do Paraná para saber se o idoso perderia a vaga de emprego na cadeia, caso saísse, mas ainda não obteve retorno do questionamento.

Fonte: NOTICIAS.UOL.COM.BR

FERA DE MACABU: A ÚLTIMA PENA DE MORTE NO BRASIL

https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn%3AANd9GcR6xQvMJpEP9H_bEWKKCDzAPIC3NW9Zjtj9-lln4_5_QiY8Ev3O&usqp=CAU A história do fazendeiro rico Manuel da Motta Coqueiro, o último homem que morreu por pena de morte no Brasil, envolve briga familiar, traição, assassinato, vingança, dinheiro, injustiça e até Dom Pedro II.

Tudo isso na região de Macaé, interior da província do Rio de Janeiro. Vamos começar pela briga familiar. O primo de Motta Coqueiro, Julião Coqueiro, homem influente na política, com entradas nos aposentos do Imperador, ia estudar no Rio de Janeiro. Pediu então que o primo Motta Coqueiro, amigo querido, olhasse a noive dele, a Joaquina. “ô, primo. Cuida dela pra mim. Por favor. Ela é meu amor” Rapaz, Motta Coqueiro cuidou até demais. Beijos, abraços, paixão. Julião, quando sentiu o peso nas costas, prometeu vingança. Demoraria um bom tempo, mas chegaria. Vamos agora pra outra traição. Motta Coqueiro e Joaquina ficaram juntos por pouco tempo. Coisa de anos. Ela, infelizmente, faleceu muito jovem, de infecção pulmonar. Mas o amor abriria uma outra porta pra Motta Coqueiro: Úrsula Maria das Virgens Cabral. Mulher rica. Os dois juntos tinham muito dinheiro. Poder. Terras. Pessoas escravizadas. A Fazenda Bananal, onde viviam, era um lugar bonito, que transmitia calma. O casamento deles parecia bom, até a chegada de Francisca Benedito, a filha do colono Francisco Benedito. Francisco parou na Fazenda Bananal, com a família, buscando trabalho. Quer saber o restinho? Aperta o play. Essa história é impressionante!

Fonte: IMPACTOCARCERARIO.COM.BR

Preso revela esquema de aluguel de celulares dentro do Complexo de Gericinó

A entrada do Complexo de Gericinó Um preso revelou, num depoimento prestado à Secretaria estadual de Administração Penitenciária (Seap), um esquema de aluguel de celulares dentro do Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio. O relato foi feito, em agosto do ano passado, por Jonathan Silva Cardoso, o Joaninha, acusado de integrar a milícia que domina Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio. Após agentes penitenciários encontrarem um celular embaixo de seu colchão numa vistoria, o detento afirmou que alugava o aparelho de um colega de cela.

De acordo com o depoimento, prestado em agosto do ano passado, Joaninha pagava "R$ 30 por 20 minutos" de uso do aparelho. O detento acusou Flávio Rozendo Tavares, que ocupava a mesma cela que ele, de ser o proprietário do celular.

Tavares, que cumpre pena pelo homicídio de um motorista de ônibus em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, em 2016, também foi ouvido e negou ter alugado o aparelho: disse ter somente emprestado ao colega. Ambos estão presos na Penitenciária Bandeira Stampa.

Joaninha queria continuar a receber taxa mesmo atrás das gradesJoaninha queria continuar a receber taxa mesmo atrás das grades Foto: Divulgação

Após serem ouvidos, os dois foram punidos com encaminhamento para o setor de isolamento da unidade. De acordo com a Seap, Joaninha "sofreu sanção disciplinar e o caso está sendo investigado". A secretaria também afirma que "não compactua com qualquer tipo de irregularidade e vai intensificar, ainda mais, as ações de repressão que estão acontecendo para combater a entrada de materiais ilícitos nas unidades prisionais".

O Ministério Público do Rio investiga se Joaninha usou o aparelho para ameaçar, por um aplicativo de mensagens, mototaxistas que haviam parado de pagar a taxa estipulada pela milícia de Itaboraí. Numa conversa por aplicativo de mensagens que integra uma investigação do MP, o miliciano diz a um mototaxista: “Se continuarem rodando sem pagar, vou começar a mandar matar e sumir com vocês todos aí”.

No aparelho, promotores também encontraram diálogos do preso com parentes em que ele afirma que vai continuar recebendo a taxa mesmo preso: “Vai seguir o dinheiro pra mim e acabou. Se não seguir, pode parar de rodar e meter o pé que vou mandar acabar com aquilo lá”, escreveu. Segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), semanalmente os mototaxistas de vários pontos da cidade são obrigados a pagar R$ 250 à milícia.

Fonte: JORNAL EXTRA

Covid-19: visitantes do sistema prisional passarão por triagem

  Medida é para prevenir contágio pelo coronavírus

Rio de Janeiro - O ex-deputado Roberto Jefferson, condenado no processo do mensalão, deixou o Presídio Ary Franco e seguiu  para o Hospital Penitenciário, no Complexo de Gericinó, em Bangu (Tomaz Silva/Agência Brasil) Visitantes, servidores públicos, advogados, defensores públicos e familiares de presos vão passar por uma triagem antes de entrar no sistema prisional. A decisão é do Conselho Nacional dos Secretários de Estado da Justiça, Cidadania, Direitos Humanos e Administração Penitenciária do Departamento Penitenciário Nacional (Consej/Depen), em reunião realizada hoje (12) na capital paulista. A medida visa impedir que pessoas que manifestem sintomas como tosse ou febre entrem no sistema prisional, prevenindo a população carcerária de se infectar com o novo coronavírus (Covid-19).

