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Auditoria liga ex-coordenador de presídios de SP a fornecedores de secretaria, segundo a Folha SP.

auditoriaNa matéria da Folha no link abaixo, você verá fotos de casas que a Folha diz pertencer ao Sr. Hugo, ex coordenador da Coremetro.

É preciso uma investigação séria sobre esse assunto, nós servidores penitenciários sempre somos taxados de corruptos pela imprensa, além do governo de SP sempre achar cômodo sermos tratados dessa forma pela imprensa, só que dessa vez quem está na mídia é um ex coordenador, que tinha cargo de confiança designado pelo próprio governo de São Paulo. 
 
Queremos a CPI do Bandeco!!! Vou solicitar ao deputado Carlos Giannazi que peça uma CPI dos Bandecos na ALESP, você pode até não se importar com essa questão, mas o importante é que a nossa imagem não pode ser exposta dessa forma e ficarmos quietos, não somos coniventes com esse tipo de atitude que a corregedoria geral da administração diz ter havido.. Acredito que o MP será mais impiedoso ainda quanto a essa atitude relatada pela corregedoria geral reportada pela Folha de São Paulo.
eja matéria da Folha de São Paulo: 
 
 
 
Auditoria liga ex-chefe de presídios de SP a fornecedores de secretaria
ARTUR RODRIGUES
DE SÃO PAULO
 
15/07/2016 02h00
 
Empresas da família do ex-chefe dos presídios da Grande São Paulo fizeram negócios com fornecedoras da Secretaria da Administração Penitenciária, segundo conclusão de auditoria da Corregedoria Geral da Administração.
 
A investigação foi aberta em setembro do ano passado por ordem do governador Geraldo Alckmin (PSDB), após reportagem da Folha revelar o enriquecimento da família de Hugo Berni Neto por meio de empresas do ramo imobiliário. Na ocasião, Berni também deixou a chefia das prisões, cargo que ocupava desde 2006, no governo de José Serra (PSDB).
 
Berni não foi localizado na tarde desta quinta-feira (14), mas em entrevista anterior negou irregularidades e afirmou ter como comprovar a origem de seu patrimônio. Como coordenador de 28 unidades prisionais, cargo de confiança do secretário Lourival Gomes, Berni era o responsável pelos contratos com as empresas que forneciam alimentos e outros serviços.
 
A Folha apurou que a auditoria rastreou negócios das empresas da família de Berni com ao menos cinco empresas ganhadoras de licitações da secretaria. Quatro são fornecedoras de alimentos para prisões e uma é da área de material de construção.
 
Promotores investigam se contratos superfaturados podem ter servido para irrigar as empresas de Berni. Uma das companhias rastreadas na apuração da corregedoria é a Geraldo J Coan, cujos contratos com a pasta já são investigados pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado) e pelo Ministério Público.
 
Em 2010, o TCE reprovou contratação sem licitação de 2008, avaliada em R$ 1,2 milhão, para a alimentação de detentos da Penitenciária 2 de Itapetininga.
 
A Promotoria também investiga uma suspeita de superfaturamento em um contrato da empresa para fornecer alimentos para o Centro de Detenção Provisória de Belém –da coordenadoria chefiada por Berni.
 
A Geraldo J Coan também teve proprietários denunciados na chamada "máfia da merenda", acusada de fraudar licitações e pagar propina em municípios do Estado.
 
O fornecimento de quentinhas nas prisões tem gastos na casa dos R$ 200 milhões ao ano. O TCE já constatou diversas irregularidades na quantidade, preços e qualidade dessas refeições. Funcionários das prisões chegaram a encontrar objetos como pregos e cabeças de galinha dentro das marmitas destinadas aos presos.
 
IRREGULAR
 
A corregedoria também recomendou à Secretaria da Administração Penitenciária a instauração de procedimento por "inconsistência patrimonial e conduta irregular" contra Berni. Além disso, encaminhou os dados à Promotoria. Berni permanece como agente de segurança concursado do Estado, mas tem tirado sucessivas licenças do trabalho na secretaria.
 
Questionada sobre o assunto, a SAP afirmou que foram abertas 24 apurações a respeito de denúncias relativas a Berni. As investigações podem resultar na demissão dele. "Três delas já foram concluídas e encaminhadas à Procuradoria Geral do Estado com a recomendação de abertura de processo administrativo de natureza grave, que pode levar à demissão a bem do serviço público e o eventual ressarcimento aos cofres públicos", afirma a pasta.
 
