Advogado condenado por facilitar dados a facção criminosa é nomeado membro da Comissão de Ética da OAB em MT

Roberto Luís foi alvo da Operação Gravatas, que desarticulou a comunicação entre advogados e líderes de uma organização criminosa. O advogado foi apontado como suposto chefe do esquema.

Nas redes sociais, Roberto publicou o documento da nomeação e comemorou a conquista: "Muito honrado em fazer parte desta comissão".

Advogado comemorou nomeação nas redes sociais — Foto: Reprodução

Advogado comemorou nomeação nas redes sociais — Foto: Reprodução

No ano passado, Roberto foi alvo da Operação Gravatas, que desarticulou a comunicação entre advogados e líderes de uma organização criminosa. Na investigação, o advogado foi apontado como suposto chefe do esquema.

Ao g1, a Comissão de Ética da 6ª Subseção de Sinop da OAB-MT informou que não houve notificação ou manifestação por causa da nomeação e que, por isso, não vai comentar sobre o caso.

Operação Gravatas

Na Operação Gravatas, a polícia descobriu que líderes da facção criminosa se associaram a quatro advogados, que representavam o braço jurídico do grupo, com divisão de tarefas a fim de obterem vantagem financeira e jurídica, com a prática de crimes, como o tráfico de drogas, associação ao tráfico, tortura e lavagem de capitais.

À época, além de Roberto, outros cinco investigados foram presos preventivamente. Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão contra os advogados e três presidiários que integravam o grupo criminoso.

Fonte: https://g1.globo.com/mt/mato-grosso/noticia/2025/02/28/advogado-condenado-por-facilitar-dados-a-faccao-criminosa-e-nomeado-membro-da-comissao-de-etica-da-oab-em-mt.ghtml

Agente da PF é acusado de vazar dados sobre segurança de Lula

n02282 Um áudio obtido pela Polícia Federal (PF) mostra a atuação de um agente da PF acusado de vazar informações sobre a segurança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a transição de governo. O episódio faz parte das investigações da trama golpista organizada durante o governo de Jair Bolsonaro.

O repasse das informações ocorreu no dia 13 de novembro de 2022 pelo agente Wladmir Matos Soares, que fazia parte da equipe externa de segurança responsável pelos arredores do hotel em que Lula estava durante a transição. Soares está preso desde novembro do ano passado.

No dia anterior, Lula foi diplomado como presidente eleito pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ocorreram os atentados contra a sede da PF, em Brasília.

Em uma das conversas, o agente envia um áudio para o militar do Exército Sergio Cordeiro, que estava lotado na Presidência da República. Ele informa que agentes não identificados foram ao hotel de Lula.

“Irmão, estou aqui na coordenação desse evento de posse. Vim para as fixas [posições] dos hotéis. O gerente ligou e disse que esses caras entraram. Está no nome de Misael essa reserva. Entraram quatro caras que não quiseram se identificar, dizendo ser da Polícia Federal. Eles saíram sem se identificar e eles [hotel] acionaram a gente. A gente fez um levantamento prévio e deu isso aí. Não sei se eles são do GSI [Gabinete de Segurança Institucional], se tem a ver com o nosso governo atual ou se estão trabalhando para outro. Eles estão dizendo que são secretos, disseram que estão em missão secreta e não poderiam dizer. A gente não sabe o que é. Estou por aqui, o que precisar, fala aí”.

Em seguida, o agente informa ao militar que os agentes são do Comando de Operações Táticas (COT), grupo de elite da PF. Conforme o diálogo, o grupo foi chamado para fazer a segurança do presidente eleito após os atentados registrados na capital federal horas após a diplomação.

“Fala, Cordeiro. Seguinte, o Mizael é do GSI, sim. Ele está à disposição do candidato Luiz Inácio. Como rolou aquela situação no prédio da Polícia Federal ontem, eles acionaram a equipe do COT. Uma equipe do COT, como uma equipe do Lula estaria no prédio do Meliá, uma equipe do COT ficou à disposição próxima, eles hospedaram essa equipe do COT no Windsor. Isso aí foi acertado mesmo. Só para você ter essa informação. Estamos aqui na torcida. Essa p…tem que virar logo. Não dá para continuar desse jeito não”, completou.

A informação sobre o monitoramento do presidente Lula veio à tona em novembro do ano passado, quando Jair Bolsonaro e mais 39 acusados pela trama golpista foram indiciados pela PF.

Nesta semana, a PF divulgou os áudios que constam na investigação após o ministro Alexandre de Moraes retirar o sigilo da denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao STF contra os acusados por tentativa de golpe de Estado.

Fonte: https://newsrondonia.com.br/noticias/2025/02/26/agente-da-pf-e-acusado-de-vazar-dados-sobre-seguranca-de-lula/

Bombeiro fake é preso ao tentar entrar em presídio com crianças

n02242 Ao tentar entrar na cadeia com as crianças, ele disse que era tenente do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás e que fazia parte do suposto “Projeto Bombeiro Resgate”. Ele chegou em um carro adesivado com o nome do programa.

Os policiais penais desconfiaram da atitude do homem. A identificação funcional e a farda utilizada não condiziam com os uniformes usados pelos militares. Ao ligar para o Corpo de Bombeiros, eles constataram que o documento apresentado pelo suspeito era falso.

Os policiais também confirmaram que o homem não tinha autorização dos pais de nenhuma das crianças para a “visita” ao complexo penitenciário.

Diante da situação, o bombeiro fake foi levado à Central de Flagrantes de Aparecida de Goiânia. Ele foi preso por falsidade ideológica e usurpação de função pública. As crianças também foram levadas até a delegacia, onde os familiares foram buscá-las.

Fonte: https://www.metropoles.com/distrito-federal/na-mira/bombeiro-fake-e-preso-ao-tentar-entrar-em-presidio-com-criancas

Vereadora alega que Erika Hilton usou emenda para financiar ONG

n02212.png “A Erika Hilton aprendeu direitinho a auto solidariedade dos esquerdistas. A bonita [Erika Hilton] simplesmente destinou um milhão e meio de reais para uma ONG criada por ela mesma e ainda ela é presidente”, denuncia Martínez.

De acordo com a vereadora, Erika, como deputada, “manda emenda, recebe emenda dela mesma na ONG e ainda decide o que será feito com o dinheiro”.

No vídeo, ela comenta uma publicação de um veículo. A ONG citada na matéria seria a Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais (Abong)

A vereadora alegou ainda que a deputada pode estar “sendo beneficiada pelas próprias emendas parlamentares, usando a militância em ganho próprio”.

“Essa ONG foi a mesma que lançou o manifesto da Érika Hilton em favor da escala 6×1”, alega a vereadora.

Martínez também acusa a deputada de não ter participado da campanha 6×1 nem do estudo sobre o impacto econômico que o projeto poderia causar no país.

A Abong é uma associação brasileira de ONGs que atua em parceria com movimentos sociais, promovendo a igualdade de direitos e combatendo discriminações, conforme descrito em seu site.

O Metrópoles acionou a assessoria da deputada Érika Hilton e aguarda retorno sobre a fala da vereadora.

Resposta da ONG

Por meio de nota, a Abong contextou as informações que estão circulando e falou sobre o histórico da entidade. “A Abong surgiu no ano de 1991, pelas mãos do sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, entre outros fundadores. Portanto, não foi fundada nem mantém nenhum membro com cargo eletivo ou público, segundo as determinações do seu próprio estatuto”, disse.

A ONG também garantiu que não mantém funcionários alocados “em nenhum gabinete parlamentar nem tampouco presta assessoria para deputados (as), senadores (as), vereadores (as) ou quaisquer outros cargos do Legislativo”.

A Abong também garantiu transparência de suas atividades. “A relação de recursos públicos e privados recebidos pela Abong está publicada no site da organização, e é válido enfatizar que suas contas são auditadas e aprovadas anualmente pelos órgãos de controle legalmente pertinentes”, destacou.

A entidade informou que irá adotar medidas judiciais relacionadas com o caso em questão.

Fonte: https://www.metropoles.com/brasil/vereadora-alega-que-erika-hilton-usou-emenda-para-financiar-ong

Padre condenado por estuprar jovem de 18 anos é preso em Goiás

n02173 O padre Ricardo Campos Parreiras, de 49 anos, condenado por estvprar um jovem de 18 anos em Nova Crixás (GO), foi preso pela Polícia Militar neste sábado (15/2). O crime ocorreu em 2017 e a condenação dada pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) transitou em julgado, resultando na expedição do mandado de prisão nessa quinta-feira (13/2).

Ricardo foi condenado a nove anos e quatro meses de prisão, em regime fechado. Ele foi encontrado pela polícia em Aruanã (GO), cidade que fica a 315 quilômetros da capital, Goiânia. Segundo a PMGO, ele foi entregue a Polícia Penal de Mozarlândia (GO), após ser levado a um hospital para relatório médico, e já está à disposição da Justiça.