Por enquanto, informou Sandro Abel, diretor de Políticas Penitenciárias do Depen, ainda não há casos suspeitos ou confirmados de coronavírus nos presídios do país. O sistema penitenciário brasileiro abriga hoje cerca de 770 mil presos. A preocupação não é somente com os presos, mas com todos os servidores do sistema prisional, disse o diretor.

As visitas, neste momento, não serão proibidas. “Não é nossa decisão, de imediato, fechar as unidades prisionais. Essa não é uma medida prudente. A medida prudente, neste momento, é a de controle da situação, das pessoas que estão dentro das unidades e das pessoas que vão visitá-los. Dentro das unidades temos pessoas vulneráveis, como pessoas idosas, pessoas portadoras de tuberculose e portadores de HIV, além de outras patologias. Por isso, de imediato, vamos ter o controle das entradas de qualquer visitante que vai desde juiz e promotor, a um oficial de Justiça, delegado de polícia, membros de comunidades religiosas e principalmente os familiares”, explicou Pedro Eurico, secretário da Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco e presidente do Consej.

Medidas

Entre as medidas anunciadas estão a distribuição de álcool gel e o acompanhamento, com uma triagem, na entrada das unidades. “Se alguém da área de saúde detectar algum tipo de tosse, gripe ou manifestação que indique suspeita de contaminação, evidentemente que vamos tomar as providências”, disse o presidente do Consej.

“Todos os estados recebem milhares de pessoas [visitantes nas unidades prisionais]. Não vamos ter condições de fazer o levantamento de todas as pessoas. Mas vamos fazer uma amostragem e, inclusive, tentar detectar. Se encontrarmos alguém com febre ou com sinais exteriores de coronavírus, evidentemente que essa pessoa não vai entrar na unidade”, disse Pedro Eurico.

Segundo Nivaldo Restivo, secretário de Administração Penitenciária de São Paulo, o primeiro momento será o de prevenção. Mas outras medidas serão tomadas caso a contaminação se alastre dentro dos presídios. “O que se fará é essencialmente algo preventivo para que o sistema permaneça exatamente como hoje se encontra. Na possibilidade de contaminação, essa pessoa privada de liberdade [no estado de São Paulo] será isolada na enfermaria da unidade prisional e a Vigilância Epidemiológica será avisada. Esse preso não receberá visita. E os servidores de saúde e de segurança que tiveram contato com ele, passarão a utilizar mecanismos de controle como luvas descartáveis, máscaras, etc”.

“A primeira medida é de prevenção. Na ocorrência de algum caso, isolamento do preso. Na ocorrência de mais de um caso, tentar fazer essa contenção na unidade prisional em uma outra cela, por exemplo”, destacou Restivo, reforçando que a ideia é tratar o preso dentro da própria unidade, embora isso possa variar nos estados brasileiros.

Nota conjunta

Os representantes de 24 estados que participaram da reunião do Consej/Depen elaboraram uma nota conjunta, com orientações para os estados. Na nota, eles manifestam preocupação com a pandemia de coronavírus (Covid-19) e “recomendam aos estados que, de forma célere, adotem medidas de controle e prevenção amplamente divulgadas pelo Ministério da Saúde e pelas secretarias estaduais de Saúde”. Eles também recomendam a vacinação contra a gripe [que não engloba vacina contra coronavírus] dos presos já no primeiro grupo de risco.

 Na nota, eles alertaram sobre a grande concentração de pessoas em ambientes prisionais, mais vulneráveis ao contágio. “Neste sentido, recomenda-se redobrada atenção às medidas preventivas de higiene e controle, principalmente em relação aos visitantes, familiares de presos, servidores públicos, advogados, defensores e demais pessoas que necessitem adentrar a estabelecimentos prisionais”, diz a nota.

Fonte: AGENCIA BRASIL

Protesto a favor de detentos deixa o trânsito lento no Centro de Rio Branco

Protesto a favor de detentos deixa o trânsito lento no Centro de Rio Branco Um protesto realizado por esposas e familiares de membros de facções criminosas, em sua grande maioria, em frente ao Palácio Rio Branco, causa lentidão no trânsito na região central de Rio Branco. Os manifestantes estão bloqueando a Av. Getúlio Vargas, uma das principais do Centro.

Em suma, os familiares exigem que a lei de execuções penais seja cumprida e que os diretos dos detentos sejam respeitados pelo diretor-presidente do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), Lucas Bolzoni, que retirou, na semana passada, o direito às visitas em unidades prisionais.

Segundo o secretário de Justiça e Segurança do Acre (Sejusp), “essas medidas cumprem o que determina a lei de execução penal e todas elas que foram adotadas pela administração do sistema penitenciário, foram referendadas pelo Poder Judiciário através da Câmara Criminal”, explicou.

De acordo com o secretário de Justiça e Segurança Pública, Paulo Cézar Santos, as manifestações ocorrem devido à proibição da entrada e permanência de certos objetos dentro do sistema prisional, como aparelhos televisores e rádios nas celas.

Fonte: NOTICIAS DA HORA

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