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Advogado ameaçou acabar com carreira de Bretas se ele não arquivasse inquérito

 O diretor de Secretaria da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, Fernando Antonio Serro Pombal, afirmou à Polícia Federal que o advogado Nythalmar Dias Ferreira Filho ameaçou acabar com a vida pessoal e a carreira do juiz da seção Marcelo Bretas se o julgador não arquivasse inquérito contra ele, garantindo ter documentos que o comprometeriam.

Advogado disse ter documentos que comprometeriam Marcelo Bretas
Fernando Frazão/Agência Brasil

Nythalmar é investigado sob a suspeita de usar o nome de Bretas para oferecer facilidades a alvos da operação "lava jato". Ele foi alvo de mandados de busca e apreensão cumpridos pela Polícia Federal no dia 23 de outubro deste ano.

As suspeitas de que o advogado usou o nome do juiz Bretas para vender facilidades nasceu de representação apresentada contra Nythalmar ao Tribunal de Ética da seccional fluminense da OAB, em 2019.

Pombal prestou esclarecimentos à PF em 10 de novembro. O servidor afirmou que, em 6 de novembro, recebeu uma mensagem no WhatsApp dizendo que, em busca e apreensão feita em 23 de outubro na casa de um advogado (sem citar seu nome), a PF apreendeu um notebook onde haveria áudios que comprometeriam o juiz (que igualmente não foi identificado) e a "lava jato".

Depois de um tempo, Pombal contou que recebeu uma ligação do mesmo número. Uma mulher, que negou ser policial ou jornalista, declarando ser apenas uma "pessoa colaboradora e preocupada com a operação 'lava jato'", explicou que o áudio do computador se tratava de uma reunião entre o advogado, o juiz e o Ministério Público Federal sobre uma delação premiada. A mulher insistiu para o servidor tomar alguma medida com relação à PF. Porém, como ela não quis se identificar, Pombal desligou.

Em 10 de novembro, o diretor da 7ª Vara Federal Criminal do Rio narrou ter recebido uma mensagem no WhatsApp — de outro número — pedindo que lesse os arquivos que estavam sendo enviados e repassasse as informações a Marcelo Bretas.

Os documentos eram fotos de uma carta endereçada ao juiz federal. Na missiva, o subscritor não se identifica, mas deixa claro que é Nythalmar Dias Ferreira Filho, "inclusive pela riqueza de detalhes no processo da 'lava jato' e da forma de narrativa" em relação a Bretas, disse Pombal.

Segundo ele, o autor da carta faz uma série de ameaças ao juiz, "inclusive dizendo que acabaria com a vida pessoal dele e sua carreira", assim como do "Dr. Eduardo", identificado como "procurador do MPF" — o chefe da força-tarefa da "lava jato" no Rio é o procurador Eduardo El Hage.

Na carta, o subscritor afirma ter diversos documentos e arquivos que comprometeriam Bretas. A missiva é finalizada com a advertência de que o juiz federal teria até 10 de novembro para arquivar o inquérito contra o autor.

Pombal disse que contou o ocorrido a Bretas, e este lhe mandou falar com El Hage. O chefe da "lava jato" do Rio no MPF então indicou que narrasse os fatos e enviasse os documentos a outro procurador, o que o servidor afirmou ter feito.

Procurada pela ConJur, a assessoria de imprensa da Justiça Federal do Rio de Janeiro disse que Marcelo Bretas não iria comentar o relato de que foi ameaçado por Nythalmar, pois está de férias e só voltará a trabalhar em janeiro. 

O MPF no Rio também disse que não irá se manifestar sobre o assunto. 

Pedido de suspeição
O inquérito policial que apura as atividades do advogado Nythalmar Dias Ferreira Filho pode forçar Bretas a se declarar suspeito para julgar alguns processos que estão sob sua condução.