Em setembro de 2015, levantamento da Folha mostrou como, em poucos anos, Berni saiu quase do zero e construiu casas em condomínios de alto padrão em Sorocaba (a 99 km de São Paulo) avaliadas em mais de R$ 7 milhões. Também foram iniciadas obras de um condomínio inteiro, com 24 casas, que podem alcançar R$ 15 milhões.
 
A Corregedoria Geral da Administração encontrou dez imóveis no nome de uma empresa da qual Berni é sócio, a Midas Empreendimentos, e mais 12 no nome da irmã dele, Rita de Cássia Berni.
 
INVESTIGADO NEGOU
 
O ex-coordenador dos presídios da região metropolitana de SP, Hugo Berni Neto, negou irregularidades na sua atuação, em entrevista concedida anteriormente à Folha. Ele afirmou que o patrimônio adquirido é fruto de "remanejamento" financeiro de outras duas empresas de sua família e de permutas.
 
Berni negou que haja desvios de recursos de contratos de licitações para a compra de imóveis. "Dá a entender que os recursos vêm daí pra lá. Mas graças a Deus não tem nada a ver", disse. O ex-coordenador afirmou não ser gestor das empresas, mas admitiu conversar diariamente com a irmã sobre os negócios imobiliários.
 
A reportagem procurou Berni nesta quinta (14) por e-mail enviado à SAP e por telefone na empresa da família, mas não obteve retorno. Nenhum responsável pela Geraldo J Coan foi localizado.
 
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SUSPEITAS
 
Corregedoria conclui auditoria sobre ex-coordenador de presídios
 
QUEM É HUGO BERNI NETO, 51 - Ex-coordenador de presídios da Grande SP, era responsável por licitações milionárias da SAP (Secretaria Estadual da Administração Penitenciária), mas deixou o cargo em set.2015, após reportagem da Folha
 
QUAIS ERAM AS SUSPEITAS - A reportagem revelou que ele possuía bens incompatíveis com o cargo. Uma empresa da qual era sócio havia construído, em dois anos, 12 casas em condomínios de alto padrão de Sorocaba (SP)
 
QUAL ERA O VALOR DOS IMÓVEIS - Os empreendimentos levantados pela Folha chegam a R$ 22 milhões. É o equivalente a 102 anos de seu antigo salário de coordenador (R$ 18 mil mensais); Berni ocupou o cargo entre 2008 e 2015.
 
O QUE ELE DISSE - Que o avanço da empresa não tinha relação com o seu cargo na SAP e que, por ser funcionário público, não podia aparecer como administrador da empresa –oficialmente a cargo de sua irmã
 
O QUE A CORREGEDORIA CONCLUIU - As três empresas de Berni e de sua irmã, Rita de Cássia, fizeram negócios com empresas ganhadoras de licitações realizadas pela SAP. Foram rastreados, no total, 22 imóveis –10 no nome de uma empresa e 12 no nome da irmã
 
O QUE ACONTECE AGORA - A CGA (Corregedoria Geral da Administração) recomendou à SAP a instauração de um procedimento administrativo disciplinar (PAD) e comunicou suas conclusões ao Ministério Público, que investiga Berni

Agentes penitenciários denunciam descaso na PII Hortolândia, segundo o Correio Popular.

Posted:15 Jul 2016 06:23 AM PDT

 
Fonte: http://correio.rac.com.br/mobile/materia_historico.php?id=438605
 
 
 
Agentes penitenciários denunciam descaso na P-2
Publicado 13/07/2016 - 22h18 - Atualizado 13/07/2016 - 22h18
 
Por Alenita Ramirez
“Trabalhar na penitenciária é como viver na expectativa de ganhar na loteria. A gente sai de casa e não sabe se vai voltar. Aquilo lá é um barril de pólvora. O funcionário perece e o Estado finge que não sabe de nada”. O desabafo é de um agente de 46 anos e que há 23 trabalha em presídios da região. Atualmente ele está lotado na P-2 do Complexo Penitenciário Campinas/Hortolândia, palco da rebelião nesta semana. No dia, ele estava de folga. “Mas já presenciei umas cinco ou seis rebeliões, vários motins, mutilações de presos e muitas outras situações ruins”, disse o agente, que terá a identidade preservada.
 
