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Delegado de Maringá é impedido por seguranças do Governador de participar da abertura oficial da Expoingá

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwld-QeACtiiT_AOB194u_nwQAVemSFSh3HhrvnAkicIk5YD4vEQepIqLfxkAQYrHZV8ktfIFQY0YSLDow-ohGwgQmUDJLLf7XdFKsHP98yLCmyFUbE6cfBeQVjVAqxPGHyNrEH5vpjWXeRxnAS4Ze0_sce3QoXiNNyzrUJTN48AQdJBA0qooBR-udVw/s873/Noticias_Maringa_Parana_Brasil_Saiba-J%C3%A1-News-Recuperado-Recuperado-Recuperado-Recuperado-Recuperado.jpg Delegado Luiz Alves (Republicanos) que além de policial em Maringá, é também Vereador na cidade, foi convidado pelo prefeito Ulisses Maia, para participar da abertura oficial da 48ª Expoingá 2022. Ao chegar junto com demais autoridades na sala onde a cerimônia estava para acontecer, foi barrado pelos seguranças do Governador do Paraná Ratinho Junior, por estar "armado."

A fato ocorreu na tarde desta sexta-feira, 06 de maio. A abertura oficial da Expoingá geralmente recebe a participação de políticos e autoridades locais. Luiz Alves além de ser político, é o delegado da cidadee inclusive estava de plantão. 

Ao ser impedido de participado do evento, a atitude dos seguranças causou mal-estar na pessoas que estavam presentes. 

Nos últimos meses, o Governador Ratinho Junior vem vem enfrentando protestos, manifestações e sendo duramente criticado pelo policiais em todo o Paraná por não ter feito reajustes salariais adequados e por não ter melhorado as condições de trabalho tanto dos policiais militares, quanto dos policiais civis. 

Na manhã deste sábado (7) o portal Saiba Já News tomou conhecimento de uma nota oficial publicada pelo Delegado Luiz Alves:

Caríssimos colegas Policiais de todas as forças de segurança, só posso dizer que foi um situação lamentável e, espero, que fruto apenas de despreparo do tal Chefe de segurança do governo. 

Toda a celeuma se desenvolveu porque eu, convidado para ir na abertura oficial da Expoingá, resolvi ir armado:

Armado porque estava de serviço, apesar do Estatuto da Polícia Civil me garantir a prerrogativa de andar armado mesmo fora de serviço;

Armado porque prendo pessoas, sou ameaçado e preciso estar pronto para me defender;

Armado porque essa foi a ferramenta que o Estado me cedeu para defender a sociedade. 

Por óbvio que não havia qualquer parâmetro legal que determinasse o meu desarmamento e por isso disse que não ficaria num evento onde não era bem quisto, não me desarmaria e fui embora.

Claro que havia indícios da prática de possível abuso de autoridade por parte do agente a serviço da Casa Militar, agindo, ao que parece, ao alvedrio da Lei, mas qualquer conduta repressiva imediata seria temerária e geraria mais transtorno do que solução e eu não poderia colocar em risco a integridade física daqueles que juramos defender. 

Claro que fica a decepção pela falta de noção e preparado daquele que deveria conhecer um mínimo da legislação que envolve porte de arma, prerrogativas funcionais e a própria precedência entre autoridades civis e militares, mas podem ter certeza que farei a LEI ser cumprida.

O constrangimento não foi só porque eu como cidadão tinha o direito de estar ali; ou porque como Vereador representava o Poder Legislativo local e parcela da população. A decepção foi muito maior pelo fato de ser um Policial efetivo, devidamente investido e no exercício das minhas funções com o dever primordial de proteger justamente aqueles que lá estavam.

A conduta desse servidor foi ilógica, desarrazoada e precisa de reparos, sem dúvidas.

Seguimos firmes em defesa de quem precisar.

Obrigados a todos pela consideração aqui demonstrada.

Abraços 

Luiz Alves

Delegado de Polícia.

Leia também: Governador Ratinho Junior participa da abertura oficial da Expoingá

A ADEPOL-PR saiu em defesa do Delegado Doutor Luiz Alves e publicou Nota de Repúdio:

NOTA DE REPÚDIO ADEPOL-PR

A Associação dos Delegados de Policia do Estado do Paraná ADEPOL-PR vem, por meio desta nota, tornar público o voto de veemente REPÚDIO ao episódio de violação de prerrogativa do Delegado de Polícia Doutor Luiz Alves ocorrido na Expoingá 2022, ocasião na qual o Delegado foi injustificadamente impedido de adentrar ao evento por estar portando sua arma de fogo. Ora, é sabido que a arma de fogo é instrumento de trabalho do Delegado de Polícia e é prerrogativa do servidor portá-la em serviço ou fora dele porque, como se sabe, a criminalidade não respeita a escala de trabalho dos policiais e os policiais estão diuturnamente à disposição da população para servir e proteger. É lamentável que o Governo do Paraná trate de maneira tão aviltante os servidores da segurança pública do nosso Estado.

A ADEPOL-PR estará atenta a todo e qualquer ato que venha a expor Delegados de Polícia e demais Policiais Civis a tamanha violação. Para tanto, no presente caso, adotará as medidas cabíveis a fim de promover a responsabilização dos autores desse verdadeiro abuso de autoridade e reparar o dano causado ao Delegado de Polícia.

Fonte: https://www.saibaja.news

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