Outro advogado, Luís Alexandre Rassi foi quem levantou a questão em petição apresentada ao próprio juiz na semana passada. Rassi relata que terá de depor, na qualidade de testemunha, no inquérito que investiga Nythalmar. E o fato de ser advogado de Silas Rondeau, que responde ação que corre na 7ª Vara, faz com que Bretas deixe de ser isento. Isso porque o depoimento do advogado de Rondeau pode influir no desenrolar do caso Nythalmar, cujo desfecho é de evidente interesse do juiz.

Segundo a tese defendida pelo advogado, ele deporá como testemunha na investigação, que só pode seguir em duas direções. Ou se chegará à conclusão de que Bretas é vítima de crimes levados a cabo com o uso indevido do seu nome "ou que o mesmo é coautor de delitos praticados pelo advogado Nylthamar Dias Ferreiro Filho". Para Luís Alexandre Rassi, em qualquer das situações, é necessário o reconhecimento da suspeição de Bretas.

Clique aqui para ler o termo de declarações

 Fonte: conjur.com.br

'Triste e indignado',Abílio Diniz, um dos donos do Carrefour, se pronuncia: foi uma 'enorme brutalidade'

Michel Filho Abílio Diniz, o terceiro maior acionista do Carrefour global (dono de 10% das ações com direito a voto) e integrante do conselho de administração da empresa na França, acaba de se pronunciar sobre o assasinato de João Alberto Freitas ocorrido ontem dentro de uma filial do Carrefour em Porto Alegre.

 Em quatro tuítes que acaba de postar, Abílio se disse "profundamente triste e indignado":

—  O que aconteceu em Porto Alegre ontem foi terrível e me deixou profundamente triste e indignado. Minha solidariedade e orações à família de João Alberto Silveira Freitas. Sua morte é uma tragédia e uma enorme brutalidade. O racismo é execrável e inaceitável e devemos combatê-lo sempre, com toda a força. Dezenas de milhões de brasileiros enfrentam diariamente agressões e enormes dificuldades por conta do racismo, e nosso país não vai avançar de verdade sem que isso seja endereçado de forma efetiva.Como acionista e conselheiro do Carrefour, pedi à empresa que não meça esforços e trabalhe incansavelmente para que fatos trágicos como este jamais se repitam no Brasil. E mais, que o Carrefour se organize para ser um agente transformador na luta contra o racismo estrutural no Brasil e no mundo.

Alexandre Bompard, presidente e um dos donos do Carrefour na França, também se pronunciou via Twitter:

— Em primeiro lugar, gostaria de expressar meus profundos sentimentos, após a morte do senhor João Alberto Silveira Freitas. As imagens postadas nas redes sociais são insuportáveis. Eu pedi para as equipes do Grupo Carrefour Brasil total colaboração com a Justiça e autoridades para que esse os fatos deste ato horrível sejam trazidos à luz. Medidas internas foram imediatamente tomadas pelo Grupo Carrefour Brasil, principalmente em relação à empresa de segurança contratada. Essas medidas são insuficientes. Meus valores e os valores do Carrefour não compactuam com racismo e violência. Espero que o Grupo Carrefour Brasil se comprometa, além das políticas já implantadas pela empresa.

Fonte: blogs.oglobo.globo.com

Seu coração aguenta o uso da maconha?

Uma nova pesquisa sugere que fumar maconha acarreta muitos dos mesmos perigos cardiovasculares que fumar tabaco

NYT - Life/Style (não usar em outras publicações). Seu coração é forte o bastante para fumar maconha com segurança? Talvez não, de acordo com um número crescente de relatórios médicos. Atualmente, o aumento do uso de maconha em público, mesmo em cidades como Nova York, onde o uso recreativo continua a ser ilegal (ainda que não seja mais alvo de processos), reforçou a crença popular de que essa é uma prática segura e até mesmo boa para a saúde.

"Muitas pessoas acreditam que têm passe livre pra fumar maconha. Cheguei até a ouvir na rádio pública alguém sugerindo que as fabricantes de cigarros trocassem o tabaco pela maconha, já que, dessa maneira, venderiam vida, em vez de morte", disse Salomeh Keyhani, professora de medicina na Universidade da Califórnia, em São Francisco. Porém, se você já é usuário regular de maconha recreativa, ou está prestes a se tornar um deles, vale a pena levar em conta as evidências médicas que contradizem esse ponto de vista, especialmente para quem tem doenças cardiovasculares.

