Golpista usava 'maquininha' e pediu digital de idosa em caixa eletrônico para aplicar golpe; 2 foram presos

 

Quem é Helio Lopes, deputado bolsonarista que acampou em frente ao STF

n0728 Horas antes, na sexta-feira (25), Helio montou uma barraca em frente ao STF, a fim de protestar contra as medidas do tribunal. Ele vestia uma camisa azul com a bandeira de Israel e tinha uma mordaça na boca.

Um grupo se formou e atraiu a atenção da polícia. O entorno da praça foi cercado por grades e houve reforço da segurança.

Na virada da noite de sexta para a madrugada deste sábado, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, foi pessoalmente à praça para notificar os manifestantes. Ele afirmou que havia sido intimado por Moraes a cumprir uma ordem de desocupação, expedida no âmbito do inquérito das fake news.

Perfil

Helio Fernando Barbosa Lopes nasceu em Queimados em 28 de março de 1969, filho de uma empregada doméstica e de um pedreiro. Afirmava ter tido uma infância humilde. “Eu jogava bola, mas meu pé era muito grande e não tinha sapato, tipo 48. Aí, quando chovia, colocava aqueles sacos plásticos em cada um para correr”, lembrou.

Aos 22 anos, em 1991, foi aprovado em um concurso para se tornar sargento do Exército — foi onde conheceu Jair Bolsonaro, que mais tarde o chamou de “irmão que a vida me deu”.

Com apoio de Jair, adotou o nome de urna “Helio Bolsonaro” e foi eleito deputado federal em 2018 com 345.234 votos, o campeão de votos do RJ. Foi reeleito em 2022.

Durante o 1º mandato, participou de viagens oficiais com o então presidente e atuou em comissões como a de Relações Exteriores e a de Defesa Nacional.

Helio se diz representante dos “pretos de direita” e já se posicionou em suas redes sociais como contrário às cotas raciais nas universidades públicas, apoiando apenas de cotas sociais. “Segrega as pessoas”, justificou.

O deputado diz que teve a “sorte” de nunca ter sofrido preconceito. Durante a campanha de 2018, o presidente Bolsonaro, então candidato, costumava se referir ao amigo, “Helio Negão”, para dizer que não era preconceituoso.

Lula critica apoiadores de Bolsonaro e cita evento na Câmara com bandeira de Trump

Fonte: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2025/07/26/quem-e-helio-lopes-deputado-aliado-de-bolsonaro.ghtml

Aliado de Eduardo Bolsonaro, Paulo Figueiredo foi sócio de Trump

n0724 Empresário atua na articulação por sanções a Moraes nos EUA; chegou a ficar preso em Miami após entrar na lista da Interpol

O empresário e jornalista Paulo Figueiredo Filho manteve sociedade com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano) em um empreendimento hoteleiro no Rio de Janeiro de 2013 a 2016. Hoje, atua como figura central na articulação do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) para a aplicação de sanções ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.

A parceria comercial entre Figueiredo e Trump visava a construção do Trump Rio de Janeiro Hotel na Barra da Tijuca. O projeto buscava aproveitar a expansão hoteleira impulsionada pelas Olimpíadas de 2016 e incluía planos para um cassino. As informações são do UOL.

O empreendimento enfrentou problemas. Além de obras atrasadas, tornou-se alvo de investigação. Trump deixou o negócio em dezembro de 2016, antes de assumir a Presidência dos EUA pela 1ª vez.

Figueiredo deixou o cargo de diretor-executivo da empresa hoteleira no final de 2015 e se mudou para os Estados Unidos. Seu nome entrou na lista de procurados da Interpol e, em 2019, ele foi detido em Miami.

A prisão se deu por suspeita de participação em um esquema de pagamento de propinas a dirigentes do BRB, banco controlado pelo governo do Distrito Federal, em troca de recursos para a construção do hotel.

Figueiredo permaneceu 17 dias no centro de detenção Krome, em Miami, e depois cumpriu medidas cautelares na Flórida por 2 anos. A ação judicial relacionada ao hotel foi encerrada em 2021.