A denúncia contra o padre veio à tona em 2021, quando a vítima registrou a ocorrência contra ele, relatando ter sofrido o estupro dentro da Casa Paroquial de Nova Crixás, anos antes. Conforme o relato do rapaz, Ricardo Campos pegou em seu órgão genital e utilizou dr0gas para dopá-lo. O padre foi investigado, chegou a ser preso, à época, mas aguardava em liberdade o trânsito em julgado da sentença.

A vítima contou à Justiça, em 2021, que demorou para fazer a denúncia, porque tinha receio da repercussão que o caso teria. Segundo o rapaz, o padre era conhecido da família, tinha amizade com o avô e ninguém desconfiava em casa do que havia acontecido.

Em depoimento à época, o jovem relatou que o estupro ocorreu durante viagem com o avô para trabalho missionário em Nova Crixás. Ele teria conhecido o padre ao chegar à cidade goiana e, assim como seu avô, ficou hospedado na casa do pároco por cinco dias.

O Metrópoles não conseguiu contato com a defesa de Ricardo Campos Parreiras. O espaço segue aberto.

Fonte: meropoles.com

Especialista em 'golpe do Pix' é preso no Paraná após ser denunciado em 23 boletins de ocorrência e causar prejuízos que superam R$ 400 mil

n02142 Mateus Prado Ortiz acumula 23 boletins de ocorrência por aplicar golpes do falso pix — Foto: Reprodução/Redes sociais

Mateus Prado Ortiz, de 26 anos, foi preso preventivamente após ser denunciado em 23 boletins de ocorrência por aplicar golpes do "falso Pix", em diversas cidades do Paraná. A investigação da Polícia Civil (PC-PR) apontou que ele é suspeito de causar prejuízos que, somados, superam os R$ 407 mil.

A prisão foi na última segunda-feira (10), em São Mateus do Sul, no Sul do Paraná. Ele foi localizado enquanto tentava aplicar um golpe ao comprar carne em um açougue da cidade.

Conforme o delegado Gabriel Munhoz, os golpes foram aplicados em Ponta GrossaIratiCastro, São Mateus do Sul, Piraí do Sul e em Curitiba, entre 2022 e janeiro de 2025.

"Esse homem basicamente utilizava do mesmo modus operandi, ou seja, ele entrava em contato com pequenos e médios comerciantes, principalmente relacionados à venda de ferramentas ou pneus, e enviava Pix falso a esse lojista. Acreditando tratar-se que de fato aquela aquela transferência tinha sido realizada, o lojista proporcionava a entrega dos bens a esse golpista, que normalmente enviava motorista do aplicativo ou ia buscar esses produtos", explicou o delegado.

Atualmente, Mateus responde a diversas ações penais em diferentes comarcas do estado, incluindo processos por estelionato e crimes contra o patrimônio.

Especialista em 'golpe do Pix' é preso no Paraná após ser denunciado em 23 boletins

Conforme o delegado, Mateus chegou a ser preso em julho de 2024, mas foi solto em setembro do mesmo ano.

No momento, Mateus permanece à disposição da Justiça na cadeia pública de São Mateus do Sul. De acordo com o delegado, ele será ouvido nesta semana e, em seguida, o processo será encaminhado ao Ministério Público (MP-PR).

A advogada Micheli Toporowicz, que atua na defesa de Mateus, disse que só vai se manifestar sobre o caso depois que tiver acesso integral a todos os autos.

Homem é preso em São Mateus do Sul por aplicar R$ 500 mil em golpes

Homem é preso em São Mateus do Sul por aplicar R$ 500 mil em golpes

Último golpe foi em empresa de pneus

O delegado responsável pelo caso explicou que a prisão de Mateus ocorreu a partir de um inquérito que investiga um dos golpes aplicados pelo homem, em 2024, contra uma empresa de pneus em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais.

Na ocasião, ele negociou pneus no valor de R$ 10.137 mil e apresentou comprovante falso do Pix no pagamento.

Munhoz explicou, considerando a situação e os demais boletins contra Mateus, que considerou as ações dele como reiteração criminosa e um risco à ordem econômica.

O delegado informou que Mateus também aplicou golpes relacionados a automóveis, na compra de produtos em mercado, em lojas de roupas e em outros estabelecimentos, sempre com a mesma técnica.

Em um dos casos, o jovem morou junto com a mãe em um hotel de Ponta Grossa, por cerca de meio ano, e ficou devendo R$ 70 mil em diárias.

 

Fonte: https://g1.globo.com/pr/campos-gerais-sul/noticia/2025/02/12/especialista-em-golpe-do-pix-e-preso-no-parana-apos-ser-denunciado-em-23-boletins-de-ocorrencia-e-causar-prejuizos-que-superam-r-400-mil.ghtml

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