Em comparação com o tabaco, o consumo de maconha piora em cinco vezes a capacidade do sangue de transportar oxigênio, de acordo com um estudo publicado por Keyhani e colegas. Em uma análise das provas médicas, publicada em janeiro em The Journal of the American College of Cardiology, os pesquisadores descreveram uma série de riscos ao coração e à corrente sanguínea associados ao uso de maconha.

Os autores, liderados por Muthiah Vaduganathan, cardiologista do Brigham and Women's Hospital, em Boston, destacam que "a maconha está se tornando cada vez mais potente, e seu uso acarreta muitos dos mesmos perigos à saúde cardiovascular que o tabaco provoca". Formas comestíveis de maconha também aparecem como uma possível causa de ataque cardíaco, especialmente quando se consomem doses elevadas do ingrediente ativo, o THC.

"Os produtos da combustão inalados por um fumante de tabaco têm um perfil de toxinas muito parecido com o da maconha, de modo que os possíveis efeitos no coração e nos pulmões são comparáveis. Quando lidamos com pacientes, devemos mudar a maneira como encaramos o uso da maconha", explicou Vaduganathan. 

A equipe relatou que, "embora a maconha seja tragada menos vezes, as baforadas são maiores e há uma retenção maior da respiração, o que resulta em um volume maior de elementos inalados". Em outras palavras, em comparação com o tabaco, a exposição a substâncias químicas danosas ao coração e aos pulmões pode ser ainda maior para quem fuma maconha.

Vaduganathan disse ter ficado especialmente preocupado com o número crescente de ataques cardíacos entre usuários de maconha com menos de 50 anos. Em um registro de casos criado por seus colegas, envolvendo pacientes jovens que sofreram o primeiro ataque cardíaco, "o consumo de maconha foi identificado como um fator comum entre eles". O registro revelou que, mesmo quando o tabaco é levado em consideração, o uso da maconha está associado a um risco duas vezes maior de morte entre pessoas com menos de 50 anos que sofreram o primeiro ataque cardíaco.

Outros relatórios médicos sugerem razões possíveis. Uma equipe de pesquisa liderada por Carl J. Lavie, do Instituto Cardíaco e Vascular John Ochsner, em Nova Orleans, que escreveu para a revista científica Missouri Medicine, citou relatos de casos de inflamação e coágulos nas artérias e espasmos nas artérias coronárias em jovens adultos que fumam maconha. Outro efeito danoso ligado ao uso da maconha é a perturbação do sistema elétrico do coração, que gera ritmos cardíacos anormais, como a fibrilação arterial, que podem resultar em um AVC.

Em uma pesquisa envolvendo fumantes de maconha, o risco de AVC era mais de três vezes maior. Essa série de descobertas sugere que a pessoa não precisa ter uma doença arterial coronária subjacente para experimentar disfunções cardiovasculares causadas pelo uso de maconha. Existem receptores para canabinoides, o ingrediente ativo da maconha, nas células musculares do coração e nas plaquetas sanguíneas envolvidas na causa de ataques cardíacos.

Os canabinoides também podem interferir nos efeitos benéficos de diversos medicamentos cardiovasculares, incluindo estatinas, varfarina, medicamentos antiarrítmicos, betabloqueadores e bloqueadores dos canais de cálcio, observou a equipe de Boston. Os pesquisadores descobriram que, em uma análise de 36 estudos envolvendo pessoas que sofreram ataques cardíacos, os três maiores gatilhos eram o uso de cocaína, fazer uma refeição pesada e fumar maconha.