Segundo ele, a notícia de que uma rebelião estava prestes a acontecer surgiu há cerca de um mês. Na época, o aviso foi levado para a direção da unidade, mas nenhuma providência foi tomada. “Não existe diálogo com a direção. Os presos pedem atendimento e os diretores nem querem saber. Com os funcionários? É ainda pior. Todos sofrem assédio moral”, disse.
 
De acordo com o agente, o pedido para a troca de diretoria ocorre há anos e é feito tanto por presos como funcionários. A atual direção está no comando há 12 anos. Uma das reivindicações que seriam apresentadas aos diretores é o fim da superlotação da unidade, que foi projetada para abrigar 833 presos e atualmente está com cerca de 1,9 mil. “Os presos se revezam para dormir ou então dormem de valete (quando duas pessoas dividem o mesmo colchão e dormem um com a cabeça virada para os pés do outro). A situação está insustentável. Com o grande número de presos, não há como o agente saber o que está acontecendo nos fundos das celas”, disse outro funcionário.
 
Segundo os sindicatos que representam as categorias, no papel está prevista a existência de 147 agentes (ASP) para a P-2. Mas na prática esse número cai para cerca de 90. A diferença são os funcionários que estão afastados por saúde, questões sindicais, estão emprestados ou em desvio de função. “Por lei, deveria ter dois presos para cada agente de área de segurança (que anda desarmado e dentro dos presídios). No Estado temos 35 mil agentes e cerca de 240 mil presos, o equivalente a cerca de 320 presos por funcionário de cada pavilhão”, disse o presidente do Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo (Sifuspesp), João Rinaldo Machado. “Já não falamos em superlotação nos presídios, mas em hiperlotação.
 
O governo precisa fazer alguma coisa. Há promessas de novos presídios, mas, na prática, pouco acontece. Além do número elevado de presos, temos falta de medicamentos, de médicos, enfim, é uma série de problemas que refletem na vida dos agentes penitenciários. Eles ficam expostos e quando acontece rebelião, são os primeiros usados pelos presos”, comentou Machado.
 
Segundo o sindicalista, as denúncias já foram apresentadas inclusive para a coordenação da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), sem que nenhuma medida tenha sido tomada. “Existe um jogo de empurra. O funcionário hoje tem medo de fazer alguma denúncia porque ele sofre assédio. Se avisa a direção de alguma situação e não é comprovada, ele responde sindicância. Atualmente ninguém quer responder processo administrativo, pois o processo demora até cinco anos para ser solucionado e isso trava uma promoção, uma aposentadoria. Não dá”, disse o diretor do Sindicato dos Agentes de Escolta e Vigilância Penitenciária (Sindespe), Antônio Pereira Ramos.
 
 
Reforma
Após o fim da rebelião, segundo os sindicalistas, a SAP deu início a uma obra emergencial na P-2. Os buracos entre os pavilhões foram tapados com grades e os presos foram distribuídos em dois dos quatro pavilhões destruídos. Os rebelados que estavam nas alas 3 e 4 foram centralizados na 4. Os da ala 5 e 6 foram colocados na 6. Nos quatro pavilhões existem cerca de 1,2 mil presos. “Não haverá transferências. Há uma equipe de engenheiros da SAP trabalhando no local. Estamos solicitando a automatização das portas”, afirmou Machado.
 
SAP cita ‘modernização’ e ignora apelo de funcionários
Em nota, a Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (SAP) confirmou que foram iniciadas nesta quarta as obras de “reforma e modernização” da Penitenciária 2 de Hortolândia. “A unidade segue operando dentro dos padrões de segurança estabelecidos”, diz o texto. Em relação às afirmações da Corregedoria do Tribunal de Justiça do Estado, a pasta esclarece que a unidade conta com pavilhão de saúde com oito profissionais, entre enfermeiros, dentistas e psicólogos, quatro salas de aula com aulas no ensino fundamental e médio, além de oferecer capacitação para o trabalho. Ainda de acordo com a SAP, a P-2 também dispõe de equipamentos de segurança como detectores de metais de alta sensibilidade e aparelhos de raio X de menor e maior porte e um quadro de profissionais qualificados que continuará atuando na unidade. A secretaria não comentou as denúncias dos agentes. (AAN)

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