“Gastei uma fortuna de advogados e fiquei no limbo empresarial, com contas bloqueadas”, declarou ao UOL. “Este caso aí foi minha ‘preparação’ para enfrentar o que passo hoje”, afirmou.

Segundo o portal, Figueiredo vem facilitando o acesso de Eduardo Bolsonaro a políticos norte-americanos.

O relacionamento de Figueiredo com a família Trump começou há mais de uma década. Ele afirma ter sido apresentado ao presidente norte-americano por Ivanka Trump, filha do republicano.

Segundo ele, o encontro se deu “talvez em 2012”, em um almoço no campo de golfe da família Trump na Flórida.

“Ele falou comigo rapidamente até que ela disse que eu era neto do ex-presidente do Brasil. Então ele imediatamente ficou interessado, sentou e ficamos falando sobre política. Já naquela época ele estava claramente mais interessado em política do que em negócios”, disse.

Figueiredo é neto do general João Batista Figueiredo (1918-1999), último presidente do Brasil na ditadura militar (1964-1985).

Fonte: https://www.poder360.com.br/poder-brasil/aliado-de-eduardo-bolsonaro-paulo-figueiredo-foi-socio-de-trump/

Ex-comandante da Aeronáutica diz ao STF que ataques nas redes no governo Bolsonaro tinham intenção de que mudasse 'postura legalista'

n0718 Em depoimento no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira, o ex-comandante da Aeronáutica Carlos de Almeida Baptista Junior afirmou que passou a receber diversos ataques nas redes sociais e em alguns veículos de comunicação no fim de 2022, depois de se negar a apoiar uma tentativa de golpe de Estado. Baptista Junior foi ouvido como testemunha da ação penal que julga réus do chamado "núcleo 4" da trama golpista.

Eu não tenho dúvida que os [ataques] que foram direcionados a mim e ao general Freire Gomes [ex-comandante do Exército] tinham em grande parte o intuito e que mudássemos a nossa postura legalista — disse após questionamento da Procuradoria-Geral da República.

O ex-comandante voltou a dizer que foi o ex-presidente Jair Bolsonaro que lhe repassou um relatório do Instituto Voto Legal (IVL) que questionava a lisura das urnas eletrônicas utilizadas nas eleições. Ele pontuou, ao ser questionado, que recebeu muita pressão e ataques nas redes sociais, ataques que, segundo ele, ocorrem até hoje. O militar foi ouvido como na condição de testemunha de defesa do ex-major do Exército Ailton Barros.

Em maio, Baptista Junior e Freire Gomes foram ouvidos como testemunhas de acusação na ação penal do chamado "núcleo 1" da trama golpista, que tem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como um dos réus. Os dois confirmaram terem participado de reuniões nas quais Bolsonaro discutiu medidas para tentar reverter o resultado das eleições presidenciais.

Fonte: https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2025/07/15/ex-comandante-da-aeronautica-diz-ao-stf-que-ataques-nas-redes-no-governo-bolsonaro-tinham-intencao-de-que-mudasse-postura-legalista.ghtml

Justiça decreta prisão preventiva de técnico que facilitou ataque à C&M

n0714 A Justiça de São Paulo decretou nesta 6ª feira (11.jul.2025) a prisão preventiva de João Nazareno Roque, técnico de TI de 48 anos que colaborou no ataque hacker à prestadora de serviços C&M Software. O golpe causou prejuízo estimado de R$ 800 milhões por meio de transferências fraudulentas via Pix realizadas na madrugada de 30 de junho de 2025.

Roque estava em prisão temporária desde 3 de julho, quando foi preso pela Polícia Civil de São Paulo por fornecer credenciais de acesso ao sistema da C&M Software, empresa que conecta bancos menores e fintechs ao Pix do Banco Central.\

À polícia, Roque disse que os hackers envolvidos no ataque sabiam onde ele trabalhava e 1 deles o abordou em um bar. O técnico relatou que só se comunicava com os criminosos por celular e que trocava de aparelho a cada 15 dias para não ser rastreado. Ele disse ainda ter recebido R$ 5.000 no início e, depois, mais R$ 10.000 em dinheiro.

A defesa de Roque argumenta que ele foi enganado. O advogado do suspeito, Jonas Reis, disse ao Fantástico, da TV Globo, que o homem “serviu de fantoche” e “não sabia desse golpe multimilionário”.

Na madrugada de 30 de junho, criminosos acessaram o sistema da C&M com as credenciais do funcionário. Os invasores realizaram transferências em massa da conta do BMP para dezenas de destinatários.

A maior parte dos R$ 800 milhões foi direcionada para 3 instituições de pagamento —Transfeera, Nuoro Pay e Soffy— que foram suspensas cautelarmente do Pix pelo BC. O restante foi distribuído entre mais de 20 participantes do sistema.

Roque trabalhava na C&M desde 2022 e anteriormente atuava como eletricista. A empresa foi homologada pelo BC em 2001 para integrar instituições financeiras ao sistema de pagamentos e é uma das 9 empresas autorizadas no país para essa função.

Fonte: https://www.poder360.com.br/poder-justica/justica-decreta-prisao-preventiva-de-tecnico-que-facilitou-ataque-a-cm

Preso por ataque hacker milionário ganhou R$ 9 mil em Auxílio Emergencial

n0706 O operador de TI da C&M Software João Nazareno Roque, de 48 anos, recebeu R$ 8.950 de Auxílio Emergencial em São Paulo de abril de 2020 a outubro de 2021, além de mais uma parcela em janeiro de 2022, mostram dados oficiais do Portal da Transparência compilados pela coluna. Os valores mensais variaram de R$ 250 a R$ 3 mil.

João Nazareno Roque foi preso pela Polícia Civil de São Paulo (PCSP) no bairro Parada de Taipas, na zona norte, na noite de terça-feira (3/7), suspeito de desviar ao menos R$ 541 milhões num ataque hacker considerado a maior invasão cibernética do Brasil. A fraude pode chegar a R$ 3 bilhões.

O insider confessou ter concedido acesso a dados sigilosos do Banco Central (BC) a criminosos, os quais o teriam aliciado. Em depoimento, disse também que teria recebido R$ 15 mil para repassar as senhas aos hackers.

No Linkedin, João Nazareno Roque se identifica como desenvolvedor back-end junior. Também diz ter 20 anos de experiência como eletricista predial e residencial, leitura e interpretação de projetos no AutoCad, entre outras funções.

O desenvolvedor relata na rede social que quis mudar de vida. Por isso, entrou num curso superior e afirma que busca se recolocar no mercado de trabalho em áreas que considera paixões profissionais.

João Nazareno Roque - ataque hacker

Sobre o ataque hacker

O ataque ocorreu por meio da invasão aos sistemas da C&M, empresa terceirizada de instituições financeiras e responsável pela mensageria com o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB). Isso engloba o ambiente de liquidação do Pix, sistema de transferências e pagamentos instantâneos criado pelo Banco Central (BC) em 2020.

Assista ao vídeo da prisão dele:

Segundo a PCSP, as investigações sobre o ataque hacker apontaram que Nazareno facilitava “que demais indivíduos realizassem transferências eletrônicas em massa, no importe de R$ 541 milhões, para outras instituições financeiras”. Isso ocorreu após passar a senha a operadores do esquema.

A corporação continua as investigações para identificar e prender outros suspeitos de envolvimento no ataque hacker. Existe, também, outro inquérito sobre o caso, instaurado pela Polícia Federal (PF).

Já o BC determinou o desligamento das conexões da C&M com instituições afetadas, como medida preventiva. A BMP informou que o ataque atingiu apenas recursos de sua conta reserva no BC e que nenhum cliente foi prejudicado.

Fonte: Preso por ataque hacker milionário ganhou R$ 9 mil em Auxílio Emergencial | Metrópoles

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