Além disso, 28 dos 33 estudos sistematicamente analisados ligaram o uso da maconha ao aumento do risco de síndromes coronárias agudas – uma redução do fluxo sanguíneo que pode causar dores insuportáveis no peito, falta de ar ou mesmo um ataque cardíaco. "Em condições em que a demanda aumenta em relação ao coração, o consumo da maconha pode ser a gota que faltava para causar um ataque cardíaco", disse Vaduganathan.

Ele sugere que o declínio recente na saúde cardiovascular e na expectativa de vida dos norte-americanos pode estar relacionado, ao menos em parte, com o aumento no uso de maconha entre jovens adultos. "Deveríamos fazer exames e testes para o uso de maconha, especialmente em pacientes jovens com sintomas de doença cardiovascular", aconselhou Vaduganathan. Ele demonstrou especial preocupação com duas práticas recentes: o uso de cigarros de maconha eletrônicos e de formas mais potentes da droga, incluindo produtos de maconha sintética.

"Os cigarros eletrônicos fornecem de maneira mais eficaz as substâncias químicas da fumaça da maconha, resultando em doses mais altas para o coração e em efeitos colaterais potencialmente mais graves. A maconha estimula reações do sistema nervoso simpático – aumento na pressão sanguínea e no ritmo cardíaco, o que demanda mais do coração e pode ser especialmente perigoso para pessoas com doenças cardíacas pré-existentes ou que tenham risco de desenvolvê-las", explicou o cardiologista.

A equipe de Vaduganathan estima que mais de dois milhões de americanos adultos que afirmam usar maconha também desenvolveram doenças cardiovasculares, de acordo com dados das Pesquisas dos Exames Nacionais de Saúde e Nutrição de 2015 e 2016. De acordo com Keyhani, que trabalha no Centro Médico San Francisco VA, a combinação entre o consumo da maconha e a presença de doenças cardíacas pré-existentes é especialmente preocupante porque inalar partículas de qualquer tipo pode afetar o coração e os vasos sanguíneos.

"A maconha é uma folha verde e a combustão de qualquer planta provavelmente é tóxica para a saúde humana, caso os produtos resultantes sejam inalados. Infelizmente, a base de pesquisa é inadequada, já que a maconha não foi avaliada em estudos clínicos randomizados", disse.

Um grande problema das tentativas de avaliar os riscos da maconha é que estudá-la rigorosamente por meio de ensaios clínicos controlados é ilegal, de acordo com o governo dos EUA. Por isso, os cientistas são obrigados a recorrer a outro método de pesquisa: estudos de coorte prospectiva, em que grandes grupos de pessoas com hábitos e fatores de risco conhecidos são acompanhados por longos períodos para avaliar seu estado de saúde.

"O desafio é encontrar um grupo de pessoas que usa cannabis diariamente. É absolutamente importante observar os efeitos da cannabis na saúde, agora que a prevalência do uso diário tem aumentado. A falta de provas não é uma prova de falta", explicou. Embora não existam, atualmente, diretrizes oficiais, a equipe de Vaduganathan alerta qualquer pessoa com risco elevado de doença cardiovascular a minimizar o uso de maconha ou, melhor ainda, a deixar de usar a substância.

Fonte: estadao.com.br

 

NOSSA JUSTIÇA TA UMA VERGONHA, É PRECISO MUDAR TUDO E TODOS

NOSSA JUSTIÇA TA UMA VERGONHA, É PRECISO MUDAR TUDO E TODOS

Ministro Néfi Cordeiro, do STJ, aparece sem as calças durante julgamento

As imagens mostram o ministro vestindo apenas a parte de cima da roupa. Caso aconteceu na terça-feira (20/10)

 Uma imagem chocou quem acompanhava sessão de julgamentos da 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) na última terça-feira (20/10). Em dado momento, o ministro Néfi Cordeiro apareceu sem as calças durante a transmissão.

 As imagens mostram o ministro vestindo apenas a parte de cima da roupa. O flagrante só é possível porque Néfi Cordeiro levanta da cadeira e parece mexer no celular. Rapidamente, ao lembrar que estava ao vivo, ele senta novamente.

 

Clique na imagem pra ver o vídeo

 Fonte: metroples